Editoria: Helio Fernandes. Subeditoria:
Roberto Monteiro Pinho
______________________________
______________________________
Domingo: Especial impeachment – III
A hipocrisia e a corrupção
massacram a incompetência e a corrupção. Agora o senado tem que fazer o mesmo.
A esperança para o nem Dilma nem Temer, é o TSE
Hoje 20:59
HELIO FERNANDES
Ninguém acertou,
nem os que trabalhavam contra ou a favor do impeachment. Ontem, do comitê da
conspiração chamavam Temer, "volte a Brasília, a situação está
mudando". No Planalto-Alvorada, satisfação, "a situação está
mudando". Erraram com as mesmas palavras. Fui acompanhando a contagem dos
votos, com 10 por cento do total, 40 a 11 a favor do impeachment. Contados 20
por cento, 76 a 23, fiz a projeção, o impeachment deveria ter no mínimo 380
votos. Nem incoerência, incongruência, influencia. Os que votavam a favor do
impeachment estavam com bandeira nacional, votavam sim, já sabiam.
Pelas
declarações dos que votavam SIM ou NÂO, houve uma clara estadualização e até
municipalização. Todos votavam pelo "meu querido estado", (diziam o
nome) meu "adorado município" (citavam) e não esqueciam a família. O
líder do PP, falou: "Não suportamos mais tanta corrupção". Como o PP
é o mais acusado pela Lava-Jato, não era acusação e sim autocrítica.
Atingido
um terço do total, 171, a favor do impeachment, 134, contra, apenas 34.
100 votos de vantagem, quem imaginava isso? Nem mesmo no quartel general da
conspiração. A favor deve chegar a 400 votos. (Estou fazendo a projeção assim
que os votos são anunciados, o total só saberei quando for dado o ultimo voto).
No momento, 8,24, chegamos a 257, metade dos 513.
Terrminará
assim, pouco mais de 400 a FAVOR, mais ou menos 105 CONTRA. Apesar de acreditar
que houve o tão temido “efeito cascata", pois não poderia haver mudança
tão grande de ontem para hoje.
Agora a
palavra está com o Senado, que como digo no titulo, tem que abrir o processo e
julgamento. Bastam 41 para abrir a sessão, e 21 para começar o debate. Depois,
para cassar o mandato da presidente, 54 votos contra ela. Antigamente, impossível.
Agora, perfeitamente razoável e previsível, embora seja muito.
PS - Foi
uma sessão humilhante e sem grandeza. Os primeiros começaram a votar lembrando,
a "minha família querida, meu estado querido, meu município querido",
o auge da falta de imaginação. Mas foram imitados pelos que vieram a seguir,
bonecos de repetição.
PS2-
Apenas duas exceções, Ivan Valente, PSOL e Paulo Teixeira, PT. Falaram sem
hipocrisia, dando importância á palavra. E terminando, apontando o dedo para a
Mesa principal, fulminaram: "Um corrupto como Eduardo Cunha não poderia
presidir esta sessão. Ele é réu no Supremo Tribunal Federal. Salvaram e deram
dignidade ao espetáculo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário