O
corrupto e acovardado Temer "NÃO RESPONDEREI A ESSE JOESLEY BATISTA"
HELIO FERNANDES
Na
verdade, não responde a ninguém. È o presidente mais acusado e mais criticado
sem defesa nem pessoal nem coletiva. Seu grupo de Ministros é o mais frágil e
vulnerável que se conhece. Não tem idoneidade, credibilidade e tranquilidade
para se manter em liberdade, como defender o presidente que nem sabe quanto
tempo ainda ficará no cargo?
Para
fugir da obrigatoriedade de responder a Janot, gastou uma fabula de dinheiro
publico, na Comissão e no plenário. Jamais se viu demonstração de bacanal e
promiscuidade tão assexuada, quanto a sonata e fuga da covardia da não
resposta.
Não
satisfeito com a conquista do silencio á simples investigação, fez o único
sinal de tentativa de resposta. Um discurso monótono, longo, inócuo, tentando
caracterizar o PGR como "inimigo, perseguidor, que só tem como objetivo,
me atingir".
Agora
se volta também contra o ministro Fachin, que recusou seu pedido de SUSPEIÇÃO
para Janot funcionar contra ele. Furioso
e se fingindo de revoltado contra o ministro relator, através do advogado, está
recorrendo para o plenário. Alem de protelatório, tenta ganhar tempo para
aumentar a coordenação, a cooptação e a computação de votos , para continuar
fugindo dos crimes que praticou.
A BRIGA DE RUA CONTRA OS BATISTA
Disse que
não ia responder aos inimigos. Na verdade, o que disse tem que ser considerado
um insulto a ele mesmo, á opinião publica, e até aos mais cúmplices e
apaniguados. Textual: "Não responderei ao maior GRAMPEADOR da
historia". Deveria estar envergonhado, mas se julga triunfante. E deu ao
Batista a oportunidade de responder no mesmo tom.
Esse
Joesley é o mais baixo a que a humanidade já chegou. Não só em matéria de
dinheiro,em qualquer setor que atue. Mas o que o AINDA presidente esperava
como resposta, a não ser isto, textual: "Temer é o maior LADRÃO da
Republica".
DOCUMENTARIO ANTI NAZISTA, ANTI RACISTA, HUMANISTA
Vi ontem
á noite por acaso. 1 hora e 20 minutos de protesto e satisfação. Intitulado,
"O menino 23", vem de longe condenando a escravidão. È terrível e ao
mesmo tempo sórdido. E naturalmente emocionante, dá vontade de chorar.
Vindo
para muito tempo depois, condena também o nazismo. Mostra a versão brasileira
dos anos 30 a 60, com os chamados "camisas verdes", liderados
por Plinio Salgado. (Que aparece fugazmente no documentário. Conheci o
personagem na constituinte de 1945).
Mostram a
família escravagista dos Rocha Miranda. E no final, explicam: um sobrinho se
recusou a dar depoimento para o filme. Eram tão importantes que existe até uma
estação de trem, chamada Rocha Miranda. Perto das fazendas que enriqueciam
explorando a escravidão.
QUEDA DE JUROS
O Banco
Central não se manifestou, na ultima quarta feira do mês, como habitualmente.
Mas agora, do mesmo BC, rumores de modificações imediatas. Reunião marcada para hoje, e provável
(dada como certa) redução para amanhã.
No
momento, a Taxa Selic está em 9,25%, passaria para 8,25%, portanto menos 1%.
Espero que seja confirmado, ainda é muito alta. Só para lembrar. FHC elevou a
40%, isso mesmo, não ha equívoco. Entregou a Lula em 25%,que passou a
Dilma em 12,5%. Esta, no primeiro governo reduziu para 7,5%. No segundo se
perdeu, ficou em 13%.
Temer
ficou quase 1 ano espiando, e o país sangrando com essas taxas criminosas. E
eu, desde os tempos da Tribuna impressa, protestando, começando com FHC. E
gritando, "por juros a 10%". Já naquela época.E sendo apoiado por
importantes e independentes economistas.
AS PROVOCAÇÕES DOS EUA E DA INUTIL COREIA DO NORTE
Houve uma
interrupção de 10 dias, mas o ditadorzinho voltou ao ataque. Desabuzadamente,
sem qualquer receio, anunciou: "Detonamos uma bomba de hidrogênio na
madrugada de domingo". E fazendo suspense, um novo comunicado: "Essa bomba
pode ser instalada num míssil com alcance intercontinental". E como
de habito, fotos do Kim Jong e dos seus generais, todos embasbacados e empolgados
com a presumida importância.
Não se
garante que a bomba era mesmo de hidrogênio. Mas o irresponsável do outro lado,
o próprio Trump, respondeu como se tivesse certeza. E blasfemou: "Não
queremos destruir nenhum país, mas temos varias opções para acabar com a
Coréia do Norte".Continuou falando "para o mundo", como adora e
acredita.
A China
tem duas posições, como exibiu ontem, novamente. De manhã, criticou duramente a
aliada, á tarde amenizou bastante, quase delicadamente. Isso provoca duas
reações.A China apoiaria abertamente a Coréia do Norte, se fosse uma "guerra
localizada", contra a Coréia do Sul e Japão. Mas sendo com artefato
nuclear, "deixa" a Coréia do Norte ir até certo ponto.Com isso,
permanece a inquietação.
A Rússia
"embarca" no comboio da China, nenhuma repercussão. Só que Putin dá a
impressão de que tem prestigio e está sendo ouvido. Nem ele acredita. Os países
da UE, ficam na expectativa. Querem ver o que acontece, qual o lado melhor para
eles, não admitem a possibilidade de guerra nuclear.
PS-
Haveria um acordo total, numa negociação EUA-Coréia do Norte.Mas como
colocar num mesmo recinto, esses 2 malucos ou irresponsáveis, Trump e
King Jomg?
PS2-
Inexplicável, a posição e o comportamento da China. È evidente que está
jogando, convencida de que cresce em importância, mantendo esse suspense.
PS3- Até
aqui, a China tem tido uma atuação política e econômica irrefutável. Potencia
comunista, convivendo democraticamente com o mundo capitalista.
A "ESTRATEGIA" DE MAIA
Já
decidiu: colocará em votação partes da reforma da política, ainda esta semana.
Motivo: Temer estará de volta, entregará a ele o Planalto, e reassumirá a presidência
da Câmara. Sabe que toda a repercussão estará concentrada nessa votação.
Também
não quer que o Segundo Vice, André Fufuca, tome gosto pelas coisas, e passe a
interferir. O filho do Cesar, quem diria, resolveu cuidar mesmo do futuro.
PS- Na Câmara e no Senado, todos
dizem: "Pode haver votação esta semana, principalmente na Câmara" apesar
do feriado.
PS2-O feriado
é na quinta, podiam trabalhar terça, quarta e sexta
PS3- Pelo
que ganham de salários e pelas mordomias colossais, deviam trabalhar sábado e
domingo. Sem favor.
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