LULA, CANDIDATISSIMO, TENTA
MANTER DILMA COMO PRESIDENTE. 5 MILHÕES
SEM EMPREGO E SEM SEGURO. JOSE ROBERTO CARDOSO, “QUE FASE”. TODOS OLHAM PARA
RICARDO JANOT.
HELIO FERNANDES
28.02.15.
O desemprego vem aumentando, nada surpreendente. Sem investimento, com a
indústria praticamente produzindo cada vez menos, o consumidor quase sem
recursos, comprando muito menos, apenas o necessário ou indispensável, o
comércio acompanha a indústria.
Com toda essa realidade, Dona Dilma se assusta mas não toma providencia.
Se refugia na incompetência, só fala “em aumentar impostos”. Como cidadão já
paga 36 por cento, individualmente, vão elevar ainda mais essa carga
amaldiçoada? Para quanto, 40 por cento? É isso que chamam de “ajuste fiscal”?
Anteontem, jornalões, televisões, jornalistas “amestrados”, retumbaram
em massa: “O desemprego subiu, agora é de 5,3”. Por que não traduzem esse
percentagem, 5,3 de que total? Por que não colocam em números? É preciso
traduzir de forma facilmente compreensível, para que todos entendam.
Esses 5,3 representam praticamente 5 milhões de desempregados. Que só tende
aumentar, diminuiriam se houvesse investimento, desenvolvimento, em vez e desperdício.
E mistificação, que durou os quatro primeiros anos e toda a campanha
presidencial.
Com essa falta de trabalho preocupante, Dona Dilma criou medidas que
complicam e dificultam o recebimento do salário-desemprego. Logo ela que adora
se vangloriar, que palavra, de ser a campeã da concessão dos benefícios,
sociais. Na certa não se preocupa, pode repetir: “Não disputarei mais nenhuma
eleição”.
Lula defende o
mandato de Dilma.
Ha dias, em matéria sobre a posição vulnerável de Dona Dilma e o aumento
praticamente diário da sua impopularidade, mostrei a preocupação do ex-presidente.
Escrevi: “Candidato a presidente dentro de 4 anos quando estará com 73 anos, quer
Dona Dilma como presidente nessa última eleição dela”.
E conclui, sem um mínimo de dúvida: “Não que Lula precise do apoio de
Dina Dilma. É que se ela não estiver no poder em 2018, é porque aconteceu
alguma coisa com seu mandato. O presidente então será Temer ou Eduardo Cunha”.
Não falei em impeachment, deixando bem claro que essa forma constitucional não
pode ser planejada, geralmente obedece ou acontece casual ou
circunstancialmente.
Agora, Lula entra em campo com a camisa do patrocinador, ele mesmo. Voltou
aos tempos em que utilizava seu inegável charme para conquistar e enganar a
todos. Agora os tempos são outros embora acredite que ele mesmo, continua se
considerando avassalador.
O diálogo dele com Dona Dilma foi duro, não usou detalhes: “preciso que
você fique no governo até o fim”. Não era necessário mais, ela, que cada vez só
esconde atrás de qualquer coisa ou pessoa, entendeu.
Agora, no PT, no Instituto Lula, e nas pregações que vem fazendo nos
mais diversos lugares. A palavra de ordem é esta: “Nenhum ataque a Dona Dilma,
temos que defender o mandato dela, para o partido é indispensável”. Lógico que
deliberadamente trocou a identificação pessoal pela partidária. Todos
entenderam.
Foi ao Congresso, abraçou a todos. Para Renan, que detesta,
um abraço apertado. Tendo como resposta dura, a cobrança por cargos (velada) e
a afirmação, (ostensiva): “Não nos responsabilizaremos pela política econômica,
não somos chamados para participar de coisa alguma”.
Agora, todos estão sabendo: Lula é candidato á sucessão dela,
mas não quer alteração na hierarquia do poder. Antes, a partir de 2011, tudo se
concentrava no que era falado de boca-em-boca: “Volta, Lula”. Agora a palavra
de ordem, exigência: “Fica Dilma”. Só que não depende apenas dos dois.
José Eduardo
Cardoso.
Jô Soares, nos tempos badalados de humorista a favor
(contradição) criou um bordão muito repetido: ”É a fase”. Agora pode ser
aplicado ao Ministro da Justiça. Não acerta uma. Deputado federal, não se
desincompatibilizou em junho de 2014. Dona Dilma disse para ele: ”Não saia,
você vai para o Supremo como prometi”.
Agora, usa óculos bifocais com as lentes trocadas, olha para
um lado como Ministro, age como se fosse um cidadão acima de qualquer suspeita.
Recebeu escondida e de forma subterrânea, advogados dos ladrões das empreiteiras,
como se elas roubassem não a Petrobras mas o pré-sal. Fingia que era a mesma
coisa. Como a repercussão foi desastrosa para ele, não colocou o encontro na
agenda, (o que é obrigatório), se confundiu todo, foi ficando cada vez pior. O
que pretendiam os advogados? Que ele apoiasse e trabalhasse com o Advogado
Geral da União, o notório Luiz Inacio Adams. (notório não é depreciativo,
qualquer um que ocupa cargo igual ao dele é notório).
Queriam apenas trocar uma palavra. Em vez de INIDONEAS, as
empreiteiras que assaltaram a Petrobras, queriam se beneficiar da LENIENCIA. O
Ministro concordou, mas a opinião pública, (comunidade) não aceitará de jeito
algum.
Ainda tentava “explicar”, surgiu nova confusão. Encontrou com
representantes graduados das empreiteiras, foi flagrado pilotando na contramão.
E sem habilitação a Porsch da Justiça. Veio a justificativa; “Encontro fortuito
e por acaso”.
E finalmente, foto divulgadissima nas redes sociais, do
Ministro conversando com o Procurador Geral da Justiça, ambos com as mãos na
boca, para impedir até mesmo eventual “leitura labial”. Agora, José Eduardo
Cardoso procura Ricardo Janot, para alertá-lo: “Você está sendo visado por
ameaça de morte”.
È “a fase”, mas não apenas ela. Chama a atenção, o fato e a coincidência:
Janot promete para segunda-feira, a revelação e a entrega de 30 nomes ao
Supremo, de iniciados na lava-jato. Cardoso não se imagina mais no Supremo.
A vaga
de Joaquim, a ”PEC da bengala”.
Praticamente há sete meses dona Dilma não preenche a vaga do
ex-presidente, que apareceu voluptuosamente em termos de publicidade, com o
julgamento do mensalão. Dona Dilma tem a “certeza” de que os Ministros nomeados
por ela, obedecem a ela.
Raciocínio primário, conclusão primarissima. Anteontem, Marco
Aurélio Mello e Celso de Mello, criticaram duramente a presidente, pela demora
em nomear o 11º Ministro do supremo. Essa demora de Dilma, é inconstitucional.
Os Ministros são 11. Por vontade própria ela reduz para 10. E duas vezes,
anteriores, com 10 ministros o resultado ficou 5 a 5, o que ameaça se repetir.
(inclusive na votação da “ficha limpa”).
Agora, a presidente trabalha para que a “PEC da bengala”, não
seja aprovada, em 4 anos do segundo mandato, nomearia cinco ministros. Não
precisa ser muito inteligente ou informado para concluir: é um insulto ao
Supremo. Com cinco ministros nomeados por ela, acredita que controlará o mais
altoTribunal do país.
Resposta.
José. Você está corretíssimo na apreciação da ABI e do
Sindicato de Jornalistas, a respeito da defesa da classe. A ABI, que tem
História, hoje é uma lembrança lamentável, desairosa e nada profissional. Quem
defende verdadeiramente os jornalistas é o Sindicato.
O episódio que você citou, quando numa questão em que o Sindicato
defendia os direitos sociais e foi vergonhosamente atacado pela ABI, me
manifestei aqui. A ABI hoje é isso que estamos vendo: uma sucursal de tudo o
que é de mais serviçal e subalterno. Parabéns, mas você devia participar,
principalmente por não concordar com a “desprofissionalização” da ABI.
Obrigado, Vinicius pelas considerações a respeito das
matérias apoiando a Lava-jato. Qualquer jornalista que se respeite não pode
defender corruptos e corruptores, como esses executivos (nenhum proprietário
precisavam também de prisão) das empreiteiras que assaltaram a Petrobras. Seria
uma traição a profissão e á opinião pública.
.........................................................................................................................................
Nossos leitores podem fazer comentários e se comunicar com os
colunistas, através do e-mail: blogheliofernandes@gmail.com
As respostas serão publicadas aqui no rodapé das matérias. (NR).
...
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Rodrigo deixou um novo comentário sobre a sua
postagem "LULA FALA DO SEU NOVO TRONO, A ABI. OPRESIDENTE DE...":
"Antigamente não era nem raro as pessoas lerem até 3 jornais, hoje assinam ou compram 1 as vezes 2".
Rsrs... sério mesmo, Hélio, que as pessoas ainda fazem isso no Brasil? Pode-se ler a grande maioria dos jornais importantes no mundo de graça sem grandes truques.
Discordo inteiramente. Em 20 anos, talvez até menos, não haverá mais bancas ou jornais e revistas vendidos nelas. Poderá até haver o formato semelhante, uma espécie de papel eletrônico, onde se pode ler o que se quiser, pago ou não. Mais provável se ler o que quer que seja transmitido direto para lente de contato ou o óculos.
"Antigamente não era nem raro as pessoas lerem até 3 jornais, hoje assinam ou compram 1 as vezes 2".
Rsrs... sério mesmo, Hélio, que as pessoas ainda fazem isso no Brasil? Pode-se ler a grande maioria dos jornais importantes no mundo de graça sem grandes truques.
Discordo inteiramente. Em 20 anos, talvez até menos, não haverá mais bancas ou jornais e revistas vendidos nelas. Poderá até haver o formato semelhante, uma espécie de papel eletrônico, onde se pode ler o que se quiser, pago ou não. Mais provável se ler o que quer que seja transmitido direto para lente de contato ou o óculos.
Helio.
Li sua nota sobre a Associação Brasileira de Imprensa.
A instituição se tornou respeitada e notória sendo presidida por nomes ilustres
e consagrados no Campo do jornalismo e do direito. Sem citar nomes, apenas
lembrando Barbosa Lima e Prudente de Moraes neto, e a lamentar a perda do
estimado Mauricio Azêdo, que deixou sua marca ideológica e de grandes lutas em
prol da liberdade de imprensa e da sociedade brasileira. Agora, pelo que me chega
através de companheiros jornalistas, essa ABI, me parece conflitante, com
muitos problemas internos, assim completamente desfigurada. Lembrando aquela frase
irônica da comediante global “eu te
conheço”. Qual seria o nome para reerguer a ABI? – Valmir – Rio de Janeiro.
Estimado Helio Fernandes.
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