Titular: Helio Fernandes

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

GOVERNO DILMA E A BIRUTA DE AEROPORTO EM TEMPESTADE.

ROBERTO MONTEIRO PINHO
23.09.15

O governo Dilma Rousseff (PT) está pior que “biruta de aeroporto”. Recente propôs suspender todos os concursos em andamentos no setor federal, adiar os reajustes para servidores públicos, restabelecer por quatro anos a CPMF - o imposto do cheque - com alíquota de 0,2%, e aumentar o Imposto de Renda sobre o ganho obtido na venda de bens milionários, como imóveis, de 15% para até 30%.

A cobrança, que foi extinta em 2007, reeditada garantira uma arrecadação adicional de R$ 32 bilhões, mas exige uma PEC, que depende da aprovação do Congresso.
O Governo Federal prevê corte em gastos sociais, como no Minha Casa, Minha Vida, na subvenção agrícola e na saúde. Grupos como MST, MTST e CUT mostraram sua insatisfação afirmando que os trabalhadores não podem pagar pela crise.  As medidas que acertam em cheio os mais pobres são os cortes de R$ 4,8 bilhões no programa Minha Casa Minha Vida, e R$ 3,8 bilhões na saúde.
No dia 17 de setembro os juristas, Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Conceição Paschoal apresentaram à Câmara dos Deputados, aditamento ao pedido de impeachment, protocolado no início deste mês contra a presidente da República Dilma Rousseff.

O texto atende à solicitação de adequação do presidente da Casa Legislativa, Eduardo Cunha e os autores narram em minúcia as pedaladas fiscais supostamente perpetradas pela chefe do Executivo, as quais, conforme alegam, além de caracterizar crimes comuns, caracterizam crimes de responsabilidade.

Em junho de 2013 a presidente Dilma acuada e desesperada anunciou cinco pactos como saída às reivindicações que estavam nas ruas, (com destaque a proposta do plebiscito da Constituinte para a reforma política). A proposta da presidente caiu em menos de 16 horas, com pressão da própria base aliada e de setores reacionários, como o próprio ministro STF Gilmar Mendes.

A comandanta e seus aliados não querem reduzir o total dos seus 39 ministérios. Nenhum país do planeta ostenta tamanha insensatez administrativa. O Judiciário alem da opulência, e a suntuosidade dos seus tribunais, merece um enxugamento, eis que é raro um dos seus 55 mil servidores não acumular gratificações de cargos e funções.
Tenho sido um veemente critico a manutenção dos concursos públicos. Em crise, a iniciativa privada demite, indeniza seus empregados e ganha fôlego para voltar à atividade. Ao governo cabe, a retomada do crescimento, com a possibilidade de recolocação dos postos de trabalho.
Se for concursado, não existe demissão, a estabilidade é a fatalidade de uma realidade cruel, e maligna a saúde da nação. São 98 bilhões/ano para atender esses privilegiados.
Também atento à deformação, manifestou um dos muitos críticos do sistema. “Nós não conseguimos pagar o aparato estatal que construímos”, disse Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas, que supervisiona os gastos do governo.


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