Titular: Helio Fernandes

sexta-feira, 24 de abril de 2015

DESTRUINDO A TRIBUNA, O GENERAL DO SNI, QUERIA SER O ÚLTIMO "PRESIDENTE". SOBEM MUITO AÇÕES DA PETROBRAS, E OS INDÍCIOS DE UM NOVO MINISTRO DO SUPREMO

HELIO FERNANDES
Publicada em 15/04/2015
Cresce assustadoramente (a palavra é essa) não a exigência popular pelo impeachment, mas a tentativa do PSDB de colocar o assunto como prioridade absoluta. Só que os principais líderes da legenda, não aparecem nas ruas, não falam em público, não defendem a derrubada do presidente de forma clara e límpida: "O impeachment de Dona Dilma é a solução para recuperação do país".
Os movimentos do PSDB são visíveis, apesar de só agirem nos bastidores, em plena escuridão. Através de intermediários escusos, tentam inovar na matéria, modificar o que está na Constituição, procurando obter a votação indispensável na Câmara.
Não por decisão parlamentar, mas através de um requerimento dito popular, não se sabe com quantas assinaturas. Isso não está escrito na Lei Maior ou "Carta Magna".
Quem analisa, traduz, pensa, conhece historia, sabe que o pós-impeachment é uma incerteza total. No Brasil só aconteceu um, contra o presidente Collor. Foi um desastre completo, apesar um personagem serio, correto, politicamente acima de desconfiança, Itamar Franco.
Mas na época não havia reeleição, assumiu apenas 20 meses por “sugestões” desequilibradas caiu no movimento pro-FHC.
Não deu outra, foi releito. O mandato era de cinco anos, com medo de Lula, antes da eleição, reduziu para quatro. Mas assim que se viu eleito, comprou a reeleição. (Foi Ministro da Fazenda, Ministro do Exterior, teve todos os favores da máquina).
Como eu já disse, no impeachment, os articuladores não são sempre os vencedores. Se houver o segundo impeachment, quais são os articuladores, quais serão os vencedores? Pesquisas no último manifesto apontariam 33 por cento a favor do impeachment. Mas 25 por cento desses traziam também, meio oculto, um papel, com a chamada, “Volta, militar”.
Para terminar por hoje, o debate sobre o assunto será longo e tumultuado, não adianta nem teria sentido descarregar a arma com tanta precipitação. Sou irrefutável e irrevogalmente contra o impeachment, o que não me leva por instantes a defendê-la ou amenizar as criticas á sua desadministração, contradição, falta de convicção.
Se o vice que viesse depois do impeachment, se chamasse Nilton Campos, Afonso Arinos, Osvaldo Aranha, Gustavo Capanema e alguns da mesma geração ou de uma seleção de grandes homens públicos, talvez apoiasse a substituição.
Mas com os “herdeiros” que se vê no horizonte, com o homem do “retrocesso de 80 anos em 8”, comandando o PSDB, os incautos se surpreenderão. E vou provar a razão de dizer que FHC está debaixo dos holofotes.
Petrobras.
As ações da empresa atingiram a maior cotação desde o ano passado. Em janeiro estavam em 8,20 as ordinárias e 8,27 as preferenciais. Vieram subindo nos últimos pregões.
Ontem as ordinárias fecharam a 12,48 e as preferenciais um pouco acima de 13 reais. É a maior cotação dos últimos tempos. Muito longe do auge em 43 reais, mas bem melhor do patamar de 8 reais.
Supremo.
Indícios de que o Tribunal passará a atuar completo. Dona Dilma não preenchia a vaga com medo do veto de Renan. Este liberou três nomes para aprovação garantida, dois deles agradam a Dona Dilma.
O Presidente do senado, com processo antigo no Supremo, e agora investigado serio na Lava Jato, recebeu informes de que havia insatisfação contra ele, fez “acordo”. Ele não é de confiança, mas no momento, não tem muita resistência a oferecer.
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Jornalista Helio.

Te pergunto, tens mais notícias sobre o Charlie. teriam seus editores intimidados, evitando a publicação do tabloide? Mande notícia aqui no seu valoroso blog. - Evelyn Nestor.

A Tribuna do Helio,

Jornalista, gostaria que definisse melhor sua posição, se a favor ou não do impeachment. As razões tem sido repetidamente dadas aqui, mas o que realmente o senhor quer, não ficou claro. Marcelo Vasconcelos - Niterói-RJ.

Helio.

Celso Natanael. Sou jornalista, trabalho num departamento de comunicação num órgão público. Aqui te uns 10 senhores que não são jornalistas. O que faz a tal da ABI a não ser ter como presidente um ex globo, e que agora engana na TV Record, desavisados telespectadores com um programa de baixa qualidade? Um turista na sua sede, que está uma bagunça generalizada. E o sindicato só pensa em arrecadar as contribuições sindicais, bem que poderia fazer visitas periódicas nesses órgãos públicos e estatais.?




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