Titular: Helio Fernandes

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

MULTINACIONAIS, CSN, BRADESCO-BRADESPAR, OS QUE MAIS GANHARAM COM A “DOAÇÃO” DA VALE.
PARTE - II
23.09.15
HELIO FERNANDES
Publicada em 14.02.08
O Bradesco (já de fora vorazmente satisfeito) e o Bradespar (ainda lá dentro, também vorazmente, só que esperançoso) continuam fábricas imorais de lucros PARTICULARES com dinheiros ESTATAIS. Alguém pode avaliar quanto valem esses 21% na maior empresa de minérios do mundo? Que República.

É impossível para o cidadão-contribuinte-eleitor entender qualquer coisa, são dezenas e dezenas de firmas, de grupos e de ações que se fundem, se CRUZAM e se DESCRUZAM. Depois de tudo isso, veio a realização dos lucros do Bradesco-Bradespar, a concretização da grande jogada do banco e da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional). Foi o que chamaram na ética, na estética mas sem estática, de DESCRUZAMENTO. Com GANHOS MIRABOLANTES.

O Bradesco saiu com lucros INIMAGINÁVEIS, mas a Bradespar ficou I-L-E-G-A-L-M-E-N-T-E. Tudo mobilizado, manipulado e materializado pelo cérebro financeiro do "seu" Brandão, que ultrapassa e derrota qualquer computador do Bill Gates. Ele saiu com montanhas de dinheiro, mas a Bradespar está lá, FABRICANDO mais dinheiro do que o Tesouro Nacional ou a Casa da Moeda são capazes de lançar no mercado.

Para permitir essa jogada tipo Las Vegas, precisaram de fundos dos mais diversos lugares, e grupos "participantes". Citarei alguns:

1 - Mitsui, americana. 2 - Fundos Litel e Litela, com 60% da Valepar. (Entenderam?). 3 - Essa mesma Valepar tem 50% das ações com direito a voto da Vale. 4 - Do capital total da Vale, 43% pertencem a estrangeiros, que não investiram nada. 5 - Inacreditável: o BNDES, que com o BB e a Bandespar tinha 50% de tudo, agora tem 4,2% e se mostra satisfeitíssimo. 6 - E para isso teve que comprar 8,5% das ações da Valepar, gastando 1 bilhão e 500 milhões.

PS - Chega por hoje. Acredito que nos próximos dias jornais e televisões estarão cheios de entrevistas do "seu" Brandão e do grupo da CSN. Neste caso, vários, r-i-q-u-í-s-s-i-m-o-s, não tinham dinheiro para o aluguel. De banquinhos ou tamboretes falidos.

Depois de se desfazer de minerais raríssimos, a Vale desperdiçou sua própria riqueza, doada a multinacionais

Eliezer Batista, e família, cumprem o doloroso dever de comunicar ao País que participarão da exploração de petróleo. Nada mais desastroso do que isso. Eliezer Batista, como presidente da Vale, "vendeu" a preços miseráveis todo o manganês do Amapá. Desde 1956 fiz (faço) vigorosa campanha contra essa perda de uma das maiores riquezas do Brasil.


Por volta de 1960 (fim do governo Juscelino, eu escrevia diariamente no Diário de Notícias), revelei e fui sempre aumentando os dados, os números, a denúncia sobre a espantosa exploração particular de um dos minerais mais raros do mundo, o manganês.

AMANHÃ ÚLTIMA PARTE.

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