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IMPEACHMENT DE DILMA, EU “SÓ ACREDITO VENDO!”
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
Dilma não deseja o impeachment,
quer ficar até o final de seu mandato em 2018. Não podemos deixar de respeitar
sua vontade, porém, é latente que sua estabilidade no poder é das mais frágeis,
isso porque tem varias frentes que manobram para despeja-la do Planalto.
Reeleita por pequena diferença de votos do seu
rival Aécio Neves, teve uma reeleição assegurada pelos votos do norte e
nordeste, onde o programa “bolsa família”, é maciçamente distribuído.
Ouvindo fontes próximas do processo do impeachment,
conclui que essa diferença mínima de votos da sua reeleição, um paradigma para
que uma diferença mínima se for a plenário da Câmara dos Deputados será pelo
impeachment. Quem seguramente poderia afirmar hoje que Dilma teria os votos
suficientes para se manter no cargo?
Muitas vozes se levantam obviamente, os políticos
de marketing, (dois do Psol), Chico Alencar, um mediano professor que se
reelege com o tempo total do horário gratuito do TRE no Rio de Janeiro e os
coletivos compostos por recrutas de primeira hora, liderados por “cascudos”
cabos eleitorais, seguidores da linha trotskista, reinventada por membros do Partido dos Trabalhadores relegando o
PCdoB, o próprio Psol, PSTU e PCB a meras caricaturas. Linha, diga-se, inspiradora do núcleo duro da
fundação da agremiação.
A presidente do Psol, Luciana Genro, manifestou com
todas as letras, sua posição na rede Twitter, propondo como alternativa ao
impeachment de Dilma e à “permanência do governo que sejam convocadas eleições
gerais para o ano de 2016”. Posição que contraria os deputados do partido. Bom
que se diga, o nanico Psol tem mais de uma dezena de grupos que se antagonizam
e só tem holofote, no Rio de Janeiro Nos demais estados, é um fracasso
eleitoral, a contar pela votação dada a sua ex candidata a presidência Luciana,
quarto lugar nas eleições de 2014.
Na sexta-feira (11) o Senado enviou ao Supremo
Tribunal Federal (STF) as informações pedidas pelo ministro da Corte Edson
Fachin sobre o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A
manifestação faz parte da ação na qual o PCdoB questiona a validade da Lei
1.079/50, que define os crimes de responsabilidade do presidente da República e
ministros de Estado e regula o respectivo processo de julgamento.
Antes disso (quatro dias antes) o presidente da
Câmara enviou ao STF petição para defender o rito adotado por ele no processo
de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. No documento Eduardo Cunha diz que
não há previsão, no regimento interno, que garanta ao presidente da República,
defesa prévia antes da emissão de parecer da comissão especial da Câmara.
Faltam poucos dias para o inicio do recesso do
judiciário. Os ministros do STF só retornam as atividades em fevereiro. A até
lá “praia e sol”, nada acontecerá, o impeachment ficará na gaveta. Segundo alta
fonte palaciana, Dilma aposta piamente nesta possibilidade, e seus advogados,
preparam uma série de questionamentos junto ao STF, para obstruir a tramitação
do pedido de impeachment.
Resta saber se o ministro Fachin nomeado para o cargo
pela presidente estará disposto a aplicar a Lei, que garante a ele o direito de
dizer “vocês estão obstruindo a justiça, por tanto aplico a pena de litigância
de má fé” Só acredito vendo!
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