DÍVIDA
EXTERNA ATINGIU US$ 318,320 BILHÕES. FIGURÕES POLÍTICOS TIDOS COMO SALVADORES DA
PÁTRIA, SE TORNARAM HOSPEDES DE PRESÍDIOS. LULA PERDE OS DIREITOS QUE ELE
MESMO CRIOU. SENADORA GLEISI HOFFMANN DEMONSTRA SER DESEQUILIBRADA E INCONSEQUENTE
EM SUAS DECLARAÇÕES.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Está
deveras insuportável para a sociedade brasileira, ter que conviver com esse
mega espetáculo de corrupção, que reúne as mais altas autoridades da nação.
Na quinta-feira (17) o TRF-4 negou o último recurso
que, em tese, impediria o retorno à prisão do ex-ministro José Dirceu (PT).
A ordem para que ele comece a cumprir uma
pena de 30 anos e nove meses partiu da Justiça Federal do Paraná, após receber
formal comunicação do tribunal sobre a decisão.
Em 2016, Dirceu foi condenado em primeira
instância, nesta ação penal, pelo juiz Moro, a 20 anos e 10 meses de prisão
pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e organização criminosa.
Outros figurões também foram atingidos pela
decisão do TRF-4. Gerson de Mello Almada, ex-executivo e sócio da Engevix, e o
lobista Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura, que teria recebido R$ 5
milhões por meio do esquema, possam começar a cumprir suas penas neste
processo.
Almada foi condenado a 29 anos e 8 meses de
prisão; Moura, há 12 anos e 6 meses, - ambos por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro.
No dia 17 de maio o juiz
federal Haroldo Nader, da 6ª Vara Federal de Campinas (SP), deferiu tutela de
urgência determinando a retirada de todos os benefícios a que o ex-presidente
Lula tinha direito - mesmo estando preso - em razão do cargo que ocupou entre
2003 e 2010. A decisão foi proferida em ação popular movida pelo advogado
paulista Rubens Alberto Gatti Nunes.
O juiz considerou não haver motivos
para a manutenção dos serviços de segurança individual, veículos com motoristas
e assessoria do ex-presidente, custeados pelo erário, já que Lula se encontra
preso. Para o magistrado, Luiz Inácio “está
muito mais seguro sob a custódia da PF do que quando estava livre.”
Atualmente – enquanto a
decisão não for cumprida - os assessores de Lula custam aos cofres públicos R$
1,1 milhão por ano só com salários.
A
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também briga com o judiciário. Só que os
atores da justiça acham que podem fazer o que bem entendem. Recente a OAB
rebateu parecer do vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, que
tece duras críticas à Justiça Eleitoral.
De
acordo com o procurador-geral, os advogados que atuam como magistrados nas cortes
eleitorais não são tão imparciais quanto os juízes de carreira, o que
prejudicaria a análise de processos criminais mais complexos, como os atos de
lavagem de dinheiro investigados na Operação Lava-Jato.
Em
resposta a OAB, argumentou que Maia deveria se preocupar mais com quem infringe
a lei, citando como exemplo os benefícios que fazem procuradores ganharem mais
do que o teto constitucional, hoje em R$ 33.763 mensais.
Em janeiro deste ano a
presidente do PT senadora Gleisi Hoffmann declarou que "para prender
o Lula, vai ter de prender
muita gente, vai ter de matar gente" Gleisi demonstrou em sua declaração
total desequilíbrio e ganhou nas redes sociais o apelido de “senadora louca”.
A senadora usou o Twitter para
tentar justificar a frase, que foi dita em entrevista ao portal Poder360.
Na rede, afirmou que foi uma
"força de expressão", para demonstrar o quanto Lula é amado pelo povo
brasileiro. Falou mas não convenceu. Eu particularmente entendo que ela ameaçou
a sociedade brasileira.
Em suma o governo federal,
executivo, legislativo e o judiciário dão total sensação de insegurança aos
brasileiros. O reflexo com o desemprego, a valorização do dólar, e as
constantes denúncias e descobertas de mais e mais atos de corrupção jogou o
país no abismo da incredibilidade.
O índice de pobreza do Brasil
é um dos maiores do mundo. Temos 25 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha
da pobreza.
A Dívida Externa Brasileira é a segunda maior entre os
países subdesenvolvidos. No final do ano de 2012, a dívida externa alcançou o
valor de 312,8 bilhões de dólares. Em janeiro de
2017 era de US$ 316,669 bilhões, e o último dado verificado (do mês de
setembro) indicava US$ 338,320 bilhões.
A sua origem vem da
Independência do Brasil, mas o problema se agravou a partir da ditadura
militar. Antes do Golpe de 1964, a dívida externa no Brasil era de 12 bilhões
de dólares e, ao final da ditadura, ela já atingia a casa dos 100 bilhões.
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