Titular: Helio Fernandes

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O PAÍS ESTÁ SENDO RIFADO. O GOVERNO ESTÁ TRAVADO. E O POVO DESESPERADO. NÃO TEM EMPREGO.  ACABOU O DINHEIRO E NINGUÉM DA CÚPULA “SABE DE NADA”. LULA-LÁ, ALIADOS E DILMA COMANDANTA DOS BOQUINHAS, TODOS EM ROTA DE COLISÃO COM A COMUNIDADE

18.09.15
ROBERTO MONTEIRO PINHO

O país mergulhou nas trevas da administração, e dá marcha-ré na economia, cujos números são desalentadores sobre todos os aspectos. É grave, e ao que indica não se consegue um pacto, (diálogo com os poderes), com objetivo de montar um plano de recuperação (salvação) da nação. Aqui estão os números:

A arrecadação desabou e trouxe o engessamento das despesas o que levou o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) a registrar mais um déficit primário. No mês de julho, os gastos superaram as receitas em R$ 7 bilhões e 200 milhões; e a equipe econômica não conseguiu poupar sequer um centavo para pagar os juros da dívida pública. Essas são as notícias divulgadas nos meios especializados de comunicações.

O desalento é profundo e infinito: O PIB caiu mais (é 1,9% negativo) o antepenúltimo no ranking de mais de 200 países. Pelo segundo semestre consecutivo, setores importantes encolheram: agropecuária (-2,7%), indústria (-4,3%), serviços (-0,7%), investimentos (-8,1%), consumo das famílias (2,1%) importações (-8,8%).

Para piorar, o melancólico e desastroso gasto do governo: + 0,7%, e a folha do funcionalismo abocanham mais da metade. O país tem hoje um déficit habitacional, de 5.430.000 domicílios. A fome atinge diretamente 25 milhões de brasileiros, e o número de analfabetos é de 27 milhões.

O Judiciário melancólico. Juízes desfilam com suas togas vetustas e arrogância dos seus servidores, tudo ao sabor de uma endêmica e caótica prestação dos seus serviços jurídicos. Do primeiro grau aos tribunais superiores, o mesmo diapasão, a morosidade e o encalhe de milhões de ações, que hoje acumula um lote de 105 milhões de processos. Lenta e cara, sua folha de pagamento consome 97% do orçamento anual, o maior do planeta.

O bolso do brasileiro é duramente açodado. Eis que 40% foi o aumento, nos últimos quatro anos, do peso dos gastos com aluguel no orçamento das famílias. A taxa média de juros que está sendo paga pelas famílias no crédito imobiliário é de 10,7% – maior patamar desde 2011.

E 12% foi o aumento registrado em um ano no peso das despesas com aluguel, luz e água. Foi de 26,3% a queda de concessão de financiamentos imobiliários em julho de 2015, em relação a igual mês do ano passado.

E como se nada disso existisse, a presidente Dilma Rousseff e seus 39 ministros, conseguem sorrir nas reuniões do Planalto.

Ao país, resta a frase: “A melancolia é a felicidade de se ser triste”. (Victor Hugo).


Nenhum comentário:

Postar um comentário