LULA COMO DIZEM OS ESPANHÓIS: "SY FUE". ASSESSORES JÁ DEMONSTRAM
DESANIMO. MORO É RECORDISTA EM MANTER SENTENÇAS NO STF. REFORMA ELEITORAL SANTIFICOU
35 PARTIDOS. É A VELHA TÉCNICA POLÍTICA: “DIVIDIR PARA GOVERNAR”.
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
Com
mais de 500 pessoas envolvidas, a operação Lava Jato é o maior aparato contra o
crime praticado por políticos, executivos, empreiteiros, empresários,
dirigentes de estatais, servidores públicos, magistrados e pessoas dos mais
variados segmentos da sociedade.
O rastreamento de suspeitos, as
delações premiadas e todo arcabouço legal das investigações, culminando com
condenações, alcançam ex-presidentes e até mesmo o presidente Michel Temer.
No dia 20 de outubro (sexta-feira)
o juiz federal Sérgio Moro condenou o lobista Jorge Antônio Luz e seu filho,
Bruno Gonçalves Luz, e mais cinco pessoas envolvidas em esquema criminoso
envolvendo a compra e operação de navios-sonda pela Petrobras, cujos contratos
envolveram pagamento de propina na ordem de US$ 35 milhões.
Eles foram condenados a 13 anos e
8 meses de prisão por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Luz atuou como operador de propinas de agentes do PMDB e repassou valores
a ao menos quatro integrantes do partido.
Além dos lobistas, também foi
condenado nessa ação penal da Lava Jato o ex-gerente da Área Internacional da
Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva, que era subordinado a Nestor Cerveró e
foi um dos responsáveis por viabilizar o esquema acerca dos contratos
relacionados aos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000.
O juiz Moro impôs ao ex-gerente
da estatal pena de 12 anos de prisão por corrupção e lavagem e ainda decretou a
sua prisão preventiva.
No próximo ano, teremos eleições
para deputados, senadores, governadores e presidente. A expectativa é de que o
eleitor, desiludido com a corrupção no mais alto escalão da nação, demonstre a
repulsa e dê a resposta não votando em políticos tradicionais.
Serão 144 milhões (números do TSE
em 2016), mas que será atualizado nos próximos meses devendo ultrapassar 150
milhões. A cidade de São Paulo tem o maior eleitorado do país. São
8.886.324 eleitores. O município com o menor número de eleitores do país é
Araguainha, no Mato Grosso, com 954 eleitores.
Sem as estrelas políticas
e com a possível polarização já no primeiro turno, com candidaturas da situação
e oposição, o eleitor dificilmente conseguira votar com confiança.
São 35 agremiações
políticas, uma “sopa de letrinhas”, que até o momento alguns já sofreram
mudança de siglas, numa estratégia para tirar o foco dos acontecimentos que
inundam o cenário nacional, tendo a Lava Jato com a operação.
A política brasileira,
mais do que nunca, via reforma eleitoral, santificou partidos. Foram abençoados
com a máxima ”dividir para governar”.
Mesmo com as mudanças
na através da mini reforma da lei eleitoral, (Lei n° 13.165/2015).
As
principais são: a) a redução do prazo de filiação partidária, b) a redução do
período de campanha e de propaganda eleitoral, c) a modificação na forma de
preenchimento das vagas pelos partidos ou coligações, d) a exclusão do
financiamento empresarial de campanha, e e) a previsão de janela partidária.
Uma das mudanças mais significativas foi à redução do prazo de filiação partidária, que caiu de um ano para seis meses. A exigência de domicílio eleitoral, entretanto, continuou inalterada, permanecendo em 1 (um) ano.
Uma das mudanças mais significativas foi à redução do prazo de filiação partidária, que caiu de um ano para seis meses. A exigência de domicílio eleitoral, entretanto, continuou inalterada, permanecendo em 1 (um) ano.
Sem dúvida
uma regra que em nada fortalece o eleitor e pouco ajuda na escolha do seu
candidato, eis que questões de ordem como a “Ficha Limpa”, ainda abriga na
nebulosa Suprema Corte Eleitoral.
Confidenciou
um renomado jurista: “nada que uma liminar não possa resolver”.
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