ANÁLISE & POLÍTICA
“Informação, notícia e
jornalismo de opinião”
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Justiça adia prazos e fecha tribunais nesta segunda (28)
A
greve geral dos caminhoneiros, levou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ao
cancelamento dos prazos processuais e dos expedientes nos dias 24 e 25 de maio,
e continuo, suspendeu suas atividades, e
os prazos processuais para o dia 28 de Maio (segunda-feira).
Segundo
informou o presidente da corte, desembargador Milton Fernandes de Souza, o ato
"foi publicado em razão dos transtornos causados nos transportes público e
particular, devido à escassez de combustíveis provocada pela greve", anuncia
a publicação no site do TJRJ, justificando que dificulta o deslocamento de
advogados e jurisdicionados aos fóruns.
Decisão
conjunta
A
Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou que, com exceção de sua sede, os
demais órgãos da instituição suspenderão o expediente nesta segunda-feira.
O público deverá ser atendido em esquema de plantão. "A decisão foi tomada
em conjunto com o Tribunal de Justiça do Estado e o Ministério Público do
Estado e decorre da dificuldade no abastecimento, em razão da paralisação do
setor de transportes", afirmou em nota.
Temer recua e atende reivindicações dos
caminhoneiros
O presidente Michel Temer fez pronunciamento na noite
de domingo (27) prometendo atender "praticamente todas" as
reivindicações dos caminhoneiros, cuja greve, que completa sete dias, provocou
uma crise de desabastecimento no país.
As medidas:
-
Uma redução de R$ 0,46 no litro do diesel, a ser financiada por
"sacrifícios" no orçamento do governo, e não pelos cofres da
Petrobras. Ele afirmou que a redução corresponde aos tributos "PIS/Cofins
e Cide somados";
-
Esse valor durará 60 dias e, a partir disso, só terá reajustes mensais,
"para o motorista poder planejar os custos e o valor de seu frete",
disse o presidente;
-
O governo editará três Medidas Provisórias, a primeira isentando a cobrança
pelo eixo suspenso em pedágios de todo o país; a segunda, garantindo a
motoristas autônomos 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab); e a terceira, criando tabela com preço mínimo de frete.
Discurso...
"Tenho
plena confiança na responsabilidade, solidariedade e patriotismo dos
caminhoneiros" em retomar os transportes, afirmou Temer, citando
"preocupação com cada brasileiro que enfrentou dificuldades" pela
paralisação.
Só que...
A
greve dos caminhoneiros completou uma semana neste domingo, com protestos ainda
existentes em diversas rodovias do país e um saldo de desabastecimento de
combustível e insumos básicos que afetaram, em diferentes graus, a maioria das
cidades - a ponto de interferir no atendimento de emergência de hospitais e até
mesmo prejudicar o transporte de órgãos para transplante, segundo o próprio governo
federal.
A voz da ABRAS
De
acordo com as estimativas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), os
supermercados deverão levar até 10 dias para normalizar o abastecimento,
dependendo da região. Segundo uma nota emitida pela associação nesta
sexta-feira (25), a situação dos produtos perecíveis é a mais afetada pela
greve dos caminhoneiros que já completou cinco dias.
Deputados e Senadores se
acovardam diante da crise
Neste “nebuloso
momento” em que o país está a beira de uma convulsão, justamente em que as
lideranças políticas assumam seu papel de vanguarda da sociedade, e tomem decisões para resolver a falta de
abastecimento, os nobres deputados e senadores preferiram se esconder no
momento de crise.
Desde o dia 25 de Maio,
o presidente, ministros, governadores, forças de segurança e algumas lideranças
dos caminhoneiros tentam se entender para solucionar a crise em que o País
mergulhou. Já foram realizadas várias reuniões que ajudaram a diminuir o número
de caminhões nas estradas. Em São Paulo, o acordo com os caminhoneiros possa
ser o paradigma como modelo para todo o Brasil.
O fato é que os
congressistas debandaram de Brasília sem apresentar nenhuma solução para o
impasse nas estradas e rodovias do país. Próximo do período eleitoral, a maioria
preferiu fazer articulações políticas e eleitoreiras, deixando o caos instalado
até hoje. O que se viu, foram a Câmara e Senado vazios.
ONU rejeitou o pedido de libertar Lula
O Comitê de Direitos Humanos da
Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Genebra (Suíça), rejeitou no
dia 22 de Maio último a solicitação da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva para evitar a permanência do petista na prisão, O comitê decidiu
apreciar o mérito da questão e deu um prazo de seis meses para o governo
brasileiro apresentar a defesa.
De acordo com o membro
independente do comitê Sarah Cleveland, medidas cautelares, como as pedidas
pela defesa Lula, costumam ser acatadas quando o Estado viola preceitos
democráticos e há riscos e danos irreparáveis, o que não foi entendido neste
caso.
Análise
do pacto
Segundo o Partido dos
Trabalhadores (PT), o comitê informou que investiga as supostas violações às
garantias fundamentais do ex-presidente. A análise se baseia no artigo 25 do
Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, que assegura a todo cidadão
a possibilidade de participar “sem restrições infundadas” do direito de “votar
e ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio
universal e igualitário por voto secreto, que garantam a manifestação da
vontade dos eleitores”.
Apesar de negadas as medidas
cautelares, o PT informou, em nota, ter recebido com satisfação a decisão de o
comitê julgar o mérito sobre a denúncia de supostas violações aos direitos do
ex-presidente, de acordo com o Pacto Internacional de Direitos Civis e
Políticos.
Em documento enviado à ONU, a
defesa do petista afirma que houve transgressões aos direitos políticos e civis
no processo de investigação e prisão. De forma contundente, os advogados fazem
críticas aos procuradores e ao juiz envolvidos diretamente na Operação Lava
Jato.
Competências do Comitê
Desde 2016, o Comitê
de Direitos Humanos da ONU analisa a denúncia contra o Estado brasileiro por
suposta “perseguição judicial” a Lula. No começo deste ano, Lula foi condenado
a 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por obtenção
de vantagens indevidas. No caso, a vantagem seria um apartamento tríplex em
Guarujá (SP).
Além de verificar
periodicamente se os Estados cumprem com a Convenção de Direitos Humanos da
ONU, o Comitê é competente para examinar queixas individuais contra eles,
sempre que o Estado denunciado tenha ratificado o primeiro protocolo adicional
à Convenção.
Diplomatas medalhões...
A política
brasileira faz muito bem aos seus integrantes. Na semana passada avançou a
costura de uma eventual aliança de Geraldo Alckmin (PSDB) com o MDB. A
contrapartida seria a nomeação, para três embaixadas, de homens encalacrados
com a Lava-Jato.
Para adiantar
aos nossos seguidores, o trio, Michel Temer, Moreira Franco e Eliseu Padilha,
garantiria foro privilegiado, nessa titularidade diplomática. Estão obviamente prevendo
“nuvens escuras sobre as cabeças”.
DILMA o “patinho feio” do PT
Sem discurso apropriado (fato marcante em sua
malfadada gestão presidencial) e respondendo que “não sabia de Nada” que
acontecia em seu govenro a ex-presidente Dilma Rousseff, seguiu sua epopéia denunciando
o golpe. No entanto vazou nas redes sociais e sites políticos que a famigerada
ex, recebeu agentes federais em casa para recuperar peças roubadas do Palácio
do Planalto.
Sabe-se que foi necessário um avião da FAB foi
deslocado até Porto Alegre para recuperar 144 objetos que, “sorrateiramente,
Dilma Rousseff enfiou na mala “por engano”, ao deixar a residência oficial
depois do impeachment”, detona o site.
91%
dos deputados na mira da Lava-jato
Segundo o jornal Estadão, 91% dos deputados
alvos da Lava Jato vão disputar a eleição esse ano. E nessa empreitada eles têm
depositado toda sua energia e força de trabalho. O Congresso está paralisado e
a sensação dos cidadãos é de que foram abandonados à própria sorte. É hora de
dar voz à pergunta que não quer calar: depois de três meses de intervenção
federal no Rio de Janeiro, quais os efeitos práticos até agora observados pela
população? Nenhum, muito pelo contrário. Comenta o Periódico.
Bolsonaro atirado nos braços do
eleitor...
Diante desse quadro de profundo desalento
expresso pela sociedade, não é difícil compreender o crescimento de
candidaturas como a de Jair Bolsonaro. Ele é sucesso absoluto de norte a sul do
Brasil. Na semana passada, uma entrevista transmitida online pelo jornal
Correio Braziliense teve três milhões de acessos.
Em um evento para ouvi-lo na Associação
Comercial do Rio de Janeiro, os 300 ingressos se esgotaram em 72 horas, a R$
200,00 por cabeça e com fila de espera de quase 100 pessoas. Que fique claro: a
política atual, ou a falta dela, é que jogou o candidato nos braços do eleitor.
O
sofrimento por ter o nome Dilma...
"Durante
muitos anos, a sra. Dilma viveu tranquilamente com seu nome. (...) Em 2015, com
o processo de impeachment, cresceram a rejeição e o ódio em relação à
presidenta e ao Partido dos Trabalhadores. A partir de então, as brincadeiras
passaram a ser mais frequentes e menos lúdicas.
A sra. Dilma, que à
época trabalhava em uma instituição bancária, enfrentava deboches constantes
dos colegas de trabalho e, em diversas situações, clientes se recusaram a ser
atendidos por ela. Tudo porque se chama Dilma."
Ação para mudar nome
Esse
é um dos trechos de uma ação que corre em segredo de Justiça na 3ª Vara Cível,
em São Miguel Paulista (zona leste de São Paulo). Nela, Dilma P., de 37 anos,
homônima da ex-presidente, pede a mudança de seu nome por ser vítima de
"bullying".
"Cada
vez que chego a um lugar e falo meu nome em voz alta, sou motivo de risada e
depreciação. Chega uma hora que o ser humano não aguenta mais. Imagine estar
num ambiente público e todo mundo zombar de você?", lamenta.
Rejeição
Dilma
P. diz que "nunca gostou" do nome de batismo, mas que nunca havia
pensado em mudá-lo até o impeachment da petista.
"Nunca
gostei do meu nome. Queria ter um nome mais popular, mas nunca pensei na vida
em trocá-lo. Quando Dilma se tornou presidente, meu nome passou a ser mais
conhecido e as pessoas diziam se tratar de um nome diferente. Ficavam surpresas
que eu tinha o mesmo nome da presidente", conta.
COLUNA PUBLICADA NAS SEGUNDAS E TERÇAS - FEIRAS.
"Abrolhos"!
ResponderExcluirAguardemos......
"Treinando as Tropas para o Tempo em Que a Lei Marcial Será Imposta em Todo o País."
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