ATENTADO EM PARIS
Derrotar o estado Islâmico, só com
tropas
16.11.15
HELIO FERNANDES
Ha 2 anos decidido a eliminar o
EI, o presidente Obama, revelou publicamente seus planos. Garantiu que
eliminaria esse Estado terrorista apenas com bombardeiros aéreos. Ressalvou: “Não
usaremos tropas ou soldados, combateremos apenas o massacre aéreo".
Visivelmente queria agradar o cidadão dos EUA, cansado de guerras e de mortes
aos milhares.
Imediatamente
comentei aqui: “Não existe guerra ou combate sem tropas, isso é uma ilusão
premeditada”. E acrescentei convicto e conhecedor do assunto, mas foi
compreendendo a inutilidade de tudo, diminuiu o impacto, o bombardeio
praticamente desapareceu. Enquanto isso, quase que diariamente a mídia do mundo
"anunciava o fim de Assad”, ele já completou quatro anos no poder, é um
dos ditadores "eleitos".
Ha quatro
anos o exibicionista Putin, ex- KGB entrou no jogo, como sempre mentindo,
afirmando: “Vou ajudar a destruir PARA SEMPRE esse Estado ISLAMICO".
Na
verdade ajudava seu amigo e parceiro, o ditador da Síria, destruindo seus adversários.
Raramente atingia redutos do EI, embora fingisse que isso acontecia. Na reunião
do G 210 da Turquia, não se falou de economia, o assunto obrigatório foi o
terrorismo e a formação de um exercito para combatê.
Teoricamente
quase todos concordaram, mas apenas a França imediatamente deslocou o seu mais
poderoso porta-aviões e já começou a bombardear a parte da Síria ocupada pelos Islâmicos.
O Primeiro Ministro Cameron está disposto a participar intensamente, mas
depende de aprovação do Parlamento, duvida cruel. O mesmo acontece com os EUA,
Obama está em minoria na Câmara e no Senado, e na questão, sem o respaldo ou a
simpatia da opinião publica.
Em suma: não
ha suma, apenas concordância simbólica, e uma profunda discórdia, por causa dos
interesses políticos e dos acordos de cada lado.
Basta
citar apenas a declaração do Primeiro ministro de Israel, que calamitosamente
afirmou: “Esse terrorismo é o mesmo que os palestinos fazem conosco".
Inacreditável.
Os dois povos querem a paz, viver uma existência normal, mas os políticos de
Israel e da Palestina, não deixam. Sem guerra cairão no ostracismo total, o
mesmo destino dos terroristas islâmicos.
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