NO FLAMENGO, MARCIO E KLEBER QUEREM
VOLTAR. PRESIDENCIALISMO e
PARLAMENTARISMO, juntos, impossível.
HELIO FERNANDES
27.05.15
Existem os
mais variados assuntos na pauta do dia-a-dia, todo explosivos. O Lava-jato, que
ninguém sabe quando começará a atingir personagens em cargos de alta importância.
A votação as Medidas Provisórias que restringem direitos dos trabalhadores. E
as MP que podem impedir ou diminuir o chamado “ajuste fiscal”, com tremendos
efeitos colaterais.
E não apenas
esses, pois o conflito entre os Poderes que pela constituição teriam “que ser
harmônicos e independentes entre si”, se transformam em confrontos quase que
permanentes.
E o
extravagante é que os principais cargos do Legislativo são destinados pelo
PMDB, dito ou havido como o primeiro partido da base.
Agora depois
de dezenas de anos engavetados, surgem na pauta, em caráter de urgência, os
projetos chamados de reforma política ou partidária, com os mais diversos
itens, interesses, conflitos, contradições, confrontos.
Distrital,
Distrital Misto, voto em lista, fim das coligações dos partidos, fim da
reeleição do presidente da República e dos governadores, financiamento público
de campanha, financiamento privado ou então misto, Fundo Partidário só depois
da eleição e para partidos com representatividade, desaparecimento do horário “gratuito”
de televisão e muito mais.
Só que ninguém
tocou nem de longe o mais importante, que afeta todos ou qualquer um dos itens citados
acima. Trata-se do regime ou sistema sob o qual o país deseja viver.
Todos os
itens que arrolei não serão votados, ou então haverá o habitual troca troca.
Anteontem. Eduardo Cunha já deu a habitual demonstração de força, desativou a
Comissão Especial que trata ou tratava do assunto, determinou que o assunto será
votado diretamente no plenário.
Isso é
inédito, jamais um assunto foi para o plenário sem ter sido votado na Comissão.
Mas também é verdade que jamais um lobista confesso e assumido como Eduardo
Cunha chegou a presidente da Câmara.
Haja o que houver
não há possibilidade de o melhor, só pode piorar. E a população de um país com
206 milhões de habitantes assumirá que o regime vigente é o PRESIDENCIALISMO ou
o PARLAMENTARISMO. Em 6 de janeiro de 1963, houve um referendo entre os dois
sistemas, ganhou o PRESIDENCIALISMO. A Constituição de 1988 (a Cidadã) foi toda
encaminhada para ser PARLAMENTARISTA. Na hora da votação final ficou sendo dupla,
PRESIDENCIALISTA PARLAMENTARISTA. Enquanto não fizerem uma cirurgia partidária,
decidindo por uma, não haverá nem governo nem oposição, apenas o caos.
Ontem á tarde
continuaram desperdiçando tempo, uma inutilidade que têm de sobra e podem
desperdiçar á vontade, começaram a votar. Mas não chegarão a lugar algum. Não
representam ninguém.
Resposta.
Marcio
Grimaldi, tudo o que você disse sobre o Flamengo é rigorosamente verdadeiro.
Sou sócio proprietário mais antigo do clube, membro do Conselho deliberativo
várias vezes.
Nem vou ao Flamengo há cinco anos, desde que fui atropelado na
Lagoa por uma bicicleta em alta velocidade. (Nada disso impede uma análise
isenta do que acontece no Flamengo).
(Corri na Lagoa,
no Jardim Botânico, na praia, no Parque Lage, na rua, por mais de 70 anos, diariamente,
agora não posso andar). Marcio Braga jamais trabalhou na vida.
Ganhou um
Cartório do Juscelino para a assumi-lo foi preciso ser bacharel. Não era,
colocou um apaniguado, se matriculou numa Faculdade Fluminense, (FF) que depois
se transformou em PP, (pagou passou).
Ele e Kleber
Leite arruinaram o Flamengo, pelo menos financeiramente. Agora com Bandeira de Mello
(que está recuperando as finanças do Flamengo, mas demonstra não querer novo
mandato em novembro) Marcio reapareceu e lançou Kleber para presidente.
(Seu último mandato foi há 20 anos, em
1995) quando demitiu Luxemburgo. Agora para mostrar que são os mesmos, tramaram
a saída do também ultrapassado técnico. A solução seria reeleger Bandeira de
Mello, mesmo contra a vontade dele. Marcio e Kleber nunca mais.
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