O ASSÉDIO
E ASSEDIADO BLATTER, A RECOMPENSA DO HOMEM DA KGB
HELIO FERNANDES
A
acusação sexual, depois dos 80 anos, pode ser chamada de calunia ou inutilidade.
Mas seguindo sua própria palavra, "ridícula". Só que sua
credibilidade vale muito pouco. Era um simples funcionário da FIFA,
ganhou a sorte grande, ao ser escolhido presidente da maior organização
esportiva do mundo.
Tomou
posse em 1998, seu poder aumentou visivelmente, a fortuna cresceu ainda mais. Só
quero tratar da relação com a Rússia, pouca coisa se sabe. O resto está no volumoso
processo que levou á cassação do seu mandato, o pedido de prisão pelos EUA,
e o seu isolamento na Suíça. Se sair será preso imediatamente.
Entre
1910 e 1912, teve um enorme relacionamento com Putin. Este, senhor de
"todas as Rússias", queria sediar a Copa do Mundo de 2018. A escolha
é feita 6 anos antes, daí 2012 ser a data chave. Nesses 2 anos em que
Blatter foi totalmente assediado pelo homem da KJB, se encontraram varias
vezes.
A pretensão
de Putin parecia impossível. Mas quando foi anunciado o nome da Rússia, poucos
se surpreenderam. Mas fizeram maquiagem divisionista, indicaram também a sede
da Copa de 2022, Arábia Saudita. 10 anos antes, pela primeira vez na historia.
Falaram em escândalos fantásticos, o dossiê dos EUA é completo. Putin não
gostou, se considera o homem mais importante do mundo não aceita
restrição ou contestação.
BLATTER IRÀ À RUSSIA EM 2018
Esse é o
fato. Seria ao mesmo tempo gratidão a Blatter pelo homem da KGB. E desafio, vingança
e confronto com os órgãos policiais poderosos dos EUA. Blatter mandou um emissário
a Moscou, falando da sua vontade de estar em Moscou na Copa. Mas se fosse ou
tentasse ir, seria logo preso. Montaram ou estariam montando um plano que
resiste a todo e qualquer pedido de extradição.
Blatter
seria CONVIDADO especial de Putin. Um avião oficial apanharia Blatter no
aeroporto de Zurich e o deixaria em Moscou. Ficaria numa casa oficial, voltaria
para a Suíça depois da Copa, com o mesmo esquema. Felicidade total para o homem
da KGB.
Faltam 6
meses. Putin é capaz de tudo. Principalmente com os EUA do outro lado.
A SUCESSÃO PARALELA DE 2018, EM CONFRONTO COM A SUCESSÃO QUASE
OFICIAL
Poucos
acreditam que haverá uma sucessão verdadeira em 2018. E a dúvida é ainda maior
sobre a possibilidade do corrupto presidente Temer, passar o cargo a um
sucessor. No momento, existem vários movimentos, na tentativa de fortalecimento
de nomes sem nenhuma credibilidade ou participação política presidenciável.
Não são
os supostos candidatos que crescem, mas sim, os partidos que desaparecem. Esses
nomes que aparecem pela primeira vez como presidenciáveis, não representam
renovação e sim, ameaça. Pelo passado, pelo presente que tentam transformar num
futuro esperançoso. Alguns destes nomes, jamais participaram de coisa alguma, a
não ser como apresentadores de televisão.
O
Deputado Jair Bolsonaro, que se destaca na Câmara unicamente pelo aplauso a
torturadores famosos, e a insultos a deputadas ou senadoras. Agora,
surpreendentemente, embora nas pesquisas não passe de 13%, vem sendo endeusado
por empresários e até órgãos de comunicação. Vejamos se é possível entender,
compreender ou interpretar esta manchete da Folha.
Manchete
da primeira página no alto em 4 linhas destacadas: "Mercado já vê
Bolsonaro como opção contra Lula".
Rigorosamente
sem sentido, extravagante e levando o leitor que daqui a pouco será eleitor, a
uma tremenda confusão. O que é mercado? Definido isso, qual seria a sua importância
nessa sucessão, mesmo paralela? E por que colocar em confronto apenas Lula e
Bolsonaro, quando existem vários nomes paralelos, e não apenas o Capitão
da reserva, ou o ex-presidente Lula.
O
ex-presidente, que aparece em todas as pesquisas em primeiro lugar, depende
muito mais da justiça do que dele mesmo. De qualquer maneira, a manchete da
Folha, ganha a identificação de misteriosa, até que haja uma explicação.
Ainda na
questão Bolsonaro, vou fazer uma citação elogiosa para a Veja, que na Tribuna
da Imprensa, eu só chamava de "SUJÍSSIMA" Veja. No penúltimo numero,
com Bolsonaro dominando a capa inteira, e o título rigorosamente jornalístico:
"A AMEAÇA BOLSONARO". Faz pesadas restrições ao Capitão embora só o
fato de se preocupar com ele, já é uma cobertura excepcional e extraordinária.
Outro
nome que apareceu explicando "não sou político, sou gestor", mostrou
que não é nem uma coisa nem outra, se revela apenas um politiqueiro, e além do mais,
desleal com o Governador Alckmin, que o lançou como Prefeito.
Esse João
Doria, que abandonou a Prefeitura para se fazer conhecido pelo resto do Brasil,
já está fora de cogitações presidenciais. Ele mesmo admite nem concorrer a
Governador. Seria candidato a Senador, como são duas vagas, uma seria dele.
Como é moço, ficaria na vez para 2022, ou até 2026.
A SUCESSÃO OFICIAL
Essa, vai
capengando, diminuindo de importância, e até desaparecendo como realidade. O
nome do Lula reaparece nas especulações. Afinal, enquanto não for inutilizado
pela justiça, ele é um candidato ainda não superado por ninguém.
E como
estamos vivendo num clima de contradição, e com os partidos estraçalhados,
principalmente os maiores em numero, do PSDB, calcinado, incendiado, destruído,
surge um nome sem nenhum carisma, mas também sem nenhuma acusação de corrupção:
o Governador Alckmin. O próprio partido estraçalhado, caminha para se unir em
torno dele.
PS: Como
se vê, a sucessão paralela e a sucessão oficial, se encontram e se desencontram
nas mesmas dificuldades.
PS2:
Faltam 11 meses para outubro de 2018. Não há transparência, esperança ou um
roteiro que leve o País a um destino positivo em 2018.
PS3:
Jornalisticamente, não acredito de forma alguma, que o desgoverno Temer chegue
a 2018. Mas desde já, ele cuida de uma reforma ministerial ampla, que pelo
menos aprovaria algumas reformas, e tentaria dar credibilidade às mentiras dele
e do seu Ministro da Fazenda.
PS4:
Qualquer análise política ou eleitoral, corre os maiores riscos de ser
desmentida. Mas a falta de reputação e respeitabilidade de Temer e Meireles,
essa pode ser feita e tem antecipadamente 100% de ser referendada pela
desprezada comunidade nacional.
SOBRE A ABI, CORREÇÕES...
Aproveito
para agradecer as inúmeras manifestações de indignação de jornalistas
associados e não associados, pelo fato de saber que a centenária entidade da
classe, está moralmente e materialmente, falida.
Cabe reparo no trecho anterior: (...)
Agora a amaldiçoada placa. Semana de cinco
dias, para praticamente 40 funcionários, que evidentemente, torcem para que
o “navio não afunde de vez”. São pessoas humildes, que olham com preocupação o
quadro que se transformou a histórica e combativa ABI. Ler “Semana de quatro dias”, para ser exato.
E A ABI,
ESTARIA FALIDA, MORAL E MATERIALMENTE?
Não é fácil
para este repórter fazer essa indagação aqui. Estivemos juntos na gloriosa ABI,
lado a lado com atuante presidente Barbosa Lima Sobrinho. Discutia-se ali a
vida política. Moral e estrutural da nação. Grandes oradores, nitidamente
idealistas, nacionalistas, ávidos por defender os princípios da moral.
Dignidade e conduta pessoal. (Como se diz na indicação de magistrados), de
‘moral ilibada e notável saber’.
Agora a
placa medíocre está fixada no hall dos elevadores da sua sede. Diz a placa:
“Por motivos de força maior, fecharemos a administração (7° e 11° Andares)”.
Dói a alma, desabafou o jornalista que lá esteve e constatou o fato.
Idem para: (...) O presidente um
apresentador do segundo time da TV, que sequer vale mencionar o nome, pelo no
papel, está a frente da entidade. Comanda a ABI sua diretoria administrativa,
incompetente, mal educada e estúpida com as pessoas. Não administra coisa
alguma, é “pau mandado de uma diretoria que não existe”. Leia-se “pelo que está
no papel, está à frente da entidade”.
S E M M A I S P A L A V R A S...
Nenhum comentário:
Postar um comentário