PELO MENOS MAIS 15 DIAS DE SUSPENSE ENTRE SUPREMO E SENADO
HELIO FERNANDES
Aécio
Neves, personagem menor, provoca e aumenta, um confronto que todos sabem como
começou, ninguém sabe como terminará. A tremenda divisão e até hostilidade
interna do Supremo, levou a uma conclusão assustadora. Nas Turmas, sempre 3 a
2, sem mérito e sem analise. No plenário, questões mais importantes, 6 a 5, ás
vezes 7 a 4.
No senado
(o mesmo para a Câmara) a criminalidade comanda o espetáculo. Com 90 ou 100
deputados ameaçados e assustados. E 30 ou 35 senadores na mesma situação
não existe bom senso que impeça o confronto.No momento, o processo
sobre o destino e o futuro, está num roteiro de ida e volta.
A IDA:
depois de estar incluído na pauta da Primeira Turma, acrescido o pedido de
prisão do senador, o processo sumiu, desapareceu,acreditavam que fôra
arquivado. Inesperadamente, o processo reapareceu, e na mesma Primeira Turma(o
obvio)assombrou a todos com uma decisão, naturalmente por 3 a 2.
Inédita,
estranha, bizarra, inovadora mas não consagradora ou conciliadora. Afastava Aécio
do mandato. E ainda por cima condenava-o a prisão domiciliar noturna. Como o
Supremo pode tudo, mandou a decisão para ser cumprida pelo Senado. Com
modificação apenas verbal: a reclusão noturna não era prisão e sim medida
cautelar.
Anunciada
no fim da noite de uma quarta feira, senadores marcaram apressadamente sessão
para a manhã da quinta. Precisavam de urgência, não era problema, aprovaram por
43 a 8. Parecia o placar da analise do mérito. Mas houve mudança tremenda,
resolveram NÃO votar, adiaram para 10 dias depois .Com isso encerravam o
processo de IDA.
A VOLTA
começou ontem. O Supremo, que marcou sessão para a próxima quarta 11, pode
escolher entre 3 decisões, e devolver o processo ao Senado. O presidente
Eunicio teve reunião com a presidente Carmen Lucia, voltou satisfeitissimo.
E ontem, presidiu a sessão como um príncipe. Ganhou a votação para o
adiamento, e marcou nova sessão para o dia 17, uma semana depois da decisão do
Supremo. Qual decisão?
Dependendo
do que o Supremo resolver, essa sessão do dia 17 será simbólica, o fim da
VOLTA, da discórdia, da controvérsia.
Mas se o Senado não concordar com o
decidido pelo Supremo, pode começar uma nova abordagem, através de outro
processo de IDA e VOLTA. De hoje até o dia 11, conversas de bastidores.
Ou como
se dizia sobre o Supremo: "Resolvem tudo num cafezinho".
Antigamente. Hoje raramente tomam café juntos. O país tem que esperar.
PS- O
grande derrotado: Renan Calheiros. Comandou o grupo que pretendia votar ontem
mesmo, repudiando a decisão do Supremo.
PS2-
Respondendo a 17 processos no Supremo, queria se afirmar ou repudiar e
intimidar o mais alto tribunal do país. Pensou (?)que ainda presidia o Senado,
suplantado e ofuscado por Eunicio.
PS3- O
personagem menor, Aécio Neves, mais ansioso e angustiado do que todos,
espera o dia 11, raras esperanças de voltar a sair de casa á noite.
PREFEITOS DO RIO E SP
Jamais as
duas grandes cidades foram "prefeitadas" por personagens tão medíocres
e desinteressantes. E ambiciosos. È um desperdício de tempo e de espaço,
escrever dois nomes.
PS- Por
isso fiz a fusão num único, resultou em DORIAVELA
APLAUSOS (raros) PARA O SUPREMO
Tendo
recebido pedidos, para que alguns dos maiores criminosos do país, voltem
ás cidades de origens, o Supremo negou imediatamente, Se tivesse atendido, 57
dos mais perigosos criminosos teriam vindo para o Rio.
Imaginem.
Com a insegurança não apenas da Rocinha, mas da cidade inteira, a que níveis a
situação se agravaria. Um fato inacreditável, mas rigorosamente
verdadeiro. Quem pediu essa barbaridade ao Supremo, foi a Defensoria Publica.
Esse órgão
foi criado para defender pobres e injustiçados, que não podem pagar custas ou
advogados. Pois agora, se preocupa com o destino dos criminosos ricos e
poderosos.
É necessário que essa "decisão" da Defensoria seja examinada com lupa e holofote.
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