PLANO INTENCIONAL CHEGA AO SENADO E
LEWANDOWSKI, PARA MANIETAR O ART. 52 DA CONSTITUIÇÃO. DILMA E PIOR QUE: “CAMINHÃO
SEM FREIO DESCENDO A LADEIRA”, RECLAMAM OS PETISTAS. PARTIDO PRESTES A NAUFRAGAR
EM OUTUBRO, NÃO DESEJA MAIS TER DILMA EM SEUS QUADROS. DAQUI DOIS ANOS DILMA “NÃO
MAIS EXISTIRÁ NO MUNDO POLÍTICO”.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
É inaceitável
e nada absolutamente nada, se justifica a decisão do Senado que dividiu a
punição da ex-presidente Dilma, reservando-lhe o direito de continuar
postulando cargos públicos, ou seja: seus direitos políticos não foram
cassados.
È
que o parágrafo único do artigo 52 da Constituição Federal não é desmembrável,
porque, em boa gramática, a conjunção "com" importa necessária
cumulação das penas, igualmente autônomas, de perda do cargo de presidente da
República e inabilitação por oito anos para o exercício de função pública.
Prevê o art. 52º da Constituição Brasileira que a condenação
do Presidente por crimes de responsabilidade associa à perda do cargo a
inabilitação por oito anos, para o exercício da função pública. Trata-se de uma
sanção pesadíssima, o que bem se compreende, pois estão em causa crimes de
responsabilidade e não uma mera censura política ao Presidente.
A pergunta capital é por que o Senado não foi capaz de
condenar a Presidente na inabilitação para o exercício da função pública?
Agora o PMDB
decidiu apoiar e subscrever a ação que foi protocolada pelos advogados do PSDB (a
ação é assinada por PSDB, DEM, PPS) no Supremo Tribunal Federal pedindo que
seja anulada a segunda parte do julgamento da presidenta Dilma Rousseff.
O mandado
de segurança a ser impetrado argumenta que ao ser condenada pelo Senado e
perder o mandato, Dilma também deve ficar automaticamente inabilitada para
assumir funções públicas por oito anos.
Traz
inquietação de que segundo a assessoria do presidente do partido, senador
Romero Jucá (RR), a decisão de subscrever a ação é do partido e não tem relação
com o governo de Michel Temer. É sem dúvida uma “embromação”, com declarações
que o mais ingênuo cidadão, jamais aceitaria.
Todos dizem que o maior
problema da Dilma, foi à soberba de acreditar que podia governar fora do
sistema de freios-e-contrapesos e da interdependência dos poderes políticos da
República, quaisquer que sejam os seus atores.
O "impeachment"
está muito bem dosado e nada tem a ver com "golpe" Se teve golpe, a
exemplo dos que se açoitam com chibatadas, no sacrifico de fé, Dilma fez o
mesmo, eis que ela e todos os envolvidos estão sob suspeita total de um conluio
institucional para manter um sistema, que o povo já julgou em junho de 2013: “vocês
não nos representam”.
Com a eleição municipal “as
portas”, o PT está em profusão latente. Toas as opiniões projetam resultados
desalentadores para o partido chefiado por Lula e dilacerado por Dilma, que é
pior do que “caminhão sem freio descendo a ladeira”. Se outrora, na vanguarda
atuava em aparelho terrorista, agora atuou para destruir o maior partido do
continente. Vozes da direita inebriadas
pelo seu afastamento penhoradamente agradece.
Portanto, sabemos que não
cabe, por inconstitucionalidade, proposição parlamentar com revestimento
jurisdicional para o destaque dessa incidência de conteúdos cumulativos
expressos na Constituição Federal.
O resultado da votação não
se contesta, mas quanto o conteúdo, sinceramente, desmembrar um crime do texto referendun do artigo 52 da CF, atira o
Senado e o Supremo nas trevas da destruição do arcabouço jurídico. Por todos os
meios e por mais que se queira compreender tamanha injunção, de fato está ébria
e danificada a decisão do Senado. E fatalmente poderá ser embargada no STF.
Neste
ferido da República (7 de Setembro) o presidente Michel Temer como já era
esperado foi alvo de vaias e pedido a renúncia de seu governo durante desfile
em homenagem à Independência do Brasil realizado na Esplanada dos Ministérios,
em Brasília O grupo de manifestantes era pequeno, mas serviu para registrar a
insatisfação. Tudo durou cerca de um minuto muito pouco para o que pretendiam.
Hoje quinta-feira
(8 de Setembro), a ex-presidenta Dilma Rousseff terá se pretender, exercer seu
direito, apresentar ao Tribunal de Contas da União (TCU) sua defesa sobre
os questionamentos a respeito das contas do governo de 2015. Cassada pelo
Senado no dia 31 de agosto,
Neste
momento, seus auxiliares já estão prontos para protocolar a peça de sua defesa.
No dia 23 de agosto, a pedido da defesa da petista, o TCU aprovou uma nova
prorrogação de 15 dias do prazo para apresentação das alegações da
ex-presidente. Na ocasião, o tribunal informou que não haverá nova prorrogação.
Dilma ainda tem privilégios de presidente, um grupo de oito assessores, dois
motoristas, seguranças, carro oficial e uma verba disponibilizada.
A CUT e o
Movimento dos Sem Terra, ainda estão agitando bandeiras vermelhas, é o máximo
que pode fazer, muito embora, a direção dessas entidades já esteja dividida em
reação da defender Dilma.
De um
ilustre e festejado pensador político, “daqui dois anos, Dilma será página
morta” e não mais “existira no mundo político”.
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