PT ESFACELADO, EXECRADO E PUNIDO NAS
URNAS DE 2 DE OUTUBRO. LULA E DILMA SUBIRAM NOS PALANQUES, E DESMORONARAM SEUS
CANDIDATOS. GERALDO ALCKMIN ELEGEU JOÃO DORIA E GANHOU LASTRO PARA DISPUTAR A
PRESIDÊNCIA EM 2018. UM EVANGÉLICO E UM DITO ANTI CRISTO NA DISPUTA DA PREFEITURA
DO RIO.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
O artigo 77 da Constituição da
República e a lei 5044/97, estabelece que será eleito o candidato que alcançar
a maioria dos votos, não sendo computados (para a obtenção dessa
maioria) os votos brancos e nulos.
E, se nenhum dos candidatos obtiver maioria absoluta na primeira
votação, surge o 2º turno,
concorrendo os dois candidatos com mais votos.
Nas últimas eleições presidenciais tivemos
algo em torno de 29% (vinte e nove
por cento) de votos inválidos (brancos, nulos e abstenção),
representando, em números, 38.797.556 eleitores.
Se todas essas pessoas votassem na
Marina Silva, ela seria eleita no 1º turno.
O artigo 224 do Código Eleitoral fala
em uma nova eleição ‘Se a nulidade
atingir mais da metade dos votos’. Assim, se mais de 50% dos brasileiros
anularem o voto, teremos uma nova eleição.
(...) para fins do art. 224 do Código Eleitoral, a validade da votação ou o número de votos
válidos na eleição majoritária não é aferida sobre o total de votos apurados,
mas leva em consideração tão somente o percentual de votos dados aos candidatos
desse pleito, excluindo-se,
portanto, os votos nulos e os brancos, por expressa disposição do art. 77,
§ 2º, da Constituição Federal” (TSE – Agravo Regimental em Recurso em Mandado
de Segurança nº 665, Acórdão de 23/06/2009, Relator (a) Min. ARNALDO VERSIANI
LEITE SOARES, Publicação: DJE – Diário da Justiça Eletrônico, Volume -, Tomo -,
Data 17/08/2009, Página 24 ).
Nas eleições de 2 de outubro, nas duas
principais capitais do país, (São Paulo e Rio de Janeiro), respectivamente 37%,
e 42% não votou. O tucano João Doria (PSDB) apoiado pelo governador Geraldo
Alckmin foi eleito no primeiro turno. No Rio de Janeiro, Marcelo Crivela e Marcelo
Freixo vão disputar a prefeitura dia 30 de outubro.
O maior índice de pessoas que deixaram de votar em todo o País foi
registrado no Rio de Janeiro (24,28%). Praticamente um em cada quatro eleitores
não votou na capital carioca. Brancos, nulos e abstenções chegaram a 1.866.621
no Rio. Os dois líderes, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL),
juntos, tiveram 470 mil votos a menos.
Somadas, as abstenções, nulos e brancos superaram o
primeiro colocado em dez capitais: Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO),
Curitiba (PR), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ), Belo
Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Aracaju (SE) e Belém (PA).
O PT com Lula e Dilma subindo em palanques,
desmoronou e só ganhou em duas cidades. O partido passou ocupar a 10ª posição
no número de votos. Foi esfacelado, execrado e punido pelos erros, escândalos e
praticas criminosas contra os cofres da União.
O
processo eleitoral brasileiro é na sua essência um embuste. Os partidos
políticos não são participativos, a cúpula está sempre nos cargos públicos, no
horário gratuito eleitoral, elegem aqueles que estão próximos dessas pessoas.
Os
partidos ditos de esquerda, são os que mais se locupletam dessas benesses. O
PCdoB possui 11 deputados federais e nenhum senador, mais da metade ocupa
cargos públicos, e até ministério. Sua base eleitoral está na área da saúde,
educação e um braço na Central Única dos Trabalhadores, com facções do PT e do
PCdoB.
Uma
representação de apenas 11 deputados no universo de 513, significa 2% do seu
total. Número insignificante, e que no passado, no governo do ditador
sanguinário Getúlio Vargas, o seu fundador no Brasil, Luiz Carlos Prestes fez
aliança para eleger uma Constituinte e subiu no palanque para cometer uma
heresia política, numa eleição em que
elegeu 13 deputados e um senador.
Da
mesma forma que o PCdoB é nanico e “boquinha” três dezenas deles orbitam neste
poder, mantido pelo cidadão contribuinte, que padece a cada momento por conta
das agruras protagonizadas justamente pelos seus representantes no Congresso.
Agruras
essas que atiraram o país no fundo do poço, com os rombos na Petrobrás, BNDES,
Caixa Econômica e Banco do Brasil. Para o empresário venal, e propineiro,
levantar dinheiro a baixo custo se tornou uma prática e cultura no processo
econômico.
O
anacrônico processo eleitoral brasileiro e deveras controverso. Vota o
analfabeto que não tem direito a assinar uma procuração cartorial, sem estar
assistido, mas dá seu voto, que é uma procuração, sem saber ler a Constituição
Federal.
Vota
o maior de 16 anos, que não pode responder pelos seus atos, eis que ainda e
considerado impúbere perante a lei. Vota o cidadão que recebe o “Bolsa
Família”, instituto degradante, eis que o cidadão precisa de emprego, com isso
dignidade e respeito.
O
poder é inteligente, se reveza a cada duas décadas. Sabe traçar estratégias, e
assegura posições. A direita é financiada com moeda corrente, à esquerda com
quirelas de cargos públicos, contemplando seus militantes. Assim tem sido desde
a velha Republica.
O impeachment se tornou uma constante, e os
vices, sempre os maiores contemplados. Ser vice político no Brasil é um bom
negócio.
Daqui dois
anos (2018), teremos eleições para as assembléias, Câmara, Senado e presidência
da República.
Hoje diria
que Alckmin seria a candidatura com maior visibilidade, e potencial de votos.
Num PSDB complicado, com estrelas, e pretendentes a vaga, teremos uma fase pré
eleitoral bastante movimentada.
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