ANÁLISE & POLÍTICA
“Informação com Liberdade de
Expressão”
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
Cúpula da JBS delata criminalmente Michel Temer
Um dia depois de ser associado pela
Polícia Federal à prática de corrupção investigada no inquérito do
"quadrilhão" do PMDB, o presidente da República, Michel Temer, afirmou
no dia 12 último, que "o povo brasileiro é maior do que qualquer
crise" e que no país "cada um quer derrubar o outro". Temer
também disse que problemas são "artificialmente criados" no Brasil.
O presidente também foi delatado
criminalmente pela cúpula da JBS e tenta barrar as acusações no Supremo
Tribunal Federal (STF), enquanto espera uma eventual segunda denúncia da
Procuradoria-Geral da República, possivelmente por organização criminosa e
obstrução da Justiça.
Presidente aposta na economia como tábua de salvação
Em busca de uma agenda positiva na economia,
Temer fez de uma reunião com empresários e sindicalistas uma cerimônia aberta
no Palácio do Planalto, posando para fotos e com direito a discursos de
ministros e dos convidados. Temer defendeu que se monte uma comissão de debates
no governo integrada por representantes dos sindicatos e do Legislativo.
Segundo o presidente, a realidade do
país é o crescimento "Esse diálogo é fundamental para a democracia
até porque irmana, fraterniza as pessoas. O que é uma coisa muito importante
num País em que cada um quer derrubar o outro, cada um quer derrotar o outro,
cada um quer encontrar um caminho para verificar como é que atrapalha o outro.
E não consegue. Não consegue porque o Brasil não para. O povo brasileiro é
maior do que toda e qualquer crise, é capaz de encarar os problemas, muitas
vezes artificialmente criados, e dizer 'não vou no artifício, vou na
realidade'".
Moreira e Padilha
O relatório final da PF aponta indícios
de que Temer e os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha
(Casa Civil) cometeram crime de corrupção. O documento indica também que Temer
recebeu R$ 31,5 milhões de vantagens por participar de suposta organização
criminosa, formada por políticos, que atuou na Petrobras e nos governos
petistas.
As conclusões foram encaminhadas ao
STF. O relatório desta investigação, iniciada em 2015, era aguardado pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para finalizar uma eventual segunda denúncia contra Temer.
Ex-advogado
de Lula por questão ética?
O advogado José Roberto
Batochio, que advogava para Lula e para Antonio Palocci, abandonou a defesa do
ex-presidente. Quando Palocci resolveu fazer acordo com a Lava Jato, Batochio
abandonou a defesa.
Em declarações a Folha de S.
Paulo o patrono foi enfático: “Não
posso, por razões éticas, estar em casos em que ambos sejam acionados e se
encontrem em posições antagônicas. Fui defensor do Palocci por uma década.
Nessa condição, recebi dele confidências personalíssimas. Não posso atacar
alguém que já foi meu cliente.”
Novas regras
trabalhistas vão frear ações de má fé
Em 11 de novembro entram em vigorar as novas regras aprovadas pela reforma das leis trabalhistas. Entre os pontos mais polêmicos está a alteração das regras para as ações na Justiça do Trabalho. Alguns especialistas apontam as novidades como restrição; outros acreditam que as mudanças são positivas porque barram o alto número de processos que travam os tribunais brasileiros, com pedidos exorbitantes e sem sentido.
Em 11 de novembro entram em vigorar as novas regras aprovadas pela reforma das leis trabalhistas. Entre os pontos mais polêmicos está a alteração das regras para as ações na Justiça do Trabalho. Alguns especialistas apontam as novidades como restrição; outros acreditam que as mudanças são positivas porque barram o alto número de processos que travam os tribunais brasileiros, com pedidos exorbitantes e sem sentido.
Os pedidos deverão ter valores expressos, e
dependendo do que se ganha e se perde, o processo pode custar caro para o
trabalhador.
Honorários
Outro
ponto relevante é sobre os honorários do advogado. Caso o trabalhador perca a
ação, ele deverá pagar valores que podem variar até 15% do valor pedido no
processo.
Perdeu pagou...
Agora se em uma reclamação trabalhista o trabalhador perder tudo aquilo que pediu, ele terá que arcar com a totalidade dos honorários, estando a empresa isenta de qualquer pagamento. O mesmo ocorre caso o empregado ganhe tudo o que foi pedido: a empresa arcará com a totalidade dos honorários e o empregado ficará isento. Também podem ocorrer casos em que tanto a empresa quanto o empregado terão que pagar honorários.
Agora se em uma reclamação trabalhista o trabalhador perder tudo aquilo que pediu, ele terá que arcar com a totalidade dos honorários, estando a empresa isenta de qualquer pagamento. O mesmo ocorre caso o empregado ganhe tudo o que foi pedido: a empresa arcará com a totalidade dos honorários e o empregado ficará isento. Também podem ocorrer casos em que tanto a empresa quanto o empregado terão que pagar honorários.
Advogado corre risco de perder a
carteira
A nova
regra inibirá os advogados irresponsáveis que aproveitam a fragilidade do
trabalhador para realizar ações com pedidos sem sentido. A nova regulamentação tornará o processo mais
sério e sem pedidos inexistentes e que não fazem parte da realidade do
trabalhador na relação com a empresa.
Litigância de má-fé
Embora prevista no CPC a condenação em litigância de má-fé doravante, será inserida explicitamente na CLT. O juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% e inferior a 10% do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas.
Litigância de má-fé
Embora prevista no CPC a condenação em litigância de má-fé doravante, será inserida explicitamente na CLT. O juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% e inferior a 10% do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas.
De acordo
com a nova lei, será considerado como litigante de má-fé aquele que em juízo
praticar os seguintes atos:
a) apresentar pedido (reclamação trabalhista) ou defesa (contestação) contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
b alterar a verdade dos fatos;
c) usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
d) opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
e) proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
f) provocar incidente manifestamente infundado;
g) interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Mico da Janaína Paschoal
a) apresentar pedido (reclamação trabalhista) ou defesa (contestação) contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
b alterar a verdade dos fatos;
c) usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
d) opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
e) proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
f) provocar incidente manifestamente infundado;
g) interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Mico da Janaína Paschoal
Festejada
pela mídia à condição de uma das maiores juristas do país por ser responsável
pela acusação que culminou no impeachment de de Dilma Rousseff pelo “crime” de pedaladas fiscais, a Professora de
Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Janaína
Paschoal ficou em último lugar dentre seus pares no concurso para a cadeira de
Professor Titular. Os Juristas Alamiro Velludo e Ana Elisa Bechara ficaram
com a vaga. Ambos tiveram notas que giraram numa média 9,5 e 9,2,
respectivamente, muito superior às auferidas pela “jurista” do impeachment,
cujas notas variaram entre 6,44 e 7,20.
Dória: “O PT é o partido da
imoralidade”...
Após o PT entrar no fim do mês de
agosto com uma representação no MP-SP (Ministério Público de São Paulo) para
investigar as viagens do prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), pelo
Brasil, o tucano publicou um vídeo em suas redes sociais com uma dura resposta
aos petistas, no áudio dá para ouvir Doria dizer que “depois de quatro anos de
uma gestão inerte, agora tentam paralisar a maior metrópole do País com uma
atuação irresponsável na oposição”.
Recado...
“Meu recadinho para você petista, esquerdista.
Você que entrou com uma representação à Promotoria Pública do Estado de São
Paulo contra mim para tentar proibir, coibir as viagens do prefeito de São
Paulo pelo Brasil e pelo exterior. Eu quero dizer para vocês o seguinte: eu
estou viajando para trabalhar pela cidade de São Paulo, gerar novas
oportunidades, trazer investimentos, criar uma condição adequada para aumentar
o emprego e a atividade econômica na nossa cidade”, afirmou.
Criticas...
O prefeito de São Paulo fez mais
críticas aos petistas, que não estão acostumados com o seu ritmo acelerado de
trabalho. “Eu não sou petista que dorme até tarde, que é preguiçoso. Eu penso
pelo bem do meu País e pelo bem da minha cidade. Pode fazer representação. Eu
respeito o Ministério Público, tenho certeza que eles saberão dar o juízo
adequado a esta medida”, acrescentou.
O tucano destacou que não tem
medo de qualquer ação petista que tente fazê-lo desistir dos seus objetivos à frente
da maior e mais importante cidade brasileira. “Para vocês que pensam que com
medidas como essa vão me inibir de fazer aquilo que eu devo fazer para melhorar
a condição de vida das pessoas que vivem na cidade de São Paulo , vocês estão muito enganados. Vou continuar
a fazer, sendo um prefeito global, sendo um prefeito que traz investimentos
para a cidade, que traz doações, oportunidades e que faz essa cidade vibrar
como ela não fazia no tempo da gestão petista. Comigo é acelerando”, finalizou.
Daiello
adia aposentaria e permanece diretor da PF
Os rumores de que seriam
realizadas trocas no seu alto escalão, da Polícia Federal se dissiparam. O
atual diretor-geral da corporação, Leandro Daiello, permanecerá no cargo.
Daiello recebeu um pedido do ministro da Justiça, Torquato Jardim, para que
adiasse sua aposentadoria e permanecesse à frente da instituição e aceitou a
solicitação.
Tido como uma boa gestão a frente
do órgão, elogiado inclusive pelo ministro da Justiça Torquato Jandim devido
das investigações no âmbito da Operação Lava Jato, a sua permanência no cargo
está sendo vista como essencial para efetivação das diligências. O delegado
Daiello comanda a PF desde janeiro 2011, quando teve início o primeiro mandato
da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Antes dele, a instituição era comandada
por Luiz Fernando Correia, que assumiu o cargo em setembro de 2007, no primeiro
ano do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, também do PT.
Inquietudes...
Em maio deste ano, quanto
Torquato Jardim assumiu o ministério da Justiça no lugar do deputado Osmar
Serraglio, houve apreensão de que pudesse haver um enfraquecimento. Em junho,
chegou-se a cogitar o nome do delegado Rogério Galloro para o comando da PF.
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