ESPECIAL: COPA DO MUNDO

HOJE, SEGUNDA, O BRASIL NOVAMENTE EM CAMPO.

ESPERAMOS E ACREDITAMOS NUMA REVIRAVOLTA

HELIO FERNANDES

Começo  a escrever ás 9 da manhã, faltam 2 horas para começar o jogo.

A preocupação é enorme. Examinam o adversário de todos os modos e maneiras. 

Apesar de ter sido varrido facilmente pela Suécia, 3 a 0, o

México tem criado problemas nos últimos confrontos. Em 2012,

contribuiu para que o Brasil fosse eliminado do titulo das

Confederações, nos derrotando por 2 a . Na Copa de 2014, em casa, o

Brasil conseguiu um incipiente zero a zero.

Tite tem procurado manter a confiança em tom elevado, vendo jogos

de possíveis adversários. No sábado, assistiram pela televisão o jogo

do Uruguai, não ficaram surpreendidos com a quarta vitória dos

vizinhos.  

Surpresa tiveram ontem, com a extraordinária classificação

da Rússia. Mas a preocupação não se localiza apenas em relação ao que

acontece com os adversários. Neymar continua sendo uma referência,não

totalmente positiva.

Um só exemplo: desde que foi pra Europa e até mesmo antes, a obsessão

pública do jogador era ser o melhor do mundo. Agora, não consegue ser

o melhor da Copa. A quase unanimidade de especialistas, jornalistas ou

simples torcedores considera que a escolha está visivelmente entre o

francês Mbappé de 19 anos e o uruguaio Cavani. Cada um deles marcou 2

gols na mesma partida.

Neymar não entra em consideração, a não ser que o Brasil mostre um

futebol que ainda não mostrou, e participe de mais partidas com a

contribuição que o grande jogador ainda não mostrou até agora.

Curiosamente os 3 jogadores, Cavani, Mbappé e Neymar jogam juntos no

PSG. No último jogo, contra a Sérvia, Neymar não se destacou muito

tecnicamente, só que apresentou um novo estilo que agradou a todos.

Não caiu nenhuma vez, jogou o tempo todo em pé e não no chão. Apenas

uma vez, imprensado por dois adversários, foi empurrado num lance que

deveria ter sido punido até com cartão vermelho.

O ambiente na concentração, é de tranquilidade, mas também digamos, de

excesso de responsabilidade. 
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Vai começar o jogo e aí comentaremos separadamente o primeiro 
e o segundo tempo. A não ser que a seleção brasileira resolva o problema 
logo nos primeiros 45 minutos. 

Esperamos que o segundo tempo seja apenas para cumprir cronologicamente 
os 90 minutos de jogo.

PS- Termino a primeira parte, com informações fora do campo.

PS2- Volto assim que o jogo começar, comentando o que acontecer.