DILMA SABIA QUE PERDERIA NA CÂMARA,
AGORA SABE QUE VAI PERDER NO SENADO. É UMA DERROTADA, QUE SÓ VENCEU UMA ELEIÇÃO
PRODUZIDA POR LULA DA SILVA. SEU DISCURSO É DERROTISTA, FALA EM MILHÕES DE
VOTOS, DE UMA ELEIÇÃO QUE DIVIDIU O PAÍS, TENDO COMO RIVAL UM CANDIDATO FRAQUÍSSIMO.
NA ÚLTIMA SEMANA LULA, DOENTE FOI AS RUAS PEDIR VOTOS. “INGRATIDÃO É COISA
DESSA TERRA, DIZIA MINHA QUERIDA AVÓ. IGNOROU LULA E PERDEU O RUMO.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Em entrevista coletiva aos seus muy afetuosos da imprensa, a presidente
Dilma Rousseff, deu fortes sinais de fadiga na luta para barrar o seu
impeachment. Na madrugada da sexta-feira perdeu mais uma no STF. Uma ameba
teria feito melhor. Dilma perde para ela mesma. É inábil, desconcentrada,
emotiva e sem o menor talento político para lidar com situações de desconforto,
com a crise do seu governo.
A deformidade política e pessoal dessa
senhora acentuou de tal forma que até o mais leigo dos observadores da crise,
constata que o impeachment é a melhor solução.
O discurso dos petistas e do
PCdoB, o velho e cansativo refrão: “golpe”, forças reacionárias e por ai foi...
O suplício de Dilma foi assistir sua descaracterização. Metida a “generala”,
amargou uma enxurrada de votos pelo seu impeachment. Lambuzaram a presidente de
todo jeito, uma zombaria total.
Lula articulou de zero a zero.
Não conseguiu um voto para o NÃO! Ao contrário, amargou ter recebido no Hotel
Quartel anti impeachment, de deputado “palhaço a gatunos”. O PT fez melhor no pós-impeachment. Articula reduzir
o mandato da presidente. Uma “joga antiga, que volta a cena da coincidência de
mandatos. Pode ser uma saída, se não for, no mínimo joga uma penumbra no “fiasco”
do SIM! Contra Dilma, Lula-lá e PT boquinhas e alinhados (esse agora nem
tanto).
Em
junho de 2013 os brasileiros foram às ruas para dizer “vocês não nos
representam”. Alinharam da presidente (essa sublinhada), todo executivo,
legislativo e judiciário. E todos nunca em tempo algum, ao longo da crise
política, deram o menor sinal de estabilidade emocional. É de tal demência, e
ausência de bom senso próprio, a presidente vir a público dizer que deseja
dialogar com todas as forças políticas e econômicas. Se não trágico, cômico!
Forças
que por sua vez desejam ardentemente expulsar a presidente do mais alto posto
da nação. Lula da Silva, acabou se revelando a segunda ameba do processo. É um
ator tupiniquim, que só sabe conversar com o baixo clero da política, ou seja:
com os boquinhas que o bajulam, no certo e no errado.
Mensalão
a parte. Mais errado evidente. Existia de fato na Câmara uma maioria
pró-impeachment. Um pontuado bloguista que orbita na questão, contabiliza entre
350 e 360 votos a favor do impedimento. Fontes deste colunista contabilizaram
até o fechamento da coluna, 384 votos. Deu mais alem.
No
comando do PTB, voltando no auge da crise política outro irônico e perverso personagem.
O ex-deputado, ex-condenado, ex presidente do PTB, Roberto Jefferson. Uma
legenda de aluguel que ele herdou sem merecer, da falecida deputada e
presidente do PTB Ivete Vargas. Na época existiam petebistas históricos, que
preferiram ficar como coadjuvantes no processo. Mataram a história do PTB,
sepultaram a sigla viva.
Tudo
indica que na próxima semana, o “sinal de fumaça”, acenderá no Planalto.
Provavelmente um novo presidente será ungido. O nome dele: Michel Temer. O
sexto vice que assume na história do presidencialismo, modelão republicano que
é um dos mais complexos e frágeis do planeta. Mas tudo ainda depende do senado
federal.
Dilma
da mesma forma deixou escapar na entrevista que pressentia perder a votação na
Câmara no domingo. Dilma é falastrona, fala o que acha que deve falar, e não
aquilo que dever ser. Não se contém, perde a linha de raciocínio, vagueia com
palavras, atura no “próprio pé”.
Ingrata,
ignorou Lula assim que se reelegeu. “Ingratidão é coisa dessa terra”, dizia
minha querida avó... Fala de milhões de votos, numa eleição que dividiu o país.
Ganhou de um candidato fraquíssimo.
Fala
e opina contra ela mesma. Logo após as eleições Dilma lançou aquele discurso
débil por essência, misturou “as estações”, posou de “sabidona”, sem ter
qualquer respaldo de vida política.
Tem
sim, uma história mirabolante do período da ditadura. Misturou “uma coisa, com
outra coisa”, e se perdeu. Da mesma forma milhares de outros brasileiros também.
Inclusive este que aqui escreve.
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