Titular: Helio Fernandes

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

(REPRISE DAS MATÉRIAS MAIS ACESSADAS)
HELIO FERNANDES
Publicada em 22.07.15 

Bretton Woods verdadeiro 

PARTE FINAL

Em julho de 1944, com o fim da guerra se aproximando, (acabaria menos de 1 ano depois em 8 de maio de 1945) os EUA perceberam que era importante vencer a guerra, só que mais importante ainda era dominar a economia do mundo.

Esse Bretton Woods foi convocado por 44 países. Liderado pelo economista britânico, John Maynard Keynes, que fazia desfazia, já tinha até nome da nova moeda, que teria curso universal. Seu nome: BANCOR, com garantia do metal OURO. Mas os EUA estavam longe dessa ideia, convencidos e certíssimos, que acabada a guerra, viria o choque inevitável com a União Soviética.

A ideia e obcessão americana, era criar um sistema econômico e financeiro, com o DÓLAR como moeda única de troca para o mundo inteiro. Pela primeira vez a moeda de um país seria utilizada, OBRIGATORIAMENTE para toda e qualquer operação, fosse onde fosse. Keynes ficou surpreendidíssimo, não acreditou nem aceitou.

Os representantes dos EUA, na conferência-encontro, apelaram para Roosevelt, disseram textualmente: “Presidente, se deixarmos criar essa nova moeda, perderemos tudo o que ganhamos com a guerra”.

Roosevelt perguntou apenas: “Marcar encontro co Churchill e pedir a ele para demover Maynard e convencê-lo que a paz e a garantia do mundo, dependem do DÓLAR como moeda universal”.

Não disseram a ale mas o Chefe de Gabinete e o próprio General Marshall: “Pode garantir que aceitaremos o “LASTRO” do ouro, não vamos cumprir mesmo”. 

Roosevelt-Churchill 

Conversaram dias em Londres mesmo, Roosevelt “explorou” o lado mais vulnerável do Primeiro Ministro: o horror por Stalin e pela União Soviética. Quando Roosevelt se convenceu de que não ganharia a guerra sem os dois, teve que “dobrar” Churchill, que afinal aceitou.

E nas Conferências de Yalta e Teerã, Roosevelt, Stalin e Churchill apareceram juntos e cordialmente (?) por causa da argumentação do presidente dos EUA. John Maynard Keynes, como grande economista oficial, não resistiu, jogou no lixo o BANCOR, fez tudo o que o Primeiro Ministro pediu, usemos a palavra correta, MANDOU. 

O DÓLAR papel pintado 

O general Marshall que comandou a guerra e cuidou também da parte econômica e financeira, teve a percepção ou a intuição correta: terminada a Segunda Guerra, viria o confronto com a União Soviética. Era a chamada “Guerra Fria”, o fim da União Soviética.

Se os EUA não tivessem inundado a Europa com esse DÓLAR que não custava nada para eles, em vez de Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental, haveria uma Europa totalmente dependente da União Soviética.

Os EUA montaram estados do “Meio Oeste”, fabricas que durante 24 horas trabalhavam imprimindo esse dólar que era desejado no mundo. Saiam das máquinas, iam direto para o Forte Knox, de lá eram transferidos para a Europa. O primeiro pacote de dólar falso que chegou à Europa, era de 150 BILHÕES. Faziam questão de não economizar, afinal era baratíssimo, só ligar as máquinas e imprimir. 

A Guerra Fria, mais cara do que a própria guerra 

O custo, em números, foi colossal. Existem livros com levantamentos espantosos sobre o desperdício de dinheiro. Para os EUA era só imprimir. A União Soviética foi a primeira a ir ao espaço, embora não tivesse chegado à Lua. Também construiu o primeiro submarino nuclear, bem antes dos EUA. Mas não conseguiam fazer um liquidificador. E o automóvel que construíram, o Lada, tinha autonomia de no máximo 10 quilômetros ou enguiçava. 

 Tinha um estoque fantástico de armas as mais sofisticadas. Não resistiu, quando o gasto militar PASSOU DE 70 por cento do orçamento, não suportaram, a União Soviética desapareceu na véspera do Natal de 1991. Irã e Iraque travaram guerra durante 2 anos, todo o armamento usado pelos dois países, vinha do cambio negro com o que existia na União Soviética.

1 ano depois da União Soviética deixar de existir, a revista Forbes, fez levantamento sobre as 100 maiores fortunas do mundo, 11 eram da ex União Soviética.  (Hoje “exilados” na Europa, donos de clubes de futebol e até da NBA dos EUA. Sabiam de tudo, “fugiram”, com os bens, são amigos de Putin, lógico, ele era da KGB). 

Fogos de artifício pelos 70 anos 

Deturpam deslavadamente os fatos, afirmam o que não sabem e o que nem existiu. Textual, publicado agora nessa “glorificação” de Bretton Woods: “Em 1944, a diplomacia brasileira teve papel relevante nessa conferência, maior do que a sua economia”.

E insistem: “Sem a França, a Alemanha e Japão, e sem a participação da União Soviética, o Brasil se destacou. E os EUA se voltaram para a América Latina”. Tudo inverdade e desinformação. 

PS – Em Bretton Woods 1944, só estavam presentes dois brasileiros, apesar de moços, já mortos. Um jornalista, grande amigo do repórter, me contou histórias maravilhosas, que desenvolvi. 

PS1 – O outro, diplomata começando a carreira, (era Terceiro Secretário) saíra da turma inicial do Instituto Rio Branco, em 1941. Mais tarde, importante e poderoso, me processou pelo que escrevi, perdeu duas vezes. 

PS2 – A União Soviética não foi convidada, claro, era tudo contra ela. E os EUA não se voltaram para a América Latina, queriam “operar sozinhos”, dessa forma se transformaram na potência atual. 

PS3 – Se tivessem que pagar pelo Plano Marshall e pelo que foi gasto na “Guerra Fria”, já teriam ido à falência, como a União Soviética.

FIM
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A falsa hipossuficiência no processo do trabalho
 (...) Um dos erros apontados por especialistas em questões do judiciário, foi a JT ter canonizado o trabalhador perante a justiça forjando-o de hipossuficiente. Existe uma diferença entre desconhecer a lei, e outra a de você se recusar a aceitá-la, por entender que é melhor e em seu beneficio. São temas colidentes, hipossuficiência e livre arbítrio.

ROBERTO MONTEIRO PINHO
31.08.15
                                                   
Já não são poucos os juristas do universo laborista que defendem o fim da hipossuficiência no processo do trabalho. Um dos pontos nevrálgico neste quadrante jurídico é o controle que o juiz exerce sobre os atos das pessoas. O reflexo desse instituto reside justamente quando o juízo induz o trabalhador a não aceitar acordos, por entender que o valor estaria abaixo do ideal. Quando não pouco, força situações de constrangimento em questões onde praticamente obriga o empregador a causa afeta, compelindo-o ao pagamento de um valor inexistente, dado como final da causa.

O juízo não se responsabiliza pelas consequências. E se a empresa fechar as portas em breve e o acordo que deixou de fazer vira “zero”? Qual será então na realidade o papel do advogado numa corte trabalhista? Estariam ali como meros coadjuvantes do estado/juiz. Embora necessário para efetivação da justiça? Faço lembrar uma frase do competente jurista Célio Borja, “Isso é ciumeira de juiz”.

Ao contrário do que se imagina o enfraquecimento do trabalhador e o que o torna refém da justiça estatal, por sua vez do juiz, está na introdução à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Aqui estão registradas as definições de empregado, empregador e grupo econômico. Indica o princípio do contrato realidade, fundado na falsa ideia de que todo trabalhador adulto é hipossuficiente, vítima de desenvolvimento mental retardado, situação que lhe assegura tutela vitalícia do Estado em assuntos relacionados ao contrato de trabalho.

Aos 18 anos torna-se capaz de direitos e obrigações para os atos da vida civil, exceto, porém, no que se refere à condição de empregado. Ele se torna presa, como na tática da “tarântula”, que envolve sua caça, para poder aplicar seu violento veneno. Isso me faz lembrar a mensagem da letra de “Luzes da Ribalta”, (...) Se o ideal que sempre nos acalenta. Renascerá em outros corações. Evidente... Comprovadamente o que não acontece.

Em 2011, R$ 14.758 bilhões; em 2012, R$ 18.632; em 2013, R$ 24.248, em 2014, R$ 16.322, no total, em apenas quatro anos, de quase R$ 74 bilhões. Pouco, menos de 20% do total do passivo de R$ 400 bilhões.

Desde a sua origem (Tribunais Rurais), a especializada só começou a se projetar no cenário jurisdicional na década de 60. E ganhou maior impulso com a Constituição de 1988. O primeiro Relatório Geral elaborado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi divulgado em 1967, reunia informações referentes ao quinquênio 1963-1967. No período de cinco anos a Justiça do Trabalho recebeu, nas Juntas das antigas oito regiões, 1,5 milhão de processos, julgados quase na mesma quantidade.

Os tribunais regionais receberam 91 mil e o TST, 45 mil. No total deram entrada, nas três instâncias, 1,669 milhão, sendo julgados 1,604 milhão. São números que estão nos arquivos do TST. A Justiça do Trabalho era modesta, mal instalada e suas instalações inadequadas afetava a imagem e o funcionamento da Justiça.

Um dos erros apontados por especialistas em questões do judiciário foi a JT ter canonizado o trabalhador perante a justiça forjando-o de hipossuficiente. Existe uma diferença entre desconhecer a lei, e outra a de você se recusar a aceitá-la, por entender que é melhor e em seu beneficio. São temas colidentes, hipossuficiência e livre arbítrio. Embora tenha origem na igreja de Agostinho, seu uso não é litúrgico, o juízo quando deixa o ator, livre para decidir, indicando tão somente quais são os seus direitos, cumpre seu papel na conciliação.

Ademais é um desrespeito aos advogados, enfraquecendo-os, impondo superioridade a ponto de inibir acordos, deixando judicializar a ação, coisa que abomino. Sem acordo, o processo toma forma altamente nociva a própria estrutura justiça, que debilitada, sabe-se, não está em condições de oferecer o “acesso a justiça”, tão aclamado pelos atores internos do judiciário.

Hoje, emerge um “passivo oculto”, de bilhões, derivado da combinação de julgados do Supremo Tribunal Federal e do TST, que elevou em 36%, com efeito retroativo, o índice de correção monetária. Em suma: quem não paga 10 não pagará 15.



sábado, 29 de agosto de 2015

(REPRISE DAS matérias mais acessadas)
HELIO FERNANDES 
Publicada em 22.07.14

Bretton Woods 70, Bretton Woods 44 

PARTE – I

Inacreditável que supostas, presumidas ou assumidas sumidades do setor econômico, confundam as duas datas. E muitos desses personagens não apenas influenciam o setor econômico, mas são também economistas. Nenhum país, a não ser os Estados Unidos pode fazer festa para comemorar esses 70 anos.

Eu não estive em Bretton Woods em 1944, embora já fosse Secretário-Adjunto da revista “O Cruzeiro”. E a revista ainda caminhava discreta e lentamente para ser a mais importante e de maior tiragem de todos os tempos. 

Só em 1947 a revista chegou a espantosos 750 mil exemplares semanais, tiragem não alcançada nem mesmo por jornais e revistas de hoje.

Nessa época, o Brasil tinha a metade da população, e ainda não existiam as assinaturas. Quem quisesse ler a revista tinha que comprar nas bancas. Esses 750 mil exemplares de 1947, (há 67 anos), hoje corresponderiam a mais de 2 milhões e 500 mil exemplares semanais. Isso se a revista mantivesse a qualidade profissional, editorial e jornalística de 1947.

Em julho de 1944, (mês e ano do encontro de Bretton Woods), o Millôr com 22 anos, revolucionou a revista e o próprio jornalismo lançando, o que chamou de “Pif-Paf”. Eram duas páginas centrais, com texto e desenho inacreditáveis, maravilhosos, usem as palavras que quiserem, pois todos se entusiasmaram, o “Cruzeiro” foi atingido números elevadíssimos, cada vez maiores.

Logo vieram outros jornalistas praticamente desconhecidos, que se destacaram, obtiveram enorme sucesso. Só que o sucesso jornalístico é quase a véspera do fracasso, o contrário também é rigorosamente verdadeiro.

Isso durou 20 anos, o próprio Millôr foi demitido sumariamente. Escreveu matéria normal sobre religião, o Cardeal se revoltou, pediu a Assis Chateaubriand, dono da revista, para demiti-lo. Foi atendido imediatamente.

Da mesma forma como subiu, a revista desceu, foi caindo, caindo, até chegar ao chão em matéria de tiragem, e logo desapareceu. Quase todos foram para outros lugares. Este repórter já estava no “Diário de Notícias”, comecei a fazer coluna e artigo diários, coisa que jamais alguém tentou em qualquer parte do mundo.

Isso durou 50 anos, o Millôr me identificava assim: “Não posso passar sem ler diariamente tuas colunas e artigos, mas só um jornalista maluco, faz sem interrupção, um trabalho como esse”.

E na revista, a “liberdade de imprensa”, era a “liberdade do proprietário” e não da coletividade. Mas li e estudei o assunto a fundo. 

SEGUNDA-FEIRA,  PARTE II
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FERNANDO CAMARA
29.08.15

E Michel balança entre governo e governo (o seu)
Em meio a todas as confusões na Câmara, o vice-presidente Michel Temer e seu grupo dão um "tranco" no governo, ao deixar a coordenação política. A notícia de que ele cansou surtiu algum efeito, com os petistas se desdobrando no fim de semana em declarações de apoio e elogios ao trabalho de Temer. Não deu certo.

O problema chegou ao ponto em que juras de amor não resolvem. É preciso atitude. E exemplos de desgaste à imagem de Temer enquanto ele negociava em nome do governo não faltaram. Na terça-feira, o vice-presidente recebeu em sua residência (deu sinal de intimidade) empresários que representam 50 setores da indústria.
E com tudo combinado com a área econômica do Governo, tendo o ministro Gilberto Kassab presente como testemunha, concordou com a oferta anunciada pelo presidente da FIESP, Paulo Skaf, em conceder um aumento linear de 50% da contribuição sobre o faturamento. Na surdina o Governo impôs ao relator da MP 699 a manter o texto original e o aumento será entre 125% e 150%.
O relator, senador Eunício Oliveira, o bom sogro, concordou em deixar de fora do aumento da contribuição as empresas de comunicação... Globo... Record... Veja

Nas conversas informais, entretanto, ministros tentam convencer interlocutores que está tudo bem, como quem diz que o céu é rosa-pink. Kassab, por exemplo, na casa de Temer, falou comigo: “Estamos todos unidos, vamos seguir juntos.” Um empresário retrucou: “Nós estamos todos unidos, mas hoje, nós só não concordamos com a liderança e com a condução DELA”... Rssss

Michel agora vai tratar de consolidar sua posição de líder dentro do PMDB e aguardar o desenrolar da crise. E Aloizio Mercadante que cuide do varejo (cargos e emendas). Pior oras Dilma.

Enquanto isso, o PIB ó...

PIB do segundo trimestre será anunciado esta semana e promete ser mais uma notícia ruim para o governo, uma vez que a expectativa é de retração ainda maior, em torno de -1,5%. Durma-se com um barulho desses!!!  E justamente na semana em que o governo tem que fechar o Orçamento de 2916 para enviar ao Congresso na segunda-feira, 31/08. Mais arrocho virá e mais para frente, nada indica melhoria da atividade econômica.

Agropecuária sem sucesso em 2017

Bancos não cumprem o seu papel social, os agropecuaristas vêm encontrando muitas dificuldades em obter empréstimos dos bancos oficiais.

E nas ruas...

As manifestações da quinta-feira deixaram explícito que nem aqueles que desejam a permanência de Dilma estão favoráveis à política econômica. Faixas com críticas a Joaquim Levy foram recorrentes.
Isso é Sério!
Gilmar Mendes pediu esclarecimentos .
Podem falar ou criticar o ministro Gilmar Mendes, mas ele cumpriu o seu dever de magistrado ao pedir que o MP e que Polícia Federal investiguem e esclareçam a origem dos recursos duvidosos da campanha eleitoral do PT em 2014. Ao que tudo indica, a briga no TSE está apenas começando.
Muda Brasil! Nas mãos de dois
As ações de milhares nas ruas e das ações judiciais e policiais promovidas pela Lava Jato, irão mudar o país. Mas dois brasileiros, José Dirceu e Eduardo Cunha podem zerar a corrupção e mudar o Brasil, basta falarem.
No Supremo Tribunal Federal (STF), pelo menos vinte e dois processos têm como parte o Deputado Federal Eduardo Cosentino da Cunha PMDB/RJ. Ora como autor, ora como réu.
E a Lava Jato, hein?
Hamilton Padilha, se ele falar...




sexta-feira, 28 de agosto de 2015


HELIO FERNANDES    
Publicada em 09.09.14

Mocissimo, meu primeiro trabalho jornalístico importante, foi cobrir a constituinte de 45 que discutiu, votou e promulgou a Constituição de 46. Eu era secretário-adjunto de "O Cruzeiro", o cargo de editor ainda não chegara ao Brasil. Foi trazido pelo notável jornalista Pompeu de Souza, que morou anos nos EUA e na Inglaterra.

Comecei praticamente toda uma geração de políticos, de varias tendências, mas inegavelmente superiores aos de agora. Naturalmente com as exceções de praxe. Fiz ótimo relacionamento, construí pontes e amizades. Um deles, o então deputado Juscelino Kubitschek. Em 1950 foi eleito governador de Minas,em 1954, candidato a presidente.

Um dia me telefonou Horácio de Carvalho, diretor-proprietário do Diário Carioca,jornal que eu dirigiria mais tarde. Queria me convidar para almoçar no seu apartamento da Avenida Atlântica, a pedido do governador Juscelino Kubitschek.

O então governador já candidato a presidente pelo PSD, o maior partido brasileiro, que não chegou a completar a maioridade, assassinado pela ditadura em 1964. Juscelino queria me convidar para dirigir a comunicação da sua campanha presidencial.

Mas antes me avisou e preveniu: "Hélio, não temos dinheiro para nada, se você aceitar, será o único no comitê, junto com o presidente, embaixador Negrão de Lima". Respondi imediatamente: "Governador, correr e percorrer o Brasil todo, durante um ano, é proposta irrecusável". JK ficou satisfeitíssimo, eu também.

Logo depois da morte de Vargas (suicídio politicamente genial como chamei sempre, desde o dia seguinte da tragédia) JK pediu audiência ao vice que assumira, Café Filho: " Presidente vim lhe comunicar que serei candidato a presidente". Café Filho agradeceu e respondeu: "Não terei candidato, ficarei neutro". Mas logo lançava o nome do general Juarez Távora, Chefe da Casa Militar.

A campanha foi excelente, conhecemos "grotões e igarapés", como Tancredo Neves definiria depois. JK ganhou muito bem, apesar da máquina governamental ser jogada totalmente no propósito de eleger o general. Antes de posse vieram os dois golpes de 11 de novembro de 1955. Um para não dar posse ao vencedor, e o outro para refender a vontade do eleitor.

Reconhecida sua vitória e com a posse garantida, JK resolveu viajar como "presidente eleito e ainda não empossado". Marcou a viagem para 2 de Dezembro, me falou "Hélio, vou viajar, apenas eu e mais três pessoas. (Dois do Itamarati). Quero convidar você para ir".

Aceitei, claro,mas disse a Juscelino: "Presidente, é lógico que aceito, mas sou jornalista, e o senhor é a grande noticia. Por isso quero ficar sempre ao seu lado". O presidente riu e garantiu: "Você saberá de tudo o que acontecer no Brasil enquanto viajamos, aqui você verá e saberá de tudo, na hora".        
Viagem maravilhosa, não há dinheiro que pague. Fomos recebidos por reis, rainhas, presidentes e primeiros ministros. Começamos pelo presidente Eisenhower, que se recuperava de um enfarte na bela Ilha de Key West.

JK-Salazar 

Não vou contar a viagem maravilhosa, apenas o que está atualíssimo, 59 anos depois. Fomos recebidos então pelo ditador, no belo palácio presidencial. Muita gente, mas num relâmpago, os dois ficaram sozinhos e eu ao seu lado.

Salazar então disse a JK: ”Presidente, se o senhor quiser governar todo mandato, não faça reforma cambial, nem se descuide do Banco Central”. Foi surpreendente. Mas logo as pessoas se aproximaram, a conversa que poderia render muito mais, acabou.

Ficamos algum tempo circulando, fomos embora. No carro JK me perguntou: “Helio, o que o presidente Salazar estava querendo dizer?”.

Resposta do repórter: “Presidente, Salazar é um ditador, Ministro das Finanças nomeado pelo presidente, general Carmona, que ele derrubaria. Mas antes disso, era um respeitado professor de Finanças da Universidade de Coimbra”.

JK ficou visivelmente preocupado, e não apenas durante a viagem. 
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 FERNANDO CAMARA
28.08.15
E a Lava Jato, hein?
Hamilton Padilha, se ele falar...
IS e COFINS, Empresários – ATENÇÃO

A exemplo das artimanhas que diminuíram Bolsas Sociais sorrateiramente como o FIES e Seguro desemprego, é tramado nas madrugadas da Esplanada o aumento percentual das contribuições de PIS e COFINS.

Um corredor para Janot, uma decisão para Michel e para quem é empresário mais impostos

Senado sob holofotes

A sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta quarta-feira, e a votação prevista para o mesmo dia no plenário do Senado prometem ser os fatos mais importante da semana. A aposta é a recondução por larga margem de votos. Afinal, os senadores não querem que manifestantes substituam "fora Dilma" por "fora Renan", jogando a crise no colo deles. 

A tendência pró-Janot está longe de representar uma unanimidade. Ele enfrentará um verdadeiro corredor polonês, graças ao senador Fernando Collor. Collor promete sentar-se na primeira fila da Comissão de Constituição e Justiça para constranger Janot. O senador foi denunciado junto com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Só Cunha e Collor? Cadê os outros? 

Para Cunha ser considerado réu o STF tem que acolher a denúncia encaminhada pelo MP. Cunha acelera a construção de alianças políticas e midiáticas no sentido de intimidar a Corte a comprar uma briga com o Executivo. Quanto a Collor, se permanecer neste mundo, não há jeito de escapar do banco dos réus. Mas só o Sobrenatural de Almeida pode esclarecer as motivações políticas que impediram o chefe do MP de encaminhar todos os denunciados de uma só vez, e restringir a denúncia a apenas dois, justamente às vésperas da sua sabatina no Senado. São mais de 40! Mistério sempre há de pintar por aí.

Cunha divide opiniões

O presidente da Câmara manteve o ar de irônico e aguerrido, costurando alianças... Com a Força Sindical, Evangélicos e até nas entrevistas. Resta saber quanto tempo manterá a fleuma. Renan passou por situação semelhante, submergiu. Em 2007, suportou 210 dias de desgaste e 14 capas de Veja. Largou a presidência da Casa apenas quando obteve a certeza de que manteria o mandato. Reorganizou forças e voltou por cima. Está semana estará à frente das negociações da chamada agenda Brasil ou plano Renan.

Cunha não é o problema

 A estratégia de Eduardo Cunha é diferente daquela adotada por Renan. Se o deputado puder, irá para cima de seus adversários. Ele, porém, não é o problema que assola o governo. A principal equação de Dilma hoje é como sair da paralisia. 157 mil postos de trabalho encerrados em julho, aumento da inflação, diminuição dos investimentos e falta de confiança, o Brasil precisa de um Governo que resolva os seus problemas e recupere nossa confiabilidade.

Análises equivocadas

Jornalistas insistem em afirmar que ele, Cunha, determina a pauta da Câmara, e a chamam de “Pauta Bomba”... Não é! Cada item que é levado à pauta do Plenário é discutido e votado na reunião do Colégio de Líderes, cada um tem um voto (seja partido grande ou pequeno), e como o Governo se tornou minoria e os beneficiados (o povo) se tornaram maioria, a maioria do Líderes tem concordado em votar itens de interesse e de apelo popular, principalmente os que mobilizam. E assim a popularidade do Governo desce a ladeira, enquanto o Congresso tenta angariar alguma simpatia popular.

Embora Cunha não esteja demissionário, ele ainda tem apoios na Casa para se segurar no cargo, os políticos já conversam sobre a lima de sucessão.
Na vacância da presidência da Câmara:

1. O primeiro vice-presidente, deputado Waldir Maranhão PP/MA, enfrenta dois inquéritos no STF onde é acusado de lavagem de dinheiro no ano de 2013.

2. Maranhão foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef, condenado por lavagem de dinheiro e investigado por outros crimes na Lava-Jato, como um dos deputados que recebeu dinheiro por meio da empresa GFD, usada pelo doleiro para distribuir propina a políticos.


3. O segundo vice-presidente é o deputado Giacobo, do PR do Paraná, que não está enroscado na Lava Jato.Caso chegue ao topo, apenas poderá presidir nova votação para a escolha de um novo presidente.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

EM 1940/41, HITLER MANDOU DESTRUIR PARIS, O MUNDO SE PERGUNTAVA: “PARIS ESTÁ EM CHAMAS?”. AGORA A CORRUPÇÃO CHEGANDO MAIS PERTO É O BRASIL, “O PLANALTO ESTÁ EM CHAMAS?”.

HELIO FERNANDES
publicada em 05.12.14

Em 1940, sem um tiro, Hitler tomou Paris, entrou como conquistador na cidade símbolo do mundo. Formados dois grupos, os “colaboracionistas” e os “resistentes”, estes liderados por Mitterrand, que seria depois duas vezes presidente pelo voto direto. De 1981 a 1988, daí a 1993, ia conquistar o terceiro mandato, veio o adversário invencível, o câncer, morreu sem a vitória.

Em 1941, o Marechal Petain, “herói” na Primeira guerra, “vilão” na Segunda, fugiu e organizou em Vichy um governo nazista. Nomeou Primeiro Ministro o ultra-comunista Pierre Laval, que acabaria como traidor, enforcado.

Nesse mesmo ano, no fim de 1941, Hitler foi pessoalmente a Paris, chamou o general comandante. Ordenou: “Destrua a cidade, quero ver Paris ardendo em fogo, não pode sobrar coisa alguma”. Naquela época a informação era precária, e ainda mais com todos os jornais e revistas fechados, só se ouviam e passavam para o exterior, sussurros e não informações.

(O Fígaro, Le Monde, Le Parisien, a maior revista do mundo, “Paris Match”, na qual eu com 13 anos já me acostumava a admirar o extraordinário fotografo, Cartier-Bresson, que depois republicaria muito na revista “O Cruzeiro”. Todos os jornalistas convocados).

O mundo, perplexo, se perguntava: “Paris está em chamas?”. Quase, mas ninguém sabia que o general-comandante nazista teve um momento de grandeza, desprendimento, generosidade, não acendeu a última centelha que destruiria aquilo que não poderia ser reconstruído.

Paris sobreviveu, Hitler muito longe, já estávamos em 1942, ele tentava avançar e conquistar a União Soviética, para implantar seu objetivo, que chamou de “Reich dos mil anos”. Mandava telefonar com insistência para Paris, as comunicações, precaríssimas, morreu sem saber que Paris estava cada vez mais viva.

Foi feito um filme maravilhoso, com o mesmo titulo da ordem de Hitler para o comandante: “Paris está em chamas?”. Com interrogação e tudo. Hoje, com um “clique”, apertando o “play” de um celular, Hitler destruiria esse templo do mundo.

O Planalto está em chamas?

Agora é a corrupção que ameaça muita gente, impede a formação do segundo governo de Dona Dilma. E mais grave ainda, agora sem muita duvida ou incerteza, repete a pergunta de 72 anos antes, apenas mudando o cenário: “O Planalto está em chamas?”.

Aparentemente, sim. Os depoimentos vão chegando cada vez mais perto dela e da legenda. E não apenas agora, com a prisão de alguns, (apenas alguns) dos que assaltaram, como quadrilha, a fortaleza da Petros. Mas remontando a história e a histeria de Pasadena, com a firmação taxativa: “Pasadena (a compra BILIONÁRIA) não existiria sem a participação da própria Dilma”.

Esse já era fato notório, pelos cargos que Dona Dilma ocupava e pelas afirmações que coinfirmavam sua autoconfissão. Cargos: Ministra de Minas e Energia, Chefe da Casa Civil, comandando o Conselho da Petrobras. Tendo portanto a ultima palavra para o que se fez de forma c-o-r-r-u-p-t-i-s-s-i-m-a em Pasadena.

“Autoconfissão”, sem direito a duvidas ou retificações: “Só assinei autorização para a operação de Pasadena, porque o relatório era falho e não tinha informações”. Em Suma: tudo o que era indispensável para vetar a negociata, que usou para autorizar.

E o empresário Gerdau, geralmente conselheiro dela, por que nunca foi interrogado? Uma vez afirmou que não examinara o assunto. Logo depois, mudava de convicção. Dizia: “O Conselho autorizou a operação”.

PT nas manchetes de jornais, acusado por receber propina. A “delação” e o medo.
Manchete da Folha: “Executivo diz ter pago propina em doações oficiais para o PT”. O Globo, denunciando e já interpretando: “Propina virou doação oficial ao PT, diz delator”. A direção da legenda, com acusações novas, usa a velha tática: “Não sabemos de nada”.

O Planalto está “intransitável” Em matéria de discussão sobre “delação premiada”. Não se pode falar do assunto nem mesmo quando Dona Dilma está ausente, existe sempre o susto de que alguém conte a ela.

Três Ministros da fazenda, e apenas um com Poder.

Deixemos um pouco de lado a corrupção, essa fogueira vai arder ainda por tanto tempo, que temos que cuidar de outros assuntos, como esse que está o título. O novo Joaquim, antes mesmo de ser empossado, afirmou publicamente: “Não admito que o tesouro repasse recursos para bancos oficiais”.

Explicação para os não iniciados. O objetivo era o BNDES, mas também outros bancos oficiais. Motivo: o Tesouro repassa ALTISSIMOS e o BNDES entrega a privilegiados juros BAIXISSIMOS. Sem que isso seja elogio, é posição altamente defensável.


Só que imediatamente, o ministro da Fazenda demitido há seis meses só que ainda não “desempossado”, poucos minutos depois afirma publicamente: “esse dinheiro é para empresários comprarem equipamentos”. Juros de 12 entregues a 4 por cento.
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SIGLAS COOPTADAS PELO PLANALTO DÃO VEXAME DE PÚBLICO E IMAGENS NO DIA 20. DILMA “DESEMPREGO”, “SÓ SEI QUE NADA SEI”. LULA-LÀ “SÓ SEI QUE NUNCA SOUBE”. DILMA E LULA-LÁ, A UNIÃO QUE DESGRAÇOU O PT.

ROBERTO MONTEIRO PINHO
27.08.15

Os militantes das centrais sindicais e organizações que estão atreladas ao governo petista, no dia 20 (quinta-feira) não conseguiu levar o número de manifestantes previstos nas reuniões preliminares da organização do Ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

Participaram das manifestações grupos do PT, MST, MTST, das centrais CUT, CTB, Intersindical e da UNE. Um complexo de organizações e siglas que em tempos de glória petista lotariam as praças e vias pública, no entanto, o resultado ficou longe do anunciado. Um fiasco!

Desgaste para as organizações, desgaste para o governo Dilma, Lula-Lá, PT boquinhas e aliados. Antes não tivessem organizado o Ato, para não ter que assistir e confirmar o esvaziamento da proposta política, anunciada durante a campanha eleitoral da presidente, e não praticada com a sua reeleição. Ainda destaco: que nas manifestações de domingo, o público era a comunidade, enquanto na quarta (20) foram as centrais adesistas ao governo Dilma, o MST e o PT.

Atos a parte, e sem contabilizar o embate entre os Poderes, tendo o Senado liderado pelo seu presidente Renan Calheiros e da Câmara o presidente Eduardo Cunha, a manifestação pró Dilma, naufragou. 

Para não ir mais longe, prefiro ficar com as declarações de uma senhora, tipicamente trabalhadora e aposentada, ao dizer que avalia um governo pelo preço da comida e dos remédios. E para isso eu dou nota “zero”, declarou ao colunista.

Como diz o velho ditado: “a voz do povo é a voz de Deus”.

Na verdade não è nada alvissareira, as cenas de isolamento para esse grupo, que está no Poder ha quase 13 anos. Os dois mandatos de Lula e o primeiro mandato de quatro anos e de sete meses de Dilma, (nem mesmo na média), daria para avaliar com um sinal positivo.

Afinal o que se fez foi “jogar a sujeira para debaixo do tapete”, e agora na faxina da Policia Federal e da Justiça Federal, está sendo descoberto, um dos maiores golpes financeiros, através da corrupção contra a maior estatal do país, a Petrobrás.

A operação Lava jato, tem um significado ímpar, eis que aprofunda a cada dia, sua investigação, e desvenda os tentáculos da sujeira, que segundo já publicado, tem a digital do ex-presidente Lula, e de outros figurões da República.

No final quem está pagando essa conta amaldiçoada é o trabalhador. Existe o desemprego em massa, (só em julho o recorde de 157 mil desempregados), demissões sem quitação das verbas trabalhistas, inadimplência nos crediários e um volume enorme de estabelecimentos comercais que fecham a suas portas, dólar disparado e o país desmoralizado no exterior. 

Tudo num claro sinal de que a crise não é mais aquela conversa fiada da “marolinha”, é sim um Tsunami. Isso sem esquecer a “dívida externa”, imantada nessa cultura do: “devo, não nego, pago quando puder”. E “sem saber de nada”.


E Lula-lá, com Dilma – a desgraçada aliança que detonou o PT.
E Michel balança entre governo e governo (o seu).

FERNANDO CAMARA
27.08.15

Em meio a todas as confusões na Câmara, o vice-presidente Michel Temer e seu grupo dão um "tranco" no governo, ao deixar a coordenação política. A notícia de que ele cansou surtiu algum efeito, com os petistas se desdobrando no fim de semana em declarações de apoio e elogios ao trabalho de Temer. Não deu certo.

O problema chegou ao ponto em que juras de amor não resolvem. É preciso atitude. E exemplos de desgaste à imagem de Temer enquanto ele negociava em nome do governo não faltaram. Na terça-feira, o vice-presidente recebeu em sua residência (deu sinal de intimidade) empresários que representam 50 setores da indústria.

E com tudo combinado com a área econômica do Governo, tendo o ministro Gilberto Kassab presente como testemunha, concordou com a oferta anunciada pelo presidente da FIESP, Paulo Skaf, em conceder um aumento linear de 50% da contribuição sobre o faturamento. Na surdina o Governo impôs ao relator da MP 699 a manter o texto original e o aumento será entre 125% e 150%.
  
O relator, senador Eunício Oliveira, o bom sogro, concordou em deixar de fora do aumento da contribuição as empresas de comunicação... Globo... Record... Veja

Nas conversas informais, entretanto, ministros tentam convencer interlocutores que está tudo bem, como quem diz que o céu é rosa-pink. Kassab, por exemplo, na casa de Temer, falou comigo: “Estamos todos unidos, vamos seguir juntos.” Um empresário retrucou: “Nós estamos todos unidos, mas hoje, nós só não concordamos com a liderança e com a condução DELA”... Rssss

Michel agora vai tratar de consolidar sua posição de líder dentro do PMDB e aguardar o desenrolar da crise. E Aloizio Mercadante que cuide do varejo (cargos e emendas). Pior oras Dilma.

Enquanto isso, o PIB ó...

PIB do segundo trimestre será anunciado esta semana e promete ser mais uma notícia ruim para o governo, uma vez que a expectativa é de retração ainda maior, em torno de -1,5%. Durma-se com um barulho desses!!!  E justamente na semana em que o governo tem que fechar o Orçamento de 2916 para enviar ao Congresso na segunda-feira, 31/08. Mais arrocho virá e mais para frente, nada indica melhoria da atividade econômica.

Agropecuária sem sucesso em 2017

Bancos não cumprem o seu papel social, os agropecuaristas vêm encontrando muitas dificuldades em obter empréstimos dos bancos oficiais.

E nas ruas...

As manifestações da quinta-feira deixaram explícito que nem aqueles que desejam a permanência de Dilma estão favoráveis à política econômica. Faixas com críticas a Joaquim Levy foram recorrentes.
Isso é Sério!
Gilmar Mendes pediu esclarecimentos . Podem falar ou criticar o ministro Gilmar Mendes, mas ele cumpriu o seu dever de magistrado ao pedir que o MP e que Polícia Federal investiguem e esclareçam a origem dos recursos duvidosos da campanha eleitoral do PT em 2014. Ao que tudo indica, a briga no TSE está apenas começando.
Muda Brasil! Nas mãos de dois
As ações de milhares nas ruas e das ações judiciais e policiais promovidas pela Lava Jato, irão mudar o país. Mas dois brasileiros, José Dirceu e Eduardo Cunha podem zerar a corrupção e mudar o Brasil, basta falarem.
No Supremo Tribunal Federal (STF), pelo menos vinte e dois processos têm como parte o Deputado Federal Eduardo Cosentino da Cunha PMDB/RJ. Ora como autor, ora como réu.