LAVA JATO PODE SAIR
DO CENÁRIO E SEUS PERSONAGENS, TODOS ANISTIADOS. LULA PODE FUNDAR UM NOVO
PARTIDO. FORA TEMER É UM FORA BOQUINHAS, PATROCINADO PELA CUT E A ESQUERDA
FESTIVA
ROBERTO MONTEIRO
PINHO
Tenho de fonte próxima, muito próxima do cume da política
brasileira, de que o governo, inclusive com apoio da esquerda (leia-se grupo
lulopetista), onde estão Lula, Aécio, Serra, Alckmin, Temer e Cia, todos
investigados, processados ou citados em delações – particularmente da OAS e da
Odebrecht – e com interesse direto em disputar as eleições de 2018, manobram
com toda intensidade no epicentro da Lava Jato.
E por essa razão, surge
ai a lei de anistia geral. E a pacata e acomodada comunidade vai
acompanhar pelo retrovisor. É a Lava Jato ensaboada e despachada?
A
operação Lava Jato se destaca como uma das maiores do mundo no combate a corrupção
e a maior do Brasil.
A operação Lava Jato começou em março 14, e os dados da
Procuradoria Geral da República (até o início de julho/16), indicam que foram
firmados 61 acordos de colaboração premiada com pessoas físicas, 5 acordos de
leniência com empresas e um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com uma
instituição financeira.
Já foram instaurados 1.291 procedimentos em 32 fases até
o momento, sendo 643 buscas e apreensões, 175 mandados de condução coercitiva,
74 prisões preventivas e 91 prisões temporárias. Já foram iniciados 44
processos criminais, contra 216 pessoas, pelos crimes de corrupção (ativa e
passiva), organização criminosa e lavagem de dinheiro, dentre outros.
As propinas apuradas já chegaram a R$ 6,4 bilhões. Já se
conseguiu bloquear R$ 2,4 bilhões em bens de réus e recuperar, por meio de
acordos de colaboração premiada e de leniência, R$ 2,9 bilhões.
A Itália que já passou por processo semelhante ocupa a
61ª posição no ranking de percepção da corrupção da Transparência Internacional
(enquanto o Brasil está no 76º lugar). São dois países muito corruptos.
Sistemicamente corruptos. Em ambos eclodiram as duas maiores operações
policiais/judiciais contra a corrupção das elites dominantes e governantes.
Mas os números revelam (por ora) que a operação
brasileira está perdendo longe. A operação Mãos Limpas na Itália (1992-1994)
surgiu num momento de grande fraqueza da classe política e dos partidos (que se
dividiam em democráticos e comunistas). Hoje a Itália é a 61ª no ranking de
percepção da corrupção da Transparência Internacional (enquanto o Brasil ocupa
está no 76º lugar).
Para
Rousseau, “Aqueles que quiserem tratar separadamente a política e a moral jamais
entenderão nada de nenhuma das duas”. Contrapondo, Maquiavel não concorda com a
advertência: a preservação do poder está acima da ética.
Eu
particularmente pouco espero de um parlamento onde 37 partidos flutuam ao sabor
da “beija mão”. São na maioria legendas de aluguel, possuem “donos”, que
administram a agremiação, a partir do seu colete.
A
presidente Dilma afastada do poder, olvidou seu criador Lula e se afoga na
incompetência, e inabilidade política, (o que se diga, nunca foi intima). Na
verdade hoje Dilma e PT são como “água e vinho”, não mais se misturam.
Nos cartazes do Fora Temer todos iguais, boquinhas padronizados, tudo por conta da CUT que pilota o
movimento. Seguram os cartazes servidores associados ao PT, PC e PC do B. Um
pequeno grupo é do PSOL, que gira pior que “biruta de aeroporto”, é uma esquerda
tão desnivelada e desnorteada, que nem consigo entender.
Existe
uma expectativa, de que o Partido dos Trabalhadores, será massacrado nas urnas
de norte a sul do país. Com isso, a partir de outubro perderá sua base
eleitoral, e o desdobramento será maior em 2018.
Comenta-se
veladamente que Lula estaria articulando a criação de uma nova legenda, ou irá
aderir a outra, levando com ele, o pouco que restar do PT. Seria outra corrente
mesclada com a CUT e fundadores do PT e querem Lula numa outra sigla, apenas
acrescentando no PT mais uma letra, seria um PT dissidente da corrente que impôs
Dilma Rousseff.
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