O PLANALTO É A “CASA DE MÃE JOANA”. UM
ASSOVIA, E NA CÂMARA OUTRO “CHUPA CANA”. CRISE? QUE CRISE? O POVO FICA
INVENTADO PESSIMISMO. ESTÁ ATRAPALHANDO A ADMINISTRAÇÃO DE DILMA.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
02.09.15
O ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, convenceu a presidente Dilma a elaborar uma nova CPMF
compartilhada entre Planalto e todos os Estados. Seria uma CPMF “monstrenga”,
fascista, denominada de CIS Contribuição Interfederativa da Saúde. A
repercussão negativa, na comunidade e até mesmo nas próprias fileiras do PT,
deflagrou o jogo de empurra, porque ninguém quer assumir a paternidade.
A
comandanta Dilma empurrou a causa para os Governos. Depois os governadores
telefonaram para os líderes da Câmara e deputados de suas bancadas, mas estes
alegaram que só colocam em votação se Estados e o Planalto se comprometerem a
assumir o anúncio. E assim foi interruptamente, um empurrando para o outro. Em
suma: CPMF é “o bicho papão do governo”, ninguém quer ser o responsável.
A notícia ruim para Dilma é que o Presidente
da Comissão do Pacto Federativo do Senado, o petista Walter Pinheiro (BA)
afirmou que firmará posição contra a volta da CPMF, derrubada no meio de uma
turbulência, pelos senadores em 2007.
O senador chegou a ponderar se há "falta
de rumo" no governo, uma vez que vinha conversando com a equipe econômica
sobre a proposta de reforma do ICMS a fim de reforçar o caixa da União, dos
Estados e dos municípios. Em nenhum momento, segundo ele, se falou na
Contribuição Interfederativa da Saúde (CIS), novo nome para a CPMF.
A presidente Dilma Rousseff (PT) disse na sexta-feira (28) que não vai
permitir "retrocessos" democráticos e que o país vai superar a crise
econômica sem "nadinha de amargura ou de ódio". A declaração foi
feita na cidade de Caucaia, no Ceará, durante a entrega de casas do programa
Minha Casa Minha Vida.
"Não vamos deixar haver retrocesso neste país. Nem que se refere
aos programas e nem no que se refere à questão da democracia", disse a
presidente, que foi recebida pela plateia aos gritos de "não vai ter
golpe".
Discurso que não diz e não convence, são meras palavras com efeito politiqueiro,
eis que a presidente não tem a menor moral para dizer que “não permitir
retrocessos democráticos (...) se amargura ou ódio”.
Em julho foi divulgada uma pesquisa de avaliação positiva do governo
Dilma Rousseff. Segundo a 128ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte
(CNT/MDA), os números indicaram que a presidente caiu para 7,7%. A avaliação
negativa passou de 64,8%, em março, para 70,9% no levantamento realizado entre
os dias 12 e 16 de julho. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios.
Sem prestigio, e sem aceitação da comunidade Dilma, não deveria sequer
falar em não permitir retrocesso democrático, seu pronunciando, por si, já
revela um retrocesso, demonstra o quanto se tornou uma ditadora de plantão.
E a coisa anda feia no Planalto, o impeachment, pode ser sepultado, mas
a improbidade e crime eleitoral estão com sinal vermelho no TSE, e será bem
provável que Dilma e seu vice Michel Temer, sejam afastados dos cargos.
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