A ILHA DE CUBA, CUBANITA, OBAMA E OS PORÕES DA DITADURA DE FIDEL.
"el verano caribeño y la lunes del capital americano".
ROBERTO MONTEIRO PINHO
26.12.14
A fonte de riqueza do estado cubano em sua origem se
concentrou na indústria açucareira e durante três séculos sustenta a economia
insular, mas teve também seu ponto baixo, no tráfico de escravos.
Posteriormente Cuba chegou à independência, e transformou-se num famoso destino
de férias.
Na
capital Havana estão localizadas as fábricas de alimentos, as montadoras de
veículos, as produtoras de bebidas alcoólicas (especialmente o rum), indústrias
têxteis e de produtos do tabaco, especialmente dos famosos havanos, um produto
de renome internacional. Havana é o porto principal de Cuba e 50% das
importações e exportações passam pela cidade. Este mesmo porto sustenta ainda
uma indústria pesqueira considerável.
Cuba
proclamou a formação de seu Estado independente sob o comando do intelectual
José Marti e auxílio direto das tropas norte-americanas. A inserção dos
norte-americanos nesse processo marcou a criação de um laço político que
pretendia garantir os interesses dos EUA na ilha centro-americana. Uma prova
dessa intervenção foi a criação da “Emenda Platt”, que assegurava o direito de
intervenção dos Estados Unidos no país.
Essa situação contribuiu para a
instalação de um Estado fragilizado e subserviente. E Cuba sofreu várias
ocupações militares norte-americanas, até que, na década de 1950, o general
Fulgêncio Batista empreendeu um regime ditatorial explicitamente apoiado pelos
EUA.
Nesse
tempo, a população sofria com graves problemas sociais que contrastavam
com o luxo e a riqueza existente nos night clubs e cassinos destinados a uma minoria
privilegiada. Ao mesmo tempo, o governo de Fulgêncio ficava cada vez mais
conhecido por sua negligência com as necessidades básicas da população e a
brutalidade com a qual reprimia seus inimigos políticos.
Nesse
tenso cenário um grupo de guerrilheiros se formou para tomar o governo pela
força das armas. Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto “Che” Guevara, e um
pequeno grupo de aproximadamente 80 homens se espalhou em diversos focos de
luta contra as forças do governo. Entre 1956 e 1959, o grupo conseguiu vencer e
conquistar várias cidades do território cubano. No último ano de luta,
conseguiram finalmente acabar com o governo de Fulgêncio Batista.
O
colapso da antiga União Soviética em 1991 e a intensificação do embargo dos
Estados Unidos contra, Cuba, Havana e o resto do país experimentam a sua pior
crise econômica desde o triunfo da revolução em 1959. Esta crise é denominada
oficialmente de "Período Especial em Tempo de Paz". Mas os efeitos do
Período Especial e a consequente escassez de alimentos tiveram repercussões
mais sérias na cidade de Havana, cidade, com 2,4 milhões de habitantes.
A
partir da queda da União Soviética, Cuba reorganizou a indústria do
turismo, que é atualmente a principal fonte de receitas do país. Além disso, na
década de 1980 construiu-se na parte oeste da cidade de Havana um Polo
Científico com instituições do setor da Biotecnologia, que com um alto valor
intrínseco exportam produtos como medicamentos, equipamentos e vacinas, que
competem com homólogos dos países mais desenvolvido neste setor.
Um fenômeno cubano é a exportação dos seus médicos. Tendo trocado petróleo por
médico na Venezuela e negociado a vinda deles para o Brasil.
Hoje
a cidade de Havana, capital de Cuba, está vivendo o pleno desenvolvimento do
setor de serviços nos dias atuais, com sucursais de todo o tipo, desde
automóveis como Peugeot ou Mercedes-Benz, até famosas marcas de perfumaria e
moda como Dolce & Gabbana, Zara ou
Benetton, o que tem feito renascer antigas artérias comerciais como o
"Boulevard de San Rafael", "Galiano" ou a "Calle
Obispo".
Um
episódio classificado como um dos grupos da “teoria da conspiração”, jogou os
EUA de John Kennedy contra Cuba.
*Na
próxima coluna falaremos sobre o reatamento de relações Cuba - Estados Unidos.
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