HILLARY NUNCA IRA
ADMITIR A DERROTA PARA TRUMP. OBAMA SE COMPORTA COMO UM LORD. SUCESSÃO
AMERICANA É UM MODELO ÍMPAR NA HISTÓRIA DA POLÍTICA UNIVERSAL. EMIGRANTES
ILEGAIS SÃO INDESEJÁVEIS. TIRAM EMPREGOS DOS NATIVOS E PROMOVEM EVASÃO DE DIVISAS,
CLAMAM OS AMERICANOS. REJEIÇÃO A TRUMP NÃO SE CONSUMOU.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
A candidata derrota a presidência dos EUA, Hillary Clinton
demonstrou ser muito fraca politicamente para o enfrentamento no top
presidencial. O reflexo disso veio no evasivo, monótono e fanhoso discurso da
derrota. Este não passou de 7 minutos, a candidata derrotada estava nitidamente
abatida, eis que tinha como certa a sua vitória, exaltada por Obama e artistas
da mediocridade americana.
Já Donald Trump falou pouco mais de 5 minutos, nem precisava,
bastava o muito obrigado! “Já gastou palavras nos discursos”, segundo sua
assessoria, que em e-mail enviado a este jornalista, informou que ele viajou o
equivalente a cem viagens de ponta a ponta o EUA.
Por outro sua assessoria com toda soberba imaginária, confiou
nos votos de NY e Califórnia, tidos como suficientes para garantir o total de
270 votos do colégio de Delegados. Não confundir colégio de delegados com
eleitores comuns.
Dos 50 Estados e o Distrito Federal, Minnesota (o qual
visitei) é metropolitano com mais de 60% da população, é o maior pólo financeiro,
industrial, comercial e de transportes da região centro-oeste, e ainda Oregon e
suas montanhas rochosas, com forte produção madeireira, cujas toras deslizam nas
correntezas e superfície do Rio Columbia.
Foi o 33° estado americano a ser criado, (Tb visitei). Trump
conquistou (em regiões ignoradas por Hillary) os votos da maioria de
trabalhadores (na verdade os sindicatos fecharam com Trump) e nacionalistas
ávidos pela defesa da soberania americana.
Em suma: Os fanáticos venceram as eleições nos EUA. Aquele
americano típico, com o rosto castigado pelas intempéries do tempo.
Quem conhece as entranhas do americanismo, previa cirurgicamente
a vitória de Trump, a exemplo da exceção o jornal Los Angeles Times e o NY
Times, jornalões amestrados de Obama e dos democratas, jamais admitiram uma
derrota de Hillary.
Durante os últimos quatro meses, a publicação de um periódico
do Estado da Califórnia divulgou pesquisas, em parceria com a Universidade de
South Califórnia, mostrando intenções de voto para o bilionário, bem maiores do
que outras medições ao redor do país.
De acordo com o periódico, Trump registrava, em média, seis
pontos percentuais a mais do que o atribuído por outros institutos de pesquisa.
Atento a corrida â Casa Branca, fui detalhista, me socorri aos mais minuciosos
detalhes, um deles a pesquisa mencionada.
Logo após a confirmada derrota de Hillary milhares de americanos,
a maioria (lógico) emigrantes, muitos sequer eleitores, se lançaram na infâmia,
e foram na onda protagonizada por Hillary, que aguçou os instintos desses
cidadãos, contra a eleição de Trump.
Agora, movido por uma excelente sensatez e postura digna de
um lord, Barack Obama, saiu em defesa da democracia americana e assumiu a
dianteira na transição, mostrando que tem que existir respeito e manter a
cultura de que após as eleições o derrotado apóia o vencedor, não apenas em
nome da democracia, o que por si seria razoável, mas também, agora, mais do que
nunca, para soerguer a maior nação do planeta, que vive momento agudo e vem
tentando se superar sob o aspecto econômico e social.
O resultado da eleição americana se traduziu dentro do quadro
internacional de rejeição aos modelos impostos em nome do capital, pelas
autoridades do planeta. Estudem política internacional e vão entender o NÃO a
globalização perversa, que não resolveu seu principal compromisso, - o meio
ambiente. O Brasil, por exemplo, tem um problema sério pendente: possui um
número superior de 20 milhões de analfabetos (8° lugar do planeta), não tem
flama nacionalista, e seu sistema eleitoral é perverso.
Temos 35 partidos num varejo de negócios espúrios a cada
eleição, e de um presidencialismo, comprovadamente falido, com direito a
reeleição e voto obrigatório. Em “junho 2013 o eleitor deu seu recado: ‘Vocês
não nos representam”.
Somos uma nação judicializada, dominada pela casta de
magistrados, avessos ao arcabouço jurídico, e de um sistema republicano de
mentirinha. Em 2018, a história se repetirá, NEM ESQUERDA (que só existe no
discurso) e não ideologicamente e a DIREITA, mentirosa, ensandecida pelo poder,
mas convalescente de péssimas administrações, da mesma forma que outros dois
últimos presidentes ditos de esquerda.
Lembrando Cuba. Obama reatou os laços com a Ilha, mas os
americanos não desejam isso. Agora Cuba tem um problema a resolver com o novo
presidente, e Obama fica na berlinda. Da mesma forma, a guerrilha de Cuba que
treinou José Dirceu, quando chegou banido do Brasil.
Ele ao lado da politicamente inexpressiva Dilma e camaradas com
a volúpia do poder e ganância, aqui destruíram o PT de Lula. Queriam implantar
“seu projeto de poder”. Naufragaram e levaram o PT junto.
Para quem não sabe Luiz Carlos Prestes - líder do Partido Comunista
Brasileiro, em 1945 fez aliança com o ditador sanguinário Getúlio Vargas. Antes
disso, Getúlio tinha mandado em 1936, sua mulher Olga Benário Prestes, por
ordem expressa do ditador para os nazistas. Enviada a Alemanha, onde acabou
executada num campo de concentração em 1942. Ou seja: três anos depois, Prestes
fez “vista grossa” para o triste episódio. Um pouco de cultura e conhecimento
ajuda muito o seu pensar. Leiam, pesquisem...
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