Eduardo Cunha tenta a salvação
impossível. Os senadores "indecisos", discutindo o preço da
"definição"
HELIO FERNANDES
Mistificação,
irresponsabilidade colossal de mostrar ou provar, que "estavam todos
contra
mim, dispostos a me tirar da presidência da Câmara, por causa do que chamaram
de pauta bomba". Começou exclamando, "quero falar". Disse algumas tolices, voltou, "preciso falar,
tenho que me defender". Parou ligeiramente, falou 54 minutos sem interrupção.
Todo esse tempo destinado ao convencimento geral de que era e é um "herói
do povo", isso os outros não podiam suportar.
Explicou
que a primeira tentativa de me afastarem da presidência, tinha uma
justificativa. Foi quando em aprovei projeto que favorecia "13 milhões de
terceirizados". Atingi grandes interesses, não me derrubaram, mas o
projeto não andou no Senado.
Minha saída
da presidência, se transformou em "obsessão". Não conseguindo, me
acusaram na Comissão de Ética. "No auge da mentira e da falta de
constrangimento, inverteram os fatos, disseram que eu é que estava manobrando
para não haver julgamento". Impressionante.
Foram
mais de 8 quase 9 meses, o próprio Cunha, que agora se diz
"perseguido", ofendeu a Câmara antes e agora, está em pleno
desespero. E desacatou a opinião publica que acompanhou os trabalhos da
Comissão de Ética. (Que cobri ininterruptamente, chamando sempre de Comissão da
FALTA de ética. Como combati sempre o corrupto criminoso, como poderia elogiá-la
por fazer tudo para evitar a cassação?).
Se
adiantando nos fatos, criticou o presidente interino da Câmara, apaniguado
dele, que preparou uma serie de indagações para apresentar á Comissão de
Constituição e Justiça, e impedir o cumprimento. Agora que Cunha perdeu, o
interino voltou atrás, irritando o amigo que o chamou de traidor. Na coletiva,
disse as mesmas mentiras que vem repetindo ha 1 ano. Textual mas não inédito:
"Estou convicto que sou inocente, que não menti ao dizer que não tenho e
nunca tive conta no exterior".
Esgotou o
tempo dos repórteres, e irritou o publico que teve que assistir sua fala, as
TVS transmitiram. Até mesmo a TV-Camara. O que provocou protesto do deputado
Julio Bueno. A entrevista provocou repulsa geral.
Termino
com a afirmação de Eduardo Cunha, rigorosamente surrealista: "Não serei
cassado, condenado preso, nem farei delação. E não demora, voltarei á presidência
da Câmara".
15 senadores ditos indecisos
Os
jornais impressos publicaram com nome e sobrenome, partido e fotografia, os que
afirmaram, "ainda não defini como votarei no julgamento do
impeachment". Todos pertencem ao "baixo clero" do Senado. Não
estão indecisos nem incertos, esperam a melhor e a mais suculenta recompensa
pelo voto.
São
dominados por uma natural inquietação. Esses supostos "15 indecisos",
pertencem a partidos sem convicções e sem responsabilidade, é com eles que o
presidente provisório conversa.
Estão
receosos que sejam obrigados a votar pela continuação de Temer, mas os favores
fiquem com a cúpula. Alem do mais se declarando "indecisos", esses 15
senadores criam um inédito problema aritmético. O Senado tem 81 membros. Os
articuladores da continuação de Temer, garantem que têm, certos e garantidos,
58 votos. No momento não é exagero.
Como
estamos examinando o momento, concordamos. Portanto, 15 com 58, igual a 73.
Sobram ou sobrariam 8 votos. Ora, o PT, PC do B, PDT, no mínimo, no mínimo, reúnem
20 votos. O que atingiria o total de 93 senadores, para um plenário no Maximo
de 81. Este, o único numera irrefutável e irrevogável.
O fracasso da OI, privatização
das aéreas
A telefônica
confessou dividas de 65 bilhões, pediu recuperação judiciária. Antes era falência
direta. Não consigo entender como é que atuando num setor prospero e seguro,
pôde acumular uma divida como essa. E não consigo explicar como conseguirá
pagar esses 65 bilhões. A Fitch não esperou 24 horas para rebaixar sua cotação
de B para C.
O governo
provisório não levou muito tempo para anunciar: "Vamos vender
ativos". Foi uma forma de comunicar, desajeitadamente, que vai repetir FHC,
DOAR o patrimônio nacional. Está começando pelas empresas aéreas, um setor
altamente lucrativo. Naturalmente bem administrado. Os porta-vozes do governo provisório,
podem citar o exemplo da OI. Até aceito. Com incompetência, imprudência, inconsciência,
até a Petrobras é uma fabrica de prejuízos.
O Brasil, hoje, se volta para o
Supremo
Sessão sensacional.
Eduardo Cunha pode receber ordem de prisão. Mas não é o mais importante, o
destino dele é esse mesmo. O país espera que o mais alto tribunal do país, confirme
o que decidiu em fevereiro: todo condenado em segunda instancia, perde
imediatamente a liberdade.
A pressão
para que o Supremo modifique a decisão de fevereiro, total. Principalmente da
parte das empreiteiras roubalheiras. O Supremo não enganará o povo, nem trairá
a si mesmo.
ACREDITO
NO SUPREMO, CONTRA O ADVOGADO DONO DE RESTAURANTE.
Tomaz Alva Edison o gênio da
invenção
Quando
criou as chamadas lâmpadas incandescentes, foi uma revolução. Reverenciado pela
humanidade, tido e havido como herói, contribuiu para
diminuir
o desemprego, que era muito grande. No mundo inteiro foram instaladas fabricas
com esse tipo de lâmpada. Agora, com as modernas Leds, as incandescentes são
chamadas de "vilães, atingindo negativamente o inventor.
PS- A
recém fundada Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI, na qual me
associei, começou grande, não pelo tamanho, mas pela qualidade de sua atuação
em prol do jornalismo. Lançou no dia 21 de junho o seu Plantão das
Prerrogativas, disponibilizando um elenco de advogados para atuar na defesa dos
jornalistas, repórteres e comunicadores durante todo período dos eventos da
Olimpíada de 2016, aqui na cidade do Rio de Janeiro.
PS2- No
seu site: anicomunicacao.wix.com/brasil, o repórter associado ou não associado,
pode mandar sua denúncia ou então ligar para os telefones disponibilizados 24
horas por dia.
PS3- No
inicio de julho, a ANI vai enviar ofício as autoridades e do Comitê Olímpico,
anexando seu Estatuto, solicitando que seja respeitado o direito de expressão,
liberdade de imprensa e direitos humanos.
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