E Michel balança entre governo e governo (o seu).
FERNANDO CAMARA
27.08.15
Em meio a todas as confusões na Câmara, o vice-presidente Michel Temer e seu grupo dão um "tranco" no governo, ao deixar a coordenação política. A notícia de que ele cansou surtiu algum efeito, com os petistas se desdobrando no fim de semana em declarações de apoio e elogios ao trabalho de Temer. Não deu certo.
O problema chegou ao ponto em que juras de amor não resolvem. É preciso atitude. E exemplos de desgaste à imagem de Temer enquanto ele negociava em nome do governo não faltaram. Na terça-feira, o vice-presidente recebeu em sua residência (deu sinal de intimidade) empresários que representam 50 setores da indústria.
Em meio a todas as confusões na Câmara, o vice-presidente Michel Temer e seu grupo dão um "tranco" no governo, ao deixar a coordenação política. A notícia de que ele cansou surtiu algum efeito, com os petistas se desdobrando no fim de semana em declarações de apoio e elogios ao trabalho de Temer. Não deu certo.
O problema chegou ao ponto em que juras de amor não resolvem. É preciso atitude. E exemplos de desgaste à imagem de Temer enquanto ele negociava em nome do governo não faltaram. Na terça-feira, o vice-presidente recebeu em sua residência (deu sinal de intimidade) empresários que representam 50 setores da indústria.
E com tudo combinado com a área econômica do
Governo, tendo o ministro Gilberto Kassab presente como testemunha, concordou
com a oferta anunciada pelo presidente da FIESP, Paulo Skaf, em conceder um
aumento linear de 50% da contribuição sobre o faturamento. Na surdina o Governo
impôs ao relator da MP 699 a manter o texto original e o aumento será entre
125% e 150%.
O relator, senador Eunício Oliveira, o bom sogro,
concordou em deixar de fora do aumento da contribuição as empresas de
comunicação... Globo... Record... Veja
Nas conversas informais, entretanto, ministros tentam convencer interlocutores que está tudo bem, como quem diz que o céu é rosa-pink. Kassab, por exemplo, na casa de Temer, falou comigo: “Estamos todos unidos, vamos seguir juntos.” Um empresário retrucou: “Nós estamos todos unidos, mas hoje, nós só não concordamos com a liderança e com a condução DELA”... Rssss
Nas conversas informais, entretanto, ministros tentam convencer interlocutores que está tudo bem, como quem diz que o céu é rosa-pink. Kassab, por exemplo, na casa de Temer, falou comigo: “Estamos todos unidos, vamos seguir juntos.” Um empresário retrucou: “Nós estamos todos unidos, mas hoje, nós só não concordamos com a liderança e com a condução DELA”... Rssss
Michel agora vai tratar de consolidar sua posição de líder dentro do PMDB e aguardar o desenrolar da crise. E Aloizio Mercadante que cuide do varejo (cargos e emendas). Pior oras Dilma.
Enquanto isso, o PIB ó...
PIB do segundo trimestre será anunciado esta semana e promete ser mais uma notícia ruim para o governo, uma vez que a expectativa é de retração ainda maior, em torno de -1,5%. Durma-se com um barulho desses!!! E justamente na semana em que o governo tem que fechar o Orçamento de 2916 para enviar ao Congresso na segunda-feira, 31/08. Mais arrocho virá e mais para frente, nada indica melhoria da atividade econômica.
Agropecuária sem sucesso em 2017
Bancos não cumprem o seu papel social, os agropecuaristas vêm encontrando muitas dificuldades em obter empréstimos dos bancos oficiais.
E nas ruas...
As manifestações da quinta-feira deixaram explícito que nem aqueles que
desejam a permanência de Dilma estão favoráveis à política econômica. Faixas
com críticas a Joaquim Levy foram recorrentes.
Isso é Sério!
Gilmar Mendes pediu esclarecimentos . Podem falar ou criticar o
ministro Gilmar Mendes, mas ele cumpriu o seu dever de magistrado ao pedir que
o MP e que Polícia Federal investiguem e esclareçam a origem dos recursos
duvidosos da campanha eleitoral do PT em 2014. Ao que tudo indica, a briga no
TSE está apenas começando.
Muda Brasil! Nas mãos de dois
As ações de milhares nas ruas e das ações judiciais e policiais
promovidas pela Lava Jato, irão mudar o país. Mas dois brasileiros, José Dirceu
e Eduardo Cunha podem zerar a corrupção e mudar o Brasil, basta falarem.
No Supremo Tribunal Federal (STF), pelo menos vinte e dois processos têm
como parte o Deputado Federal Eduardo Cosentino da Cunha PMDB/RJ. Ora como
autor, ora como réu.
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