Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 22 de maio de 2018


DÍVIDA EXTERNA ATINGIU US$ 318,320 BILHÕES. FIGURÕES POLÍTICOS TIDOS COMO SALVADORES DA PÁTRIA, SE TORNARAM HOSPEDES DE PRESÍDIOS. LULA PERDE OS DIREITOS QUE ELE MESMO CRIOU. SENADORA GLEISI HOFFMANN DEMONSTRA SER DESEQUILIBRADA E INCONSEQUENTE EM SUAS DECLARAÇÕES.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

Está deveras insuportável para a sociedade brasileira, ter que conviver com esse mega espetáculo de corrupção, que reúne as mais altas autoridades da nação.
Na quinta-feira (17) o TRF-4 negou o último recurso que, em tese, impediria o retorno à prisão do ex-ministro José Dirceu (PT).
A ordem para que ele comece a cumprir uma pena de 30 anos e nove meses partiu da Justiça Federal do Paraná, após receber formal comunicação do tribunal sobre a decisão.
Em 2016, Dirceu foi condenado em primeira instância, nesta ação penal, pelo juiz Moro, a 20 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa.
Outros figurões também foram atingidos pela decisão do TRF-4. Gerson de Mello Almada, ex-executivo e sócio da Engevix, e o lobista Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura, que teria recebido R$ 5 milhões por meio do esquema, possam começar a cumprir suas penas neste processo.
Almada foi condenado a 29 anos e 8 meses de prisão; Moura, há 12 anos e 6 meses, - ambos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
No dia 17 de maio o juiz federal Haroldo Nader, da 6ª Vara Federal de Campinas (SP), deferiu tutela de urgência determinando a retirada de todos os benefícios a que o ex-presidente Lula tinha direito - mesmo estando preso - em razão do cargo que ocupou entre 2003 e 2010. A decisão foi proferida em ação popular movida pelo advogado paulista Rubens Alberto Gatti Nunes.
O juiz considerou não haver motivos para a manutenção dos serviços de segurança individual, veículos com motoristas e assessoria do ex-presidente, custeados pelo erário, já que Lula se encontra preso. Para o magistrado, Luiz Inácio “está muito mais seguro sob a custódia da PF do que quando estava livre.
Atualmente – enquanto a decisão não for cumprida - os assessores de Lula custam aos cofres públicos R$ 1,1 milhão por ano só com salários.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também briga com o judiciário. Só que os atores da justiça acham que podem fazer o que bem entendem. Recente a OAB rebateu parecer do vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, que tece duras críticas à Justiça Eleitoral.
De acordo com o procurador-geral, os advogados que atuam como magistrados nas cortes eleitorais não são tão imparciais quanto os juízes de carreira, o que prejudicaria a análise de processos criminais mais complexos, como os atos de lavagem de dinheiro investigados na Operação Lava-Jato.
Em resposta a OAB, argumentou que Maia deveria se preocupar mais com quem infringe a lei, citando como exemplo os benefícios que fazem procuradores ganharem mais do que o teto constitucional, hoje em R$ 33.763 mensais.
Em janeiro deste ano a presidente do PT senadora Gleisi Hoffmann declarou que "para prender o Lula, vai ter de prender muita gente, vai ter de matar gente" Gleisi demonstrou em sua declaração total desequilíbrio e ganhou nas redes sociais o apelido de “senadora louca”.

A senadora usou o Twitter para tentar justificar a frase, que foi dita em entrevista ao portal Poder360.

Na rede, afirmou que foi uma "força de expressão", para demonstrar o quanto Lula é amado pelo povo brasileiro. Falou mas não convenceu. Eu particularmente entendo que ela ameaçou a sociedade brasileira.

Em suma o governo federal, executivo, legislativo e o judiciário dão total sensação de insegurança aos brasileiros. O reflexo com o desemprego, a valorização do dólar, e as constantes denúncias e descobertas de mais e mais atos de corrupção jogou o país no abismo da incredibilidade.

O índice de pobreza do Brasil é um dos maiores do mundo. Temos 25 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.

A Dívida Externa Brasileira é a segunda maior entre os países subdesenvolvidos. No final do ano de 2012, a dívida externa alcançou o valor de 312,8 bilhões de dólares. Em janeiro de 2017 era de US$ 316,669 bilhões, e o último dado verificado (do mês de setembro) indicava US$ 338,320 bilhões.

A sua origem vem da Independência do Brasil, mas o problema se agravou a partir da ditadura militar. Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no Brasil era de 12 bilhões de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a casa dos 100 bilhões.


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