Titular: Helio Fernandes

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

LULA NÃO SABIA QUE DILMA SERIA MAIS QUE UM POSTE ELEITO POR ELE. NINGUÉM PRESTA. TODOS SÃO TRAIDORES, A OPOSIÇÃO É NOJENTA E OS ALIADOS SÃO INCONVENIENTES. PT BOQUINHA É A TURMA DO CONTRA CHEQUE “CALA BOCA”. AFINAL ONDE ESSA SENHORA PENSA QUE ESTA? DESASTRE PIOR, NEM UM TREM CHOCANDO COM UMA ROMISETA ITALIANA.

10.12.15
ROBERTO MONTEIRO PINHO

O impeachment da presidente Dilma Rousseff começou ser desenhado , quando na reunião do Partido dos Trabalhadores - PT, pregava o “volta Lula!”. O ex-presidente, não precisou de muito tempo, para anunciar que era a favor da reeleição de Dilma. O descontentamento ficou latente nos comentários e semblantes dos participantes, sinalizando de que teriam pela frente dias difíceis.

Com a reeleição, o inicio de governo, a partir da escolha dos ministros, aquilo que já se imaginava nas entrelinhas do Planalto, ocorreu e correntes das mais antagônicas, aguçaram seu sentimento de indignação, pelo tamanho do fisiologismo, do gabinete Dilma, onde nomes a parte, poucos escaparam da ira da base petista. Dissidentes a parte, Dilma escorregava no tobogã das suas idiotices políticas. Acabou com o sonho de “poder” do PT boquinha.
Hoje com o impeachment aflorado na forma e conteúdo refém da liturgia do arcabouço regimental da Câmara de Eduardo Cunha. Quando se ouve rumores de que se trata de um golpe, mesmo o mais leigos dos fidalgos petistas, sabem perfeitamente que é o PMDB que atira Dilma no colo dos indiferentes e oposicionistas, aquilo que se chama “jogo do poder”, inspirado na série do americano cuja história é sobre os bastidores do que aconteceu para que chegassem à decisão de invadir o Iraque. “Não apenas por causa do relatório de Wilson, mas também por causa de vários outros fatos apresentado, fica claro que a CIA sabia que o Iraque não tinha armas de destruição em massa.”
O Lula sabe, Cunha sabe, o Congresso e o Senado sabem, o STF sabe, e os jornalões de todo mundo também avaliam, Dilma “sucumbe por si mesma.”.
E meio a metamorfose dos procedimentos no topo da política brasileira, existe outro ingrediente no episódio, os movimentos sociais, que mesmo divido por divergências, que é natural, entre os puxadores pró - impeachment o Movimento Brasil Pátria Livre (MBL), ao lado de outros segmentos ativistas, convoca manifestação para o dia 12 de dezembro na Avenida Paulista já durante o protesto de 15 de março.
Meio que inseguro quanto o afastamento da presidente, o Vem Pra Rua, sinaliza dubiamente, sem que isso desmereça apesar de baixo número de militantes, mas que somado aos Convocados online, ocupam seu espaço midiático.
Dois slogans adornam a insatisfação popular: “Não vamos desistir do Brasil” o recente e de junho de 2013: “vocês não nos representam”.
Dilma Rousseff o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente Michel Temer e Aécio neves, são na realidade as peças principais do xadrez. Na verdade a presidente não tem voz, moral política, está esvaziada até mesmo pelo PT e conspira contra ela mesma, tamanha a inabilidade para conduzir essa questão.

Não pouco não soube tratar da crise da ‘petro’, na lava jato tem sido desastrosa ao extremo e ate mesmo no anuncio de medidas para estancar a crise que o país atravessa, seus argumentos são desastrosos.
A presidente não gosta de ninguém, demonstra que atura o Lula por conveniência, os boquinhas para ter claque, e os aliados para não ter oposição maciça. Agora que o “caldeirão ferve”, ela ainda encontra tempo para as “piadinhas sem nexo”. “Marolinha do impeachment”. Facchin o novo personagem da crise. (Ministro nomeado por ela, com oposição de Lula e de muitos que o criticam ainda). Agora canetou o impeachment, Afinal conspira ou empurra Dilma nas mãos da “galera” dos movimentos sociais?
“Dilma não nos governa” – diria.


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