Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 5 de maio de 2015

DONA MARTA CUIDA DO FIM DA CARREIRA. O TERRORISMO QUE ASSUSTA O MUNDO. PREPARAVAM NOVO ATENTADO CONTRA O “CHARLIE”.

HELIO FERNANDES
05.05.15

A Petrobras informou que “seu novo Gerente Executivo, é Lucas Tavares de Mello”. Mas a nota é muito restrita, deixa espaços enormes para indagações. Faltou completar muita coisa.

Qual o seu poder de ação? Quem será abaixo dele a quem tem que prestar contas ou com quem se comunicar em relação ao presidente da empresa, qual a sua importância? E em se tratando do Conselho? Faz parte desse Conselho ou se encontra com seus membros, já que aquele edifício da Avenida Chile, tem mais elevadores privativos do que corporativos?
A Petrobras é empresa gigante (tem que ser) com ramificações pelo Brasil inteiro. É “gerente Executivo” para o Brasil todo? Não pode ser, mas alguém precisa dar a “última palavra”, pelo menos em algum momento ou ponto sem curva.

Gerente, mesmo Executivo, já é diminutivo, lembra padaria ou supermercado. E não potencia desse combustível imprescindível que é o petróleo. E o salário, porque não usaram a transparência? Falam em 125 mil reais por mês, é considerado muito alto.

Se o limite dos salários, é o de Ministro do Supremo tribunal Federal, seria necessário esclarecimento para a razão da quebra do padrão. É lógico que um cargo não tem nada a ver com o outro, nem existe comparação, mas o cidadão quer saber das coisas. Têm medo da palavra transparência?

E já que navegamos em mar revolto, podemos tentar acalma-lo A Petr9bras poderia RETIFICAR ou RATIFICAR: oficialmente foi dito, “estamos produzindo 700 mil barris diários de pré-sal”. Exagero. Ao mesmo tempo se informa: “O Brasil não é autossuficiente em matéria de petróleo”. Uma coisa entra em conflito com a outra.

O petróleo fechou ontem a 59 dólares o barril, já estava em 46. Especialistas não sabem se é tendência ou circunstancia. No Brasil as ações ordinárias fecharam a 14,00, já valeram apenas 8,20. (o mínimo). As preferenciais estão a 13,60. São preferenciais por causa do dividendo. Como estão demorado, valem menos do que a outra, com direito a voto.

A ambição de Dona Marta.

No dia em que se “expulsou” do PT, afirmou; “Não ei em que partido entrarei ou se disputarei eleição”. Menos de uma hora depois, o presidente do PSB aparecia em entrevista; “A senadora Marta Suplicy, será candidata á prefeitura da capital”. Confirmou o que já se sabia, menos Dona Marta.

O que ninguém disse, mas é rigorosamente verdadeiro; sairá desincompatibilizada, disputará a eleição presidencial de 2018. Precisa ganhar em outubro de 2016, se perder não pode dar o salto para o futuro.

Anteontem deu luxuosa festa para comemorar os 70 anos, estará então com 74, enfrentará Lula com 73. O ex-presidente sempre ajudou sua carreira, ela “trabalhou” pelo “volta Lula”, não por ele, mas para se vingar de Dilma.

A candidatura presidencial, condiciona o s de 2016, não será confirmada nem por ela nem pelo PSB. Quem iria confessar, antecipadamente, essa condição de candidata “trampolim?”.

Com tanta isenção, serenidade e conhecimento: não é impossível que se eleja para a prefeitura. Já disputou três vezes, perdeu duas, uma delas no cargo e dominando a máquina, Agora todos estão em baixa, vai depender do número de candidatos, e ir para o segundo turno.

Impossível é atingir a presidência da República. Não tem uma possibilidade em um milhão, de ganhar do Lula, candidatissimo desde 2010, quando não conseguiu disputar o terceiro mandato. Mas pede longe para serra, Alckmin, até Aécio.

É evidente que a presidência seria um sonho que ela mesma sabe não conquistável. Mas poderá exibir gloriosamente o fato de ter chegado e concorrido logo com Lula. Se isso acontecer terá melhorado muito a biografia. Afinal, ela saiu do PT, afirmou publicamente: “Servi ao PT durante 33 anos, me cercearam, não deixaram há quatro anos, que eu denunciasse a corrupção”.

Resposta.

Silvio M. de Carvalho, excelente a colocação do terrorismo das "Torres/Gêmeas", como  marco de um novo tempo. Não há dúvida que o número de mortos é muito menor, mas a tragédia, mais assustadora, inquietante, dilacerante. Ainda lembro perfeitamente quando liguei a televisão naquela manhã e assisti o espetáculo de horror e terror.
Você diz que ouviu falar no possível ou projetado atentado contra a Disney. Também soube mas sem confirmação. Só que o 11/9 teria sido ainda mais amplo se tivessem conseguido consumar o plano inicial, que era destruir ou demolir também o edifício (circular) do Pentágono onde trabalhavam na época, 769 mil funcionários. (Hoje são pouco mais de 800 mil). Imagina o assombro e o pânico. Não chegaram a atingir o objetivo, faltou combustível, desceram imediatamente, fugiram. A falta de combustível acabaria com suas vidas suicidas, mas morreriam longe do Pentágono, precisavam se preservar para novas destruições.
Existem muitas especulações, Silvio, como você mesmo reconhece. Mas a nova realidade do terrorismo a partir do 11/9, não é apenas matar, mas assustar, ameaçar, tripudiar, intimidar. E o Estado islâmico está conseguindo. Tem recursos, e se juntaram satisfatoriamente aos assassinos do Boko Haram.
A prova de que têm objetivos de “chocar” o mundo, está na destruição de patrimônios históricos que não podem ser recuperados. Enquanto isso vão preparando assaltos e sustos. A capacidade deles de intimidar é total e compreensível.
Basta citar o caso do “Charlie”. Estão atingidos de maneira irrecuperável. Este repórter que recebia notícias através de amigos, ficou totalmente desinformado. O que me dizem é que perderam o ânimo, (não a coragem), não sabem o que fazer. Tudo isso é altamente preocupante.
Neste exato momento, (18 horas de segunda) estou sendo informado: o Serviço de inteligência da França localizou terroristas que preparavam novo atentado contra os chargistas. Logicamente assustados, pararam tudo, amanhã o “Charlie” não irá para as bancas. É lamentável, o que fazer?
PS- A nova princesinha da Grã-Bretanha, sem saber de nada, enfrentou luta dificílima para ganhar um nome. A preferência era para Charlote ou Alice. As ruas queriam Diana, popularíssima. A rainha que “reina mas não governa”, resistia por pressão do marido, o Duque de Edimburgo.
PS2- O avô estava neutro, não interferiu. O pai insistia em Diana, nome da mãe até hoje inesquecível. (Excluída a corrupção, latente e presente nos dois, Renan e Eduardo Cunha podem aprender muito com a solução encontrada e adotada).
PS3- A quarta ocupante (?) do trono, ganhou o nome num acordo real ou Real: Charlote Elizabeth Diana. Satisfação para as ruas, o avô, o pai, a rainha e o marido não protestaram.
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