EM VEZ DE JULGAMENTO, STF, PREFERE PRORROGAÇÃO
HELIO FERNANDES
Fizeram
promoção e publicidade enorme. Depois de 4 anos da Lava-jato, um dos envolvidos
seria julgado no mais alto tribunal do país. Não era no plenário, mas na
Segunda Turma. As Turmas se reúnem ás 10 da manhã.
Primeira grande
surpresa:a sessão começou ás 6 da tarde. Discutiram, conversaram, divergiram,
ás 9 encerraram. Ninguém votou.
Prorrogaram
para a próxima terça feira, vídeo tape completo. Ninguém votou. Prorrogaram
para outra terça-feira, anteontem. Ligeira modificação, mais prorrogação.
Votaram o relator Fachin e o revisor, Celso de Mello. Os dois condenando o
corrupto Nelson Meurer. E deixando o resto para a próxima terça, 29.
Agora,
tudo expectativa. Faltam votar Toffoli, Gilmar, Lewandowski, que sempre votam
juntos contra a Lava - jato, o que significaria absolver o
réu.
Mas não
têm audácia suficiente, vão acompanhar o relator e o revisor, fazendo 5 a 0.
Admitamos que sejam coerentes com o passado, votem a favor do réu. Ele então é
inocentado por 3 a 2.
Se esse
resultado ocorrer, cabe recurso para o plenário. 8 a 3 ou 7 a 4 pela condenação.
Mas acredito na incoerência de Gilmar, Toffoli, Lewandowski. Mas temos que
esperar.
VETADO COMO PRESIDENCIÁVELTEMER FINGE QUE DESISTIU
Ninguém
acreditava que o usurpador fosse presidenciável de verdade. Toda vez que ele
falava “na minha candidatura", o constrangimento no MDB era total. Não
pelo fracasso pessoal dele, mas as conseqüências negativas sobre o Congresso. E
na redução do numero de governadores.
Isso
sempre foi o forte do partido, e não eleger o presidente. Em 1998, o
senador Requião lançou sua candidatura a presidente dentro do partido.
Não foi apoiado, tinham medo que ele ganhasse.
Ante
ontem um grupo mais corajoso e independente do MDB, emparedou o usurpador, que
não protestou. Ficaram com Meirelles, por causa do volume de recursos. Sabem
que não se elege, não lamentam.
A ONU HOMENAGEIA MULHERES, QUE
LUTAM PELA IGUALDADE
Excelente
idéia com enorme repercussão. Só que pretendo colocar o nome de uma grande
brasileira, a doutora Berta Lutz. Em 1934, já lutava em duas frentes.
O
feminismo e o civismo. Ha 84 anos já defendia, com intransigência, a
igualdade para as mulheres. Considerava um direito sagrado, que ainda hoje não
é reconhecido e respeitado.
A outra
guerra, esta heróica, era pela adoção do voto direto para presidente, incluída
as mulheres. Conseguiram marcar essa eleição para 1934 mesmo, junto com a
constituinte. Mas os políticos conseguiram transferir para 1945, a primeira
eleição direta da Republica.
DECEPÇÃO
e FRUSTRAÇÃO do país inteiro.
PS- Se a
ONU for publicar nomes, não pode esquecer a doutora Berta Lutz.
SUPOSTOS PRESIDENCIÁVEIS DEVIAM FICAR CALADOS
Principalmente
os que concorrem ao terceiro turno. Mas são os que mais quebram o
silencio.
Alckmin: "No
primeiro ano, farei a reforma política, tributaria, da Previdência".
Bolsonaro:
"Em matéria de economia, o Brasil é um avião que voa em direção á
montanha".
Meirelles:
"Governaremos com o mercado, aumentando inicialmente as DESONERAÇÕES"
ERROS INJUSTIFICÁVEIS NA LOGÍSTICA E NA ESTRATÉGIA NACIONAL
ResponderExcluirA greve dos caminhonegros e o caos instalado que obriga à rendição e à oportuna desoneração revela a imensa fragilidade nacional.
As politicagens torpes e sonsas de acomodação, corrupção exagerada e irresponsabilidade sucessiva que redundar amanhã na dependência em relação ao caro modal rodoviário, em detrimento de todo o potencial e histórico hidroviário e ferroviário são as razões evidentes para este atraso de vida que nos atinge.
Um choque mais violento nos preços dos combustíveis acarreta efeitos trágicos nessas condições e a autonomia energética e a soberania estratégica, não ideológica, mas econômica, financeira e prática, sofrem com tamanho descaso.
Os “grandes eventos” e o impulsionante ciclo das commodities, sobretudo com locomotiva chinesa, desperdiçado com muita propaganda enganosa, desvios evidentes e canteiros incômodos de obras inacabadas são monumentos à improbidade que tem permeado tão amiúde em nossa história.
A estratégia basilar e a vida é os interesses públicos primários têm sido atirados e represados no último plano das prioridades