LULA-LÁ E O PT PAGAM ALTO PELO ERRO DO EX - PRESIDENTE INDICANDO DILMA. INEXPERIENTE. GENERALONA E INTRANSIGENTE, A PRESIDENTE LEVOU TODOS PARA O ABISMO. A CÂMARA ESTÁ
DEVENDO UM PEDIDO FORMAL DE DESCULPAS PARA O ELEITOR. NO AFÃ DO IMPEACHMENT, DEPUTADOS
PROMOVERAM UM ESPETÁCULO MEDÍOCRE. NO SENADO MENOS ACINTOSO.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Um leitor da coluna me fez a seguinte pergunta: “Será que
o brasileiro não sabe escolher candidatos?” Aquela votação do impeachment dia
17 de abril, mostrou uma Câmara abaixo da critica. Os deputados federais
protagonizaram os mais ridículos e medíocres pronunciamentos de voto. Valeu
tudo, votaram pela família, “pela paz do senhor”, “pelo cristianismo”.
Na última eleição os anarquistas pregaram o voto branco
ou nulo nas eleições. Mas pergunto estariam se dirigindo a que classe de
eleitor: o analfabeto? O bolsa - família? O displicente? E até mesmo aqueles
que votam, porque o voto é obrigatório?
Por sua vez, não menos medíocre, os pronunciamento da
presidente Dilma Rousseff, um vozeirão de comandanta tupiniquim, sem nexo, sem
apelo e falando para o seu próprio público, os membros do judiciário, a CUT, os
Sem Terra, que juntos ainda garantem a ela 20% de aprovação do seu governo.
Por sua vez a Câmara está devendo um pedido formal de
desculpas para o eleitor. No afã do impeachment, deputados promoveram um espetáculo
medíocre.
Boquinhas a parte, o grupo que está abocanhando um contra
cheque proveniente dos cargos indicados pelo PT e aliados, muitos, no silêncio
de sua ingratidão, não deram as mãos a presidente, ao contrário fizeram coro
com os algozes do seu governo.
Ainda sobre a pergunta, vamos analisar uma pesquisa
detalhada do que foi a última eleição (dados oficiais do TSE).
Um levantamento realizado pelo Datafolha em novembro do
ano passado mostrou que 53% dos entrevistados consideravam o Congresso Nacional
ruim ou péssimo e 34% julgavam o Legislativo regular. Apenas 8% afirmaram que o
desempenho dos deputados e senadores poderia ser classificado como bom ou
ótimo.
Em números de cada 100 eleitores, 19 não votaram, 12
votaram branco ou não, 6 votaram na legenda, 22 votaram em candidatos eleitos,
mas que não atingiram o quociente eleitoral. Em suma, os parlamentares eleitos
não representam a maioria da população: três quintos dos eleitores não tiveram
nenhuma responsabilidade pelo show de horrores que se viu na votação do
impeachment. Você estaria entre eles?
Os que chegaram à Câmara tiveram o apoio de apenas 41%
dos eleitores registrados. Dos 513 titulares, somente 36 conseguiram se eleger
com seus próprios votos: os demais não alcançaram o mínimo necessário, mas
acabaram sendo beneficiados pelos sufrágios dados aos seus companheiros de
coalizão e aos votos de legenda.
Começamos analisando outra faceta da eleição no Brasil. O
horário gratuito, essa deformação, controlada por donos de partido, que se
constituem num dos maiores estelionatos praticados numa eleição, eis que
somente os figurões e os que compram este espaço obtêm os valiosos minutos para
apenas dizer as mesmas idiotices que ouvimos no dia impeachment na Câmara.
Aqui os candidatos mais humildes e sem sintonia com a
cúpula partidária, garimpam votos em suas bases, e dão aos estelionatários
eleitorais a legenda para que se elejam, e para depois proporcionarem o
dantesco espetáculo que assistimos atônitos. Quem duvidar do que informei,
aguardem a próxima eleição e confiram.
Esses candidatos foram escolhidos graças à sua presença
na mídia. Um exemplo: se todos os candidatos dispõem apenas de poucos segundos
na TV, por que alguns são eleitos porque disputam com um tempo maior e outros
não?
Uma primeira possibilidade seria substituir o voto nos
candidatos (voto uninominal) pelo voto nos partidos (voto em lista), muito
usado nos países que adotam a representação proporcional. Com isso, o eleitor
só precisaria escolher um partido, o que facilitaria não somente uma maior
identificação com uma corrente política, mas também uma maior fiscalização
sobre seu desempenho no Congresso. Mas também não impediria que a cúpula
beneficiasse somente seus protegidos.
Até aqui falamos do sistema eleitoral vigente. Onde Dilma
Rousseff nunca fez parte. Ela se elegeu sem antes nunca ter disputado uma
eleição. Lula por sua vez disputou, e para presidente foram quatro eleições até
se eleger.
Na minha opinião, Lula da Silva em seu pior abismo de
insanidade, errou, o PT idem e os aliados não tinham outra alternativa, tamanho
o comprometimento nos escândalos da Lava jato e Petro, que eclodiram justamente
no segundo mandato de Dilma. Fim da linha para o plano petista do “projeto de
poder. Hoje 117 mil filhotes do PT, Lula-lá estão desempregados.
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