DESEMPREGO
DESFIA A TUDO E A TODOS. SERVIDORES ESTÃO NA ASA DA ESTABILIDADE, NÃO PODEM SER
DESPEDIDOS. ENTRE 208 PAÍSES O BRASIL É O ÚNICO QUE TEM ESTABILIDADE NO SERVIÇO
PÚBLICO. 40 MILHÕES DE INFORMAIS POR ENQUANTO. O FUTURO A DEUS PERTENCE...
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
O Brasil atingiu no mês de
outubro 11 milhões de desempregados. O número é um desalento para esses
trabalhadores e seus familiares, mas também se apresenta como um diagnóstico da
impotência do governo em reverter à situação
Muitos questionam por qual razão
o governo ainda não entendeu que as altas tributações, taxas e custos, se
apresentam como barreira para inibir investimentos no país.
Porque razão o governo ainda
patina, ao som de discursos ditos sociais, e não ataca de frente e com coragem
o seu maior dilema, que é exatamente o enorme contingente de trabalhadores na
área pública, que não perdem o emprego em razão da estabilidade, bancada
exatamente pelos trabalhadores da iniciativa privada e pelos altos impostos
taxados no país.
Existem dois caminhos para que
isso possa ser feito: a extinção de uma dezena de empresas públicas,
inoperantes, que vem servindo tão somente para lotear apadrinhados, indicados
por políticos.
Segundo avaliação de técnicos do
governo, o serviço público está partidarizado. Por sua vez, contaminado com uma
mentalidade da mais repugnante e distorcida dos objetivos da grande massa
trabalhadora na párea privada.
Agora a notícia é de que voltou a
registrar redução no número de vagas de emprego formal em outubro. Os dados do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nesta
quinta-feira (24) pelo Ministério do Trabalho e mostram que o País perdeu
74.748 vagas formais no período.
De acordo com o levantamento, este
foi o 19º mês seguido resultado negativo. O último mês que teve desempenho
positivo foi março de 2015, quando foram criadas 19,2 mil postos de trabalho.
O resultado foi menos pior
que o apresentado em outubro de 2015, quando houve fechamento de 169.131 vagas
de emprego. No acumulado do ano, o Caged registrou 751.816 postos a menos.
Nos últimos 12 meses, o País acumula queda de 1,5 milhões de postos de
trabalho. Os setores que tiveram as maiores perdas de vagas formais foram
construção civil (-33.517 postos), serviços (-30.316 postos) e agricultura
(-12.508 postos).
O diagnóstico é cruel e destoa
totalmente dos movimentos da classe servidora estatal, que reivindica aumento
salarial e se organiza em movimentos, nitidamente atrelados a partidos de esquerda,
e com nomes nas palavras de ordem, dos mesmos personagens da esquerda que
ajudaram a afundar o país de vez.
Para melhor informação. As perdas
mais significativas foram registradas em São Paulo (-21.995 postos) e no
Rio de Janeiro (-20.563). Enquanto os Estados que mais geraram vagas foram
Alagoas (5.832), Rio Grande do Sul (2.386), Sergipe (1.932 postos) e Santa
Catarina (1.267 vagas). Mesmo assim no levantamento por regiões, o Sudeste
apresentou a maior queda, com perda de 50.274 postos em outubro. A região Sul
teve o melhor resultado, com 3.266 postos de trabalho a mais em outubro.
Divulgado desde 1992, o Caged
apura o estoque de vagas formais de emprego no País calculando a diferença
entre contratações e demissões. Os dados são levantados com base em declarações
enviadas pelos empregadores ao Ministério do Trabalho.
Oficiosamente, o país tem 40
milhões de informais. O QUE FAZER COM ELES?
Eles nunca possuíram a
estabilidade, a proteção de um estatuto que algema o governo. São os agentes
públicos que engessam a vida brasileira, e ainda possuem a blindagem de uma lei
vetusta e arbitraria, do Desacato, e imunes a processo por Abuso de Poder.
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