FIM DO PT, E LULA DA SILVA. 37 PARTIDOS
NUM SISTEMA PRESIDENCIALISTA, “E DANDO QUE SE RECEBE”. DILMA A DESTRUIDORA (DENOMINAM
OS BOQUINHAS DO PT). ESTÁ CADA VEZ MAIS DISTANTE A ELEIÇÃO DE 2018 PARA O PT.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Uma
pesquisa do Instituto Ipsus Public Affairs a qual a BBC Brasil teve acesso em
primeira mão, o presidente da República Michel Temer, tem 30% de aprovação
entre os entrevistados, contra 60% que desaprovam sua gestão.
Em junho deste ano, a
desaprovação de Temer atingiu 70% – seu patamar mais alto – contra apenas 11%
de apoio. Em outubro de 2015, o então vice da petista Dilma Rousseff tinha apenas 4% de apoio.
Durante o levantamento feito
entre os dias 6 e 16 de setembro em 72 cidades do País, 55% das pessoas
disseram desconhecer as reformas que Temer quer implantar. Logo depois ele
aprovava em primeira votação a PEC 241, que limita os gastos do governo.
Pesquisa a
parte, Temer tem que administrar três questões. 1 – A eleição em 2017 do
presidente da Câmara; 2 – A reeleição para presidente em 2018 e 3 – A reforma
trabalhista. Em nenhum dos casos, ao ser procurado por interlocutores desta
Coluna, Temer não se manifestou.
O Brasil está patinando há muitos anos, e deixando de
realizar uma brande obra social e econômica, por duas razões: potencial mineral
e energético e pelos avanços com as leis que amparam as camadas mais pobres.
Ocorre que esses dispositivos institucionais, e materiais estão sendo
pessimamente administrados.
Nos dois parágrafos acima os assuntos envolvem interesses
mais políticos que administrativos. Ausente a necessária vocação de nação
gestora, o Brasil, sucumbe por imposição de uma minoria composta de poderes de
estado, e se perde no labirinto de excessivo número de leis e manobras
políticas sem as cores do verdadeiro ideal socialista.
Ao aprovar a PEC 241, o governo temer, não fez nada
especial, apenas rotulou o que necessariamente deve ser feito, o dispositivo em
tela é apenas para chancelar o projeto.
No espelho a imagem de rostos diferentes, o que é real e
o irreal. Não me parece até aqui, que judiciário e legislativo estejam voltados
parem salvar o país. Meu sentimento é de que o que temo, é exatamente a reunião
de forças antagônicas, denominadas de direita e esquerda, um vicio, amaldiçoado
que têm servido tão somente para dividir o espólio da nação.
Nos 16 anos de poder petista, o caos que começou antes
mesmo do primeiro mandato do presidente Lula da Silva.
Hoje a visão que se tem do TGF-Brasil reflete na importante
classificação internacional sobre o nível de corrupção nas nações, gestado pela
organização denominada Transparency
International – The Global Anti-Corruption Coalition. O primeiro ranking foi divulgado no ano de 1995 (CEPEDA;
SÁNCHEZ, 2011, p. 13-62) – ainda antes, por exemplo, da criminalização da Lavagem
de Dinheiro, que somente se operou com a Lei nº 9.613/98 – ocasião em que o Brasil
ocupava o vergonhoso título de quinto país mais corrupto na classificação geral, atrás
apenas de Venezuela, Paquistão, China e Indonésia.
Vinte anos depois e com a adoção de diversas medidas no
âmbito do sistema de controle da corrupção, o Brasil saltou para a 76º
colocação (de um total de 168 países ranqueados) na classificação estabelecida
pela Transparency International.
O sinal
latente, já que estamos vivendo um vendaval de prisões e condenações, reflete
na situação da estrela maior do mensalão José Dirceu, preso desde agosto do ano
passado pela Operação Lava Jato; e que já tinha sido condenado na Ação Penal
470, conhecida como mensalão.
Se
pegarem Lula da Silva (e tudo indica que isso ira ocorrer) a divisão de classe
política (ele agora minoritário) o PT naufragou na eleição de 2 de outubro, é
possível que esse ciclo se feche, justamente com aquele que começou.
Um
discurso emocionado, inconsistente e alicerçado por personagens que destruíram o
patrimônio público.
Para os
que ainda não sabem a primeira dama Marcela e o
seu marido presidente Michel Temer iniciaram uma viagem de uma semana à Índia e
ao Japão.
O contraste é que milhões de
brasileiros estão desempregados, os que estão empregados, cumprem jornada de
oito horas de trabalho diário, recebem migalhas e são explorados pelo sistema
estatal mais cruel e mentiroso que existe na face da terra.
O Brasil com 37 partidos hereges.
Que não cumprem sua própria Carta, e um judiciário indigno de ser tratado como
instrumento de justiça, agregado ao regime presidencialista é hoje uma nação
empobrecida, sem consistência e ideal.
É permanente e sonoro o grito de
junho de 2013: “Vocês não nos representam”.
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