DONA MARTA, MARTELOU O PT. TUDO
ACONTECE NO PARANÁ. CAIXA, BANCO DO BRASIL, BNDES, PRECISAM UM LAVA-JATO.
HELIO FERNANDES
04.05.15
Foi injusta,
ingrata, inglória, incoerente ao sair do PT atirando no partido que lhe proporcionou
tudo. Muita gente compreende a decepção e frustração de não ter chegado á
presidência, principalmente por ter sido superada e ultrapassada por Dona Dilma.
Chorou quando Lula indicou Dilma em 2010 para sucedê-lo. Esperava a indicação,
sua arrogância maior e mais perigosa do que o Everest. Teve todas as chances, não
aproveitou por incompetência, sua e não de Lula ou do PT.
Eleita prefeita
de São Paulo capital, tinha tudo á disposição, mas precisava fazer uma grande
administração. Não fez, foi derrotada no cargo e na reeleição. Quatro anos
depois, nova derrota aí com o apoio de Maluf.
Sobrou para
ela, por generosidade do partido, a disputa de um lugar no Senado. Duas vagas,
mas três candidatos fortes. Aloizio Nunes Ferreira, que se elegeu. E os dois do
PMDB, sendo Orestes Quércia, reeleitissimo. Durante a campanha, fato inédito:
Quércia e o companheiro morreram, eis Dona Marta eleita.
Assumiu, foi
logo para o Ministério do Turismo, com Lula. E mais tarde passou para cultura,
nomeada pela presidente Dilma, que ela odiava e invejava. (continua).
Tudo aconteceu no Paraná.
O estado não
sai das manchetes de forma positiva ou negativa. Começou com a Lava- Jato impulsionadas
pela Policia Civil e Federal, Ministério Público Federal, apoiada e referendada
pelo Juiz Federal Sergio Moro. Pela primeira vez, um sopro de indignidade, de
repressão, de justiça, de revolta, pairou sobre o Brasil.
Poderosos senhores
foram para a cadeia, 23 empresas que assaltaram a Petrobras, presos imediatamente
e investigados por corrupção alucinada. Diretores da maior empresa brasileira, e
35 políticos com mandatos, por enquanto investigados. Brasília se transformou
numa fortaleza do medo e do pânico. Eles se perguntavam: “Mas como podem nos
prender, não fizemos nada?”. Esse NADA, foi revelado pela própria presidente da
Petrobras, Graça Foster, como tendo “chegado a 88 BILHÕES de reais”.
Inesperadamente
as cadeias do Paraná se esvaziaram o Ministro Dias Toffoli foi colocado na
Turma do Supremo que vai julga-los, na primeira oportunidade mandou soltá-los.
É o fim ou o “amaciamento” da maior campanha de possível condenação aos corruptos-corruptores?
Parece, 35 políticos
com mandato, que seriam (serão?) julgados pelo Supremo, ganharam mais tempo,
voltaram á tranquilidade, felicidade, estão pertos da impunidade. Não acreditei,
também não desacredito, mas que os ventos estão soprando com menos intensidade
e favorecendo o crime, nenhuma dúvida. Basta ouvir os rumores vindos dos altos
escalões, e ler os “editoriais” dos jornalões.
Ficando na área
do Supremo, outro personagem do Paraná, ganha manchetes, holofotes, ficam em
evidencia. Luiz Edson Fachin, indicado para a vaga de Joaquim Barbosa,
surpreende o país. Sai em passeata pelos corredores e gabinetes do Senado, (que
deve sabatina-lo) transforma adversários em correligionários.
Une PSDB,
PMDB em apoio ao candidato do PT. Alvaro Dias e Requião duelaram sempre,
estiveram no poder, agora se uniram inesperadamente, numa explosão de contradição.
O senador do PSDB chegou a dizer: “Se Fachin não fosse do Paraná, votaria
contra ele”.
Os
futuros ministros nascem numa localidade, num estado. Mas pela primeira vez, o
Supremo terá um Ministro estadual, perdão, estadualizado.
Finalmente
o governador Beto Richa, que não poderia fugir desse festival de incoerência ou
incongruência. Massacrou os professores que estavam em greve pacífica por
melhores salários. A "Pátria educadora" paga misérias aos que
ensinam. Sem professores não existe nem. Pátria nem educadora. (Do orçamento da
União retiraram 8 BILHÕES).
Aplaudida
pelo governador, a polícia massacrou os professores, atirou bombas de gás e
balas de borracha. Mesmo feridos, mais de 200 foram presos. Por entendimento do
Executivo e Legislativo, os professores não puderam conversar com os deputados
que elegeram.
O
governador não respeitou nem o calendário, suprimiu o 1º de maio, do dia 30
passou para o dia 2. Conheci muito o pai desse Beto, deputado, senador,
governador José Richa. Excelente personagem, a genética não funcionou.
PS- A casa do
jornalista, a ABI, que muita história tem a contar, cujo passado a tornou um
monumento da Democracia, Liberdade e Justiça, está sob estado ditatorial. O
atual presidente, o apresentador ex-global Domingos Meirelles, passou a
conversa em jornalistas desavisados, e conseguiu ser eleito no ano passado,
logo após uma longa demanda judicial para saber quem completaria a gestão do
meu amigo e falecido presidente Mauricio Azedo.
PS2- Agora
mergulhada nas “trevas” da incerteza, se tem informações, de que seus andares vazios
não podem ser alugados por conta de execuções fiscais e trabalhistas que fragilizam
um contrato de locação com empresas idôneas. O aluguel de sua maior loja, uma das
maiores do centro da cidade, na Araujo Porto Alegre, esquina com a Rua México,
é produto de uma negociação sui generis,
vale ao menos R$ 70 mil por mês, foi renovado com um aluguel de 35 mil. Suas
reuniões do Conselho todas anuladas bem como todos os atos decorrentes de uma
reunião de 26 de Janeiro deste ano, estão suspensos por ordem da Justiça. Dai que contrariando o que informa o site da ABI, a eleição de 28 de abril está sub judice.
PS3- O seu diretor
de administração afastado através de uma manobra política, nesta mesma Ata
suspensa, retornou ao cargo, por ordem judicial, sob pena de Meirelles pagar
multa de 5 mil por cada ato do diretor administrativo que impedir seja
executado ou contrariado. Segundo divulgado a ABI está fechando suas contas com
déficit todos os meses, apesar de faturar 2,4 milhões/ano. Por conta de uma eleição
que está sendo anulada na Justiça, ele e seu grupo, de inominados personagens,
a maioria do escritório da ABI em São Paulo, rasgaram solenemente o Estatuto e
o Regulamento eleitoral para concorrer com sua chapa única a eleição de 28 de
abril que renova 1/3 dos membros do Conselho Deliberativo.
PS4- Na
Assembleia Geral do dia 27 de abril, o microfone foi usado por renomados sócios
da ABI, para denunciar essas e outras irregularidades. Das quais as graves: não
aprovação de suas contas; uso da máquina administrativa para confeccionar e
enviar pelo correio; um panfleto, fantasioso, com promessas que ele já teria
que ter cumprido, mas que nunca irá cumprir; arrombamento da gaveta onde
arquivam os processos de sindicância para inscrição de novos associados;
denuncia da existência de várias ações e queixas crimes e a queixa geral de que
o presidente é um gazeteiro e só despacha na ABI duas vezes por semana, assim
mesmo após as 15 horas.
PS5- A Assembleia
mal conduzida sequer aprovou os itens da sua pauta, isso sem contar a “vergonha”
que o presidente passou, em pleno auditório, quando a Oficial de Justiça
entregou a Notificação da Decisão Judicial que reconduziu ao cargo o diretor afastado.
PS6- É
tenebroso, escabroso e dilacerante o quadro que se formou, na nossa querida e
honrada Casa do Jornalista. Agora um grupo de jornalistas promete contratar uma
Auditoria para levantar as falhas nas contas da ABI. Se provado que houve maquiagem
na contadoria, e referendadas sem o devido esmero por manobra no Conselho Fiscal,
Meirelles terá pela frente o inevitável pedido do seu impeachment (que palavra).
PS7- O
vereador Celio Luparelli (DEM) apresentou projeto, "Proibindo visitas aos
morros do Rio". Em vez de aprovação, devia haver cassação. Alegação:
"Esse é um turismo degradante, os estrangeiros gostam de assistir o
espetáculo da miséria".
PS8-
Todas as comunidades estão justamente contra essa proibição. Além de inconstitucional,
atinge o "direito de ir e vir", espírito mesquinho e tacanho do
vereador. O que atrai nas favelas é a superioridade e não a inferioridade que
está na alma e no coração do vereador.
PS9- O
assassinato (politicamente perturbador para o PT) do prefeito de Santo André,
Celso Daniel, atravessa anos sem ver desvendado. São muitos os implicados.
Muitos e poderosos.
PS10-
Parece um romance policial não completado porque o romancista morreu. Mas o
fato já se transformou e peça de teatro, estreou em São Paulo.
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