O DOMINGO DO POLÊMICO HABEAS CORPUS DE
LULA NÃO ACRESCENTOU EM NADA PARA SUA LIBERDADE. MENOS AINDA PARA O PT. NOMEAÇÕES
DE MINISTROS DO STF PODE SER REVISTA EM RAZÃO DO COMPADRIO PRATICADO NA MAIS
ALTA CORTE DO PAÍS. DA MESMA FORMA REFLETE NA POSTURA DE MAGISTRADOS NA LAVA
JATO. BLINDAGEM DOS POLÍTICOS NUNCA ESTEVE TÃO ALTA.
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
A
manobra orquestrada por deputados do PT para libertar o ex-presidente Lula com
um habeas corpus concedido pelo desembargador plantonista Rogério Favreto criou
embaraço até mesmo para os membros da agremiação, não pelo recurso e sim pela
forma em que ingressaram com o pedido.
Recente
a ex-corregedora do STF Eliana Calmon em entrevista ao veículo Brazil Journal
declarou que o Judiciário oferece poucas respostas. Não sabemos como fazer
quando o próprio STF se encontra aparelhado. “O Poder Judiciário assumiu essa preponderância muito
grande, e isso está tornando os ministros do Supremo extremamente vaidosos.
Eles estão vaidosíssimos, porque eles estão realmente acima do bem e do mal”.
No dia 10 de Julho, a
presidente do STJ, Laurita Vaz, negou um habeas corpus movido por um
advogado que era contrário à decisão que cassou a soltura do petista. O pedido
de habeas corpus para o ex-presidente que solicitava a soltura do petista, que
está detido desde o dia 7 de abril deste ano, na sede da Polícia Federal,
em Curitiba.
Essa decisão coroou
uma série de pareceres divulgados desde no domingo (8), quando
o desembargador plantonista Rogério Favreto concedeu liberdade ao
ex-presidente. Em seguida, o presidente do TRF-4, o juiz Thompson Flores,
cassou essa decisão.
Logo
após a decisão de soltura de Lula ser divulgada, o juiz Sérgio Moro chegou
a afirmar, em despacho no último domingo, que Favreto era
"incompetente" para julgar a questão, impedindo assim que o líder
petista deixe a carceragem. Favreto chegou a reafirmar sua decisão, dizendo que
estava responsável pelo TRF- 4 durante o feriado.
Porém,
o presidente do tribunal determinou que, como não há regra clara
sobre as atribuições do juiz plantonista do TRF, cabe ao relator do caso, o
desembargador Gebran Neto, conduzir os pedidos de liberdade do ex-presidente
lula apresentado pela defesa do líder petista.
O episódio foi longamente debatido, surgiram correntes
diversas, e com isso, a opinião pública, entendeu claramente - que o cidadão
com dinheiro e posição pode se defender com os melhores advogados.
Embora esgotado o assunto, nos remeteu para outra
realidade, a de que a sociedade, não pode confiar no judiciário enquanto os
poderes concebidos aos magistrados não se basear nos códigos e normas que
atendam ao bom direito. Mas infelizmente não é isso que ocorre.
A
resposta sobre o ato desastrado do juiz plantonista, veio no dia 11, e a
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao STJ um pedido de
abertura de inquérito contra o desembargador Rogério Favreto pelo crime de
prevaricação.
No
pedido de abertura de investigação, a procuradora disse que a decisão foi
motivada por sua ligação com o PT.
"Este
histórico profissional legítimo ganha relevância específica no contexto da
infração praticada pelo representado, pois revela que o estreito e longevo
vínculo com o partido político do réu, com sua administração e com a
administração de outros próceres do mesmo partido, teve efeito na quebra da
impessoalidade da conduta do magistrado”, argumentou à procuradora.
Enfim as nomeações desses ministro de de outros foram
feitas politcamente, nos governos de Lula e de Dilma. O que esperar como
resultado?
Os membros dos tribunais superiores e da mais alta
Corte do país, são nomeados pelos govenadores e o presidente da Repúbica.
Essa nomeações em que pese o crivo dos tribunais, já
nascem viciadas, e assim conquentemente, acabam se tornando um apêndice dos
políticos que usam da influêncuia para conseguir vantagens nas decisões dos
tribunais. Fato este amplamente divulgado a cada momento, principalmente, agora
com as redes sociais, onde milhões de brasleiros estão atentos as mazelas do
poder.
O quadro ainda é mais grave, por que somos reféns de um
esquema blindado entre os mandatários da nação, onde constituiram uma casta
poderosa. E para consecução desses objetivos escusos o judiciário é a porta de
entrada e saída.
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