E s p e c i a l:
IMPEACHMENT NO SENADO –
I
Finalmente, Anastasia é o relator
do impeachment
HELIO
FERNANDES
A sessão começou atrasada, os suplentes chegaram antes dos
efetivos. O senador Raimundo Lira perdeu muito tempo dando a volta
nas bancadas, apertando a mão de 50 conselheiros.
Abriu exceção para três mulheres conselheiras:
Vanessa e Tebet, que beijou, e Suplicy, que abraçou. Como presidente ainda não eleito, abriu a sessão
ás 10,34, algazarra imediata, completa e
insuportável.
Como estava decidido por todos, Raimundo Lira foi eleito por aclamação.Parece isento e sem comprometimento. Mas não tem energia e liderança, para comandar uma Comissão dessa importância.Também revelou falta de memória,esqueceu o nome do senador Cássio Cunha Lima,"timerista" e de Lindberg Farias, anti "timerista".
Como estava decidido por todos, Raimundo Lira foi eleito por aclamação.Parece isento e sem comprometimento. Mas não tem energia e liderança, para comandar uma Comissão dessa importância.Também revelou falta de memória,esqueceu o nome do senador Cássio Cunha Lima,"timerista" e de Lindberg Farias, anti "timerista".
Mal foi eleito, começou a votação
para escolha do relator. Candidato
único, o senador Anastasia, bombardeadissimo, todos ressaltando, registrando, ressalvando: "Não
tenho nada contra ele". Mas vetavam.
Hoje, terça, repetiam as mesmas balelas e idiosincrasias, levantavam as mesmas questões de ontem, segunda.Os autores e atores, repetitivos. Graziotin, Ronaldo Caiado, Gleise Hoffman. Que ausência de criatividade e imaginação. Na Câmara não houve eleição. Única modificação: lá os dois foram indicados autoritariamente pelo impávido Eduardo Cunha, sem protesto e objeção de ninguém, deputado ou partido.
No momento,meio dia em ponto, continuam gritando uns com os outros. Envio
esta matéria, para que fiquem bem informados. Volto dentro em pouco. Mas
acrescento, imperdível: ás 8,20 desta terça, Temer recebia no Jaburu, o impoluto Eduardo Cunha, com quem conversou por quase 2 horas.No meio da conversa, chegou outro inominado, praticamente indicado: Elizeu Padilha. Será Chefe da Casa Civil. O destino do ainda Presidente da Câmara, incerto e não sabido, mas sob a proteção do quase futuro presidente "interino".
Hoje, terça, repetiam as mesmas balelas e idiosincrasias, levantavam as mesmas questões de ontem, segunda.Os autores e atores, repetitivos. Graziotin, Ronaldo Caiado, Gleise Hoffman. Que ausência de criatividade e imaginação. Na Câmara não houve eleição. Única modificação: lá os dois foram indicados autoritariamente pelo impávido Eduardo Cunha, sem protesto e objeção de ninguém, deputado ou partido.
No momento,meio dia em ponto, continuam gritando uns com os outros. Envio
esta matéria, para que fiquem bem informados. Volto dentro em pouco. Mas
acrescento, imperdível: ás 8,20 desta terça, Temer recebia no Jaburu, o impoluto Eduardo Cunha, com quem conversou por quase 2 horas.No meio da conversa, chegou outro inominado, praticamente indicado: Elizeu Padilha. Será Chefe da Casa Civil. O destino do ainda Presidente da Câmara, incerto e não sabido, mas sob a proteção do quase futuro presidente "interino".
IMPEACHMENT NO SENADO - II
Levaram
quase 3 horas para uma escolha que deveria ter utilizado apenas 5 minutos. O
que aconteceu, depois de 2 horas e 50 minutos de exibicionismo e primarismo.
Dos dois lados. Quando o presidente falou para o plenário, "os que votam
no senador Anastasia, se mantenham como se encontram". O resultado
encontrado foi então de 16 a 5, exatamente a posição entre situação e oposição
na Comissão.
E será assim nas duas votações que se seguirão, com a necessidade
de maioria simples. A ultima, do julgamento, exigirá 54 votos para que a
presidente seja definitivamente destituída. Mas isso não é para agora, pode ser
em "até 180 dias”, como está na Constituição.
Enquanto
a Comissão perdia tempo, o vice considerava que podia recupera-lo, conversando
com deputados do PTB, PR, PSD, todos e alguns outros, que "apoiavam"
o governo Dilma. Temer e seus acólitos, tentam imitar Chico Buarque com o seu
"Ministério que vai dar merda". Com uma diferença: o famoso
compositor, alertava sobre apenas UM ministério.Temer tenta forma o GOVERNO que
vai dar merda. Chico Buarque foi mais racional.
O senador Anastasia assumiu como
relator, citando uma frase magistral: "Deus poupou-me o sentimento do
medo". Lida pelo candidato Juscelino Kubitschek na campanha. Escrita pelo
grande poeta Augusto Frederico Schmidt. Entregue a JK por este repórter, num
comício em Jacarepaguá. Eu dirigia a parte de comunicação da campanha,
sem dinheiro algum.
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