Francisco fez um apelo pedindo o
fim das guerras
HELIO FERNANDES
Aproveitando
o Domingo de Páscoa, o Papa pediu a paz geral. Pode ser que não seja ouvido,
provavelmente não receberá nem resposta. Mas o momento é o mais oportuno possível.
Alem das guerras localizadas, Afeganistão, Iraque, esse massacre na Síria, que
já dura 6 anos, patrocinado pelo interesse de grandes potencias, como a Rússia.
Sem
Putin, Assad não teria resistido tanto tempo. Ha mais ou menos 5 anos, os
principais órgãos de comunicação do mundo, davam prazo certo,para o fim do
ditador: entre uma semana e 15 dias. Discutia-se até como se daria a ocupação
da Síria, e qual seria o destino do ditador. 6 anos e ele cada vez mais forte, mais
arrogante, usando armas químicas, e rotulando de IRRESPONSÁVEL quem denunciava
esse crime.
Agora
surge essa insignificante Coréia do Norte com seus exercícios de mísseis
nucleares, assustando o mundo. Não tem nenhuma ligação com qualquer país, a não
ser a China. Que se responsabilizou pela obrigação de "apazigua-la".
A China
não tem o menor interesse em qualquer tipo de guerra, principalmente
nuclear. Mas como acalmar malucos como
esse ditadorzinho que tem o apoio de
militares ainda mais desenfreados.
O MUNDO CAMINHA PARA A PRIMEIRA OU A SEGUNDA GUERRA
O papa é
bem informado, tem uma equipe de analistas importantes, e de um lugar bem
situado, sabe que esse é o risco que se apresenta diante da humanidade. Se pudesse
escolher, preferiria a primeira guerra, que não foi nem total nem mundial.
Basta dizer que os Estados Unidos nem participaram. Seu presidente estava
morrendo, não queriam que o mundo soubesse. Inteiramente fora do ar, a mulher e
alguns generais, controlavam e assinavam por ele.
A Segunda
Guerra foi realmente MUNDIAL, apesar dos EUA só terem entrado, 2 anos e 3 meses
depois Oficialmente, a guerra foi
declarada em 31 de setembro de 1939. Os EUA só entraram na guerra em 8 de
dezembro de 1941. Assim mesmo porque seu
território foi invadido pelos japoneses, na véspera, 7 de dezembro de 41.
Aí,
participaram para valer, ganharam a guerra junto com a União Soviética. Num
acordo considerado impossível, conseguido pelo estadista Franklin Roosevelt. Só
ele conseguiria que Churchill compartilhasse com Stalín.
FIM DAS GUERRAS SÒ COMO FIM DAS FABRICAS DE ARMAS
Enquanto
existirem armas, existirão guerras. Têm
que destruir ao mesmo tempo, desde
revolveres, pistolas, fuzis, bombas e todo o resto, até chegar á
destruição do que se chamava de bomba atômica
e agora é artefato nuclear. Sem fabricantes de armas, os fabulosos
orçamentos militares, dariam para chegar muito perto da igualdade social.
Mais ou
menos 100 anos antes de Cristo, o extraordinário Julio Cesar, (um dos 3
maiores generais da historia do mundo,
começando a contar com Alexandre, 300 anos antes de Cristo), atravessava o
Rubicão para invadir Roma, invadia, mas estourando seus gastos militares. Se
não conseguirem destruir as fabricas de armas, destruirão o mundo.
E o
genial Einstein mostrou como será. Quando perguntaram a ele, se haveria a
TERCEIRA GUERRA, respondeu: "Se for nuclear, a QUARTA será com paus e
pedras, é o que sobrará".
Nas
reuniões de sábado e domingo no Alvorada, havia um acordo não escrito: não
falaremos na Lava-Jato. Mas indiretamente, o assunto não foi abandonado.
Proposta do indireto, textual: "Temos que votar matérias, mesmo
polemicas, para tirar a Lava-Jato das
manchetes". Acontece que Temer recua tanto, que nada é polemico.
E só
existem duas matérias, que completarão 1 ano com ele, dia 9. A reforma da
Previdência e a reforma trabalhista. As duas desnecessárias e contra o povo.
100 anos de Roberto Campos
Estaria completando essa idade como diplomata, mas sem ligar muito para a carreira.
Considerava que na administração publica a concorrência seria mais favorável a ele, logo
ocuparia um ministério. Não acertou, com JK,ficou como presidente do BNDE.
(Na época não tinha o S do social. Hoje tem o S, mas continua sem o social).
Terminado o período JK, veio Janio e logo João Goulart. Numa das suas primeiras decisões,
Jango nomeou Roberto Campos embaixador nos EUA. Era o mais compenetrado
"americanofilo", surpresa até para assessores de Jango. Com o golpe de 64, foi chamado
imediatamente, passou a ser o mais poderoso e subserviente Ministro do Planejamento.
Tinha ligação com empresários americanos, que pretendiam "investir" no Brasil,
mas consideravam que o passivo trabalhista, era muito alto. È que existia uma legislação estranha,
que determinava: depois de 10 anos de casa, não podia haver demissão. Roberto Campos criou
então o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, hoje popularizado como FGTS.
Hoje é insubstituível. Mas na época foi um massacre, os americanos ganharam fortunas,
não pagavam aos empregados, que foram demitidos em massa. Uns poucos, pouquíssimos,
conseguiram receber alguma coisa na justiça.
Foro privilegiado
Rumores cada vez mais repetidos, quase considerados realidade. A presidente Carmen Lucia
estaria disposta a colocar em pauta, a votação do fim do foro privilegiado. Tem conversado,
considera que será aprovado até com facilidade, e sem pedido de vista, Gilmar Mendes
está viajando. Essa seria a solução que todos esperam, para que os processos
da Lava-Jato não andem lentamente nem atinjam a prescrição.
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