PORQUE
NÃO ABRIRAM A “CAIXA PRETA” DO BNDES? A “ESQUERDA” FEZ EXATAMENTE O MESMO
CAMINHO DA DESORDEM E CORRUPÇÃO QUE A DIREITA FAZ OFICIALIZADA. MEU PAI DIZIA: “QUEM
MEXE COM BANQUEIRO, SABE QUE OU É CARPINTEIRO OU LADRÃO”.
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
Muito se discute sobre o impeachment, mas o cerne da
questão, que é o orçamento da União, não é de fácil entendimento do leigo este
deveras nebuloso. O orçamento enviado ao Congresso pela presidente Dilma
Roussef ocorreu de maneira ilegal, previa uma deficiência de 30,5 bilhões de
reais.
A discussão era de que o governo afirmava ter que gastar,
em um ano, quantia bem maior que a arrecadada, e praticamente transferia ao
Congresso a solução do problema.
Esse mesmo governo (e o antecessor) transferiu para o
BNDES, em títulos públicos e em cinco anos, cerca de 300 bilhões de reais. Aqui
ficou uma nebulosa para a população é que o tesouro paga uma taxa de juros
remuneratória a esses títulos de 9,5% ao ano, e o BNDES empresta esse dinheiro
a apaniguados nacionais ou estrangeiros a algo como 4%, que corresponde à TJLP
(taxa de juros em longo prazo).
A mídia de truste, ou seja: a que monopoliza 80% da
população, descuida-se de dar ênfase as crescentes dificuldades econômicas, que
continuarão a recair sobre uma população cada vez mais combalida pela carga
tributária.
Carga cada vez mais longe de ser devolvida em justos
benefícios, e consumida em grande parte por uma máquina estatal usada por um
partido e um grupo ideológico que ocuparam o governo, com o firme propósito de
“levar vantagem”, repetindo exatamente o que a direita sempre fez.
Os escândalos envolvendo Petrobrás e Eletrobrás, no grupo
das ações criminosas, apuradas pela operação Lava-Jato, ainda não atingiu o seu
principal alvo, o BNDES. Meu pai dizia; “Quem mexe com banqueiro sabe que ou é
carpinteiro, ou é ladrão”.
Porque não abrem a “caixa preta” do BNDES e mostrem para
a população os nomes dos milhares de beneficiados, com projetos que não saíram do
papel, ou superfaturados, propinado e açambarcado dos cofres da nação?
Tudo indica o que se esconde no BNDES, algo ainda mais
expressivo do que tudo aquilo que vem escandalizando a nação. Hoteleiros estão envolvidos,
a Construtora Odebrecht aqui dentro, ou seja: o governo da Venezuela lá fora. Todos
colocaram no bolso os 300 bilhões remunerados a 9,5% e emprestados a 5%.
A liberação desses recursos foi lastimável. Como nos
empréstimos a Angola e a Cuba, é muitas vezes secreto. Eike Batista — R$ 10 bilhões;
Marfrig — R$ 3,5 bilhões; Governo de Cuba (Porto de Mariel) — 3,5 bilhões; Governo
da Venezuela — 11,5 bilhões; Governo da Nicarágua — 4 bilhões; Governo da
Argentina — 4 bilhões e Governo de Angola — 10 bilhões. Dinheiro que o
brasileiro jamais terá de volta – ficará por conta do velho ditado, “devo não
nego, pago quando puder”.
Agora
sabemos por que o dinheiro sumiu. Os bilhões escamoteados pelo governo da “petista”
Dilma Rousseff, copiou tudo aquilo que nos sempre contestamos.
100
anos de República, ainda persiste a máxima de que somos colonizados,
explorados, e silenciosos.
A
lisura o respeito ao dinheiro público é a primazia do dirigente. E as mentiras infantis de Lula declarando que
ganhou centenas de milhares de reais por palestras que não valem um tostão
furado? A não ser por aquela voz rouca, que o diferencia dos demais.
Essa gente, brincou de fazer
política, deram um espetáculo de incompetência, tamanho o malogro da sua
política econômica, principal pilastra de uma nação, que precisa se
auto-financiar para investir na saúde, educação e moradia.
Foi muito fácil tirar dinheiro de um
lado e atirar como néctar em 50 milhões dos contemplados do Bolsa família. Foi
fácil, enganar, o hipossuficiente. Ademais o brasileiro é bondoso, generoso,
pacifico e acredita em “Papai Noel”.
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