RENAN QUER DESFAZER A DELAÇÃO
PREMIADA. MEDO DA REPERCUSSÃO OU TEMOR EM CAUSA PRÓPRIA? TODOS FOGEM DA DELAÇÃO.
A PROXIMA DELAÇÃO PODE SER DO EX-PRESIDENTE LUIZ INACIO LULA DA SILVA. AGUARDEM!
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
O pronunciamento
do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) divulgado pela TV Senado na
sexta-feira (15), reivindica que, sob determinadas circunstâncias, uma
colaboração premiada deveria ser "desfeita" caso não fique comprovada
as acusações feitas pelo delator.
É fácil
entender a intenção do senador, que é uma matriz que reúne dos muitos
argumentos para livrar o acusado, de possível, falso testemunho, o mais comum,
para o leigo, o que vem a ser a transação, delação/atenuação da pena ao
principal acusado. Este sim deve e precisa ter tratamento mais rigoroso, e só
gozar do benefício após comprovação da sua acusação.
E sem dúvida
a medida necessária, para evitar a banalização de falsas informações, que só
causam impacto midiático e fazem com que as autoridades tenham enorme tempo
despendido na concretização dos fatos.
Diante do
tsunami de irregularidades, cujos protagonistas são atores de ponta da política
nacional, empresários e notáveis, e até mesmo os até então invisíveis no processo,
mas que acabam sendo revelados como autênticos envolvidos, é fácil para os
jornalistas e repórteres descobrirem a existência de personagens neste mar de
corrupção.
Suspeito,
por menor que seja o indício, a imprensa ávida por informar, monta seu exército
de repórteres, que estão acompanhando os suspeitos e assim por conseqüência
avançando na informação, mesmo antes desta chegar aos anais dos inquéritos. As
fontes da policia, não são tão ágeis a ponto de superar as fontes intimas de
renomados e destacados homens da mídia política.
Diria que
não concordo totalmente com a proposta do senador Renan, no entanto deve ser
vista sob o ângulo da intenção, do ator.
Ademais
Renan está sendo citado nas delações, e isso desmancha em parte sua proposta,
eis que se manifesta com ensejo de desqualificar seus acusadores. Ou seja,
praticamente em causa própria.
Trocando
informações com influente jurista da área criminal, ele concordou que a minha
preocupação se faz útil, e qualificou a mesma de auspiciosa para o momento
político que estamos atravessando. Na verdade estamos diante da possibilidade,
de ver um desmanche do instituto da delação, quiçá, com respingo na “transação”
utilizada nos processo criminal.
A próxima
delação, segundo rumores pode ser do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Rumores de Brasília, cogitam os mais curiosos lances na sequencia do último
passo do impeachment
Não
presto reverência a este processo republicano - colonial - capitalista.
Comprovadamente as várias tentativas de eleger presidentes, vêm seguidas de
frustração.
Esperamos
que o Brasil se renove, em sua essência democrática. Depure essa malta que se
formou nos tribunais, no legislativo e por conseqüência no executivo.
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