SO QUERO
MEU PAÍS DE VOLTA! A LEI DO DESACATO TERÁ QUE SER FULMINADA E A ESTABILIDADE
ESTA COM OS DIAS CONTADOS
ROBERTO MONTEIRO PINHO
O
Brasil precisa urgentemente sair do casulo colonial. Isso já deveria
ter sido feito de forma gradual e continua, começando pelo fim do emprego público
estável. Um acinte ao trabalhador comum, que labora de segunda a sexta, durante
anos e se aposenta com miserável salário. Enquanto o “barnabé” tem o
contra-cheque regado de vantagens e de institutos nocivos a boa relação comunidade/estado.
Falo
também da esdrúxula, especialmente, da violenta Lei do Desacato, cujo formato
foi confeccionado dentro do mais autoritário dos regimes, em plena ditadura de
64 (1964/1985) que jogou o país nas trevas da inconformidade. Este instituto é
a fruto do sistema reacionário, espúrio e fascista.
Essa mesma fase de exceção, não gerou
empregos, faliram empresas, e foi marcado por perseguições políticas, sangrando
milhares de jovens e opositores ao regime militar.
Por outro lado o Brasil é a nação que
mais socorre banqueiros, em detrimento de pequenos e médios empreendedores, que
juntos são responsáveis por 70% dos empregos no país. Mas não socorre pequenas
empresas que garante empregos diretos.
O Brasil é a nação que tem o maior grupo
de servidores públicos. A manutenção de mais de 1 milhão deles abocanha 93% do
total do orçamento destinado aos poderes. No judiciário em especial, a folha de
pagamento corresponde a 97% (fonte FGV) do total do orçamento anual.
O Brasil possui 35 legendas partidárias,
e cerca de 30 delas atendem a todos os tipos de falcatruas, entre as quais a
cessão de espaço no horário eleitoral gratuito dos partidos, vendidos a luz do
dia, em troca de cargos, e até mesmo do “vil metal”.
Foram esses partidos que nas últimas
eleições no primeiro turno no dia 3 e o segundo turno em 30 de outubro,
receberam o “sonoro não”, do eleitor, que em QUASE A METADE NÃO PARTICIPOU DO
PLEITO.
Isso significa que 60% dos que votaram,
a analisar os resultados, a maioria dos candidatos foram eleitos com baixíssima
votação, e no segundo turno na eleição de prefeito em cidades com mais de 200
mil eleitores, esses foram eleitos em eleições com diferenças ínfimas de votos.
Legitimidade, ou temeridade?
Afinal por que políticos, funcionários
públicos e magistrados querem manter seus postos como se fossem castas? E ainda
porque a mais alta Corte do país, o Supremo Tribunal Federal, vem tomando
decisões estapafúrdias, todas ao sabor de interesses que ferem frontalmente os
mais elementares dos direitos do cidadão – a saber: o da igualdade condições e
de direitos.
E a Lava jato, que até agora o STF não
condenou nenhum político e apenas dois são réus?
E a decisão do impeachment da ex-presidente
Dilma Rousseff, que lhe foi concedido os direitos eleitorais, tornando a
elegível para o próximo pleito?
Que leis são essas e Carta que não são
respeitadas nos tribunais. Constantemente rasgadas, como se fosse retalhos de
velhos panos, ao mofo da ignorância e o néctar de que “tudo podem”, e são os
deuses de uma república colonial e perturbada, controvertida sob todos os
aspectos seja: social, econômico e moral. Que discricionário e essa Lei do
Desacato?
Que país é esse que discrimina
trabalhadores comuns dos especiais a casta que serve ao estado? Afinal não
seriam os comuns, humildes e operários que movem a roda motriz que gera o
desenvolvimento? Ou se medíocres atores, entendem que ao contrário são os
trabalhadores públicos que geram esse instituto?
O progresso real não chega aqui, coisa
que perseguimos há décadas. O mais visível foi o da indústria automobilística,
fonte que alimenta a sede do governo, que usa a alta taxação dos impostos nos
carros, para atender justamente em primeiro lugar a manutenção da casta de
servidores públicos e o judiciário. \nem mesmo a máquina legislativa gasta
tanto quanto.
O Brasil só avançou em duas situações,
em tempo de guerra entre nações da Europa e Ásia, e quando foi governado democraticamente
e de forma constitucional, se bem que por pouco tempo. Foi alimentado pela
necessidade externa. Na história da republica se contam nos dedos os
presidentes que permaneceram no poder pelo voto direto.
Adam Smith há séculos, observou que
investimentos e os empregos que eles criam ocorrem de acordo com a direção de
uma economia: (...) se ela está livre para progredir ou se ela está sendo
proibida disso. Aqui não estão livres, são podadas pelas taxas escorchantes
e juros extorsivos e leis que engessam seu desenvolvimento e sobrevivência.
Que empregador não teve uma ação
trabalhista, onde o pedido da inicial exorbitou a realidade do contrato. “na
duvida, pro misero!, cravam os juízes. A norma que melhor se adéqüe ao
empregado, destacam!
Os investimentos sempre migram para as
economias que olham para o futuro. Com razão, eis que estamos tutelados por
dois algozes, o Banco Mundial e o FMI, para um devemos uma fortuna de 3 trilhões
de dólares e outro somos subservientes.
Em suma, o serviço público não pode
continuar refém de “barnabés”, embevecidos por um sistema arcaico e
desnaturado, e de juízes destemperados, que só olham os próprios pés, e de
políticos míopes, que apenas querem o cargo eletivo para se dar bem.
Data venia dos últimos escândalos, ate a
Lava Jato, que me parece caminha para um abismo e a escuridão da omissão e
protecionismo das mais altas figuras do conluio que vivemos. Um deles o
festejado ex-presidente Lula da Silva, sua apadrinhada ex-presidente Dilma
Rousseff, e lideranças do Congresso.
Faltou perguntar, por que não abrem a
“caixa preta” do BNDES?
Vou repetir aqui o que ouvi de um velho
nacionalista e sindicalista, “Roberto eu só quero o meu Brasil de volta”!
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