Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 26 de setembro de 2017

A VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO ECLODIU. AUTORIDADES AINDA DISCUTIAM. HESITARAM A PONTO DE SEREM DESONESTOS COM A POPULAÇÃO. DESAFIADO, DESCLASSIFICADO O GOVERNO É UM DESATINO, REPUDIANTE E TEMERÁRIO. NA VERDADE TEMOS SEGURANÇA ZERO.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Nunca será tarde para lembrar que na manhã do dia 22 de setembro, traficantes e policiais se enfrentaram na favela da Rocinha. Um aglomerado com aproximadamente 100 mil habitantes. O resultado do confronto, um morador ferido e foi levado para o Hospital Miguel Couto. Simultaneamente um ônibus foi queimado na Avenida Niemeyer, a alguns metros da favela e uma bomba foi jogada no Túnel Zuzu Angel.
O cenário foi de guerra civil. Temos a nítida visão que os bandidos não mais respeitam autoridades e sequer se importam com os moradores dos locais onde existe esse tipo de conflito entre facções rivais que disputam espaço para venda de drogas.
São os donos do espaço. Fecham comércio, dão ordens que se não forem cumpridas, o cidadão é penalizado, e às vezes de forma violenta e desumana.
Reféns da insegurança, moradores, que contribuem com sua labuta diária para que o país e a cidade tenham uma estrutura administrativa, se tornam vitimas diretas, não podem se locomover quando o clima está tenso, e o quadro é o comum que saem nos noticiários. Motoristas abandonam seus veículos em túneis, elevados e ruas, balas perdidas atingem trabalhadores, mulheres, idosos e criança.
Para completar este cenário dantesco, este ano mais de cem policiais perderam a vida, até mesmo fora do horário de serviço.
O fato é que autoridades discutem. Governantes anunciam planos e medidas, reclamam de verbas, e mesmo quando a verba é liberada, o quadro se repete exatamente como da forma anterior, senão ainda pior.
O cidadão indignado pergunta: de quem é a culpa?
Vêm os defensores dos direitos humanos e sugerem uma educação de base. Mas o Brasil não POSSUI. Os dirigentes da área de segurança querem mais equipamentos, armas e melhores salários. Embora justo, os equipamentos, as armas mínguam e nada se consuma. O salário, é um desalento, é impossível data vênia que um defensor e responsável pela segurança da população receba o indigno numerário para expor sua vida no cotidiano.
Num país onde o policial, o professor e o médico, profissionais essenciais para efetivação de uma sociedade igualitária, padecem com salários indignos. Por outro lado, magistrados, procuradores, servidores públicos federal, recebam os mais altos salários do planeta, valores que suplantam até cem vezes mais dos que os míseros ganho dos médicos, professores e policiais. E a orgia com o erário público se avoluma a cada ano e NADA acontece.
Nessa republica de fracassados administradores, mas de operantes ladrões e corruptos, afagados por um Corte Superior onde onze ministros que se acham “deuses” os libertam, sem que nada aconteça acima deles, eis que nesse modelo constitucional os protegem como se fossem os intocáveis homens do poder.
O basta a tudo isso, não pode estar longe. Cidadãos indignados usam as redes sociais e se manifestam. Muitos são críticos contundentes dessa situação, outros moderados, sugerem soluções, sendo todas repetitivas e sem que em outras oportunidades, não lograram êxito.
O país está mergulhado no seu mais calamitoso momento. O abismo da incerteza está a um passo de todos.
Após relutância do governador do estado do Rio de Janeiro Antonio Pezão, as Forças Armadas foram acionadas. Chegou ás três da tarde e assumiu o local do conflito na Rocinha.
Vamos refletir e parar de propagar a esperança. Vamos pedir urgência na solução desse problema violento, vamos ressuscitar o sistema da saúde, e para de ouvir políticos matreiros, contando suas MENTIRAS, de juízes de voz acetinada dizendo que a lei resolve.
Estamos em uma guerra civil, urbana, entre facções criminosas e uma segurança que não consegue convencer.


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