ANÁLISE & POLÍTICA
“Informação com Liberdade de
Expressão”
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Delação
de Marcelo Odebrecht na direção de Dilma
Sem derrapar ou sair na curva, Marcelo
Odebrecht relata que, em 2014, teve uma conversa com Guido Mantega, que disse:
“Marcelo, a orientação dela (Dilma) é que todos os recursos de vocês vão para a
campanha dela. Você não vai mais doar para o PT,
você só vai doar para a campanha dela, basicamente paras as necessidades da
campanha dela: João Santana, Edinho Silva ou esses partidos da coligação.”
(trecho do depoimento).
Alexandrino:
“Lula tinha privilégios na Odebrecht”
O
executivo Alexandrino Alencar era quem atendia o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva dentro da Odebrecht. Transformou-se num verdadeiro parceiro do
ex-presidente, coisa que se estendeu para toda a família. Sua delação premiada
é fulminante, porque conta fatos com detalhes, coisas do dia-a-dia e
intimidades que s[oi alguém muito próximo poderia conhecer. Uma das versões do
delator conta que “certa feita, numa festa, dona Marisa chamou Alexandrino num
canto e numa conversa particular reclamou da demora na reforma no sítio em Atibaia.
A
cachaça confidente
De
um gozador emérito confessou. “Dizem que todo bêbado fala com a garrafa de
bebida ou com o copo”. Se isso for verdade, Moro deveria convocar os dois para
depor na Lava Jato, quem sabe as informações seriam fulminantes para um alto
figurão da política nacional.
A
extinção de uma Justiça questionada
No
final de 2016, a Justiça do Trabalho já passava a ser questionada nas três
esferas de Poder. O então deputado federal Nelson Marchezan Jr., hoje prefeito
de Porto Alegre, fez um discurso na Câmara chegando até mesmo a sugerir o fim
da Justiça do Trabalho.
Já no Poder Executivo, o
presidente Michel Temer, desde que assumiu interinamente a Presidência, em
maio, já se reuniu algumas vezes com representantes da Confederação Nacional da
Indústria para tratar das mudanças nas regras trabalhistas.
A indefensável
justiça que malogrou por si mesma
A temperatura sobe cada vez mais.
À boca pequena há quem defenda a extinção da justiça do trabalho com as suas
atribuições repassadas à justiça comum. Na ponta do lápis, aponta-se que o
custo de processamento de uma ação é 40% mais alto do que o valor médio das
indenizações.
Nas contas do deputado Nelson
Marchezan Jr., o montante das indenizações trabalhistas, no ano passado, foi de
R$ 8,5 bilhões, enquanto o custo do sistema judiciário trabalhista, este ano, é
de R$ 17 bilhões (veja discurso abaixo). "Vamos fechar a Justiça do
Trabalho e dar o dobro que os trabalhadores estão pedindo", propôs
o parlamentar.
Ecos da terceirização...
Para o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho
(MPT), Ronaldo Fleury, a Lei que regulamenta a terceirização ampla no país,
apro9vada decretou o fim do concurso público. Ele enumera conseqüências
negativas para os trabalhadores, para o serviço público e até para o capital.
O servidor falando
pelo servidor...
"Não vai ter mais concurso
público porque todos esses serviços poderão ser terceirizados", avalia
Fleury.
O problema não é o serviço público, são as vantagens e a
estabilidade criminosa que contamina o segmento.
Nulidade da lei???
O procurador-geral, porém, indica que há chances de a lei
ser anulada por contrariar o segundo parágrafo do artigo 37 da Constituição Federal
segundo o qual "a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos". No
entanto, ele pondera que o Senado poderá pressionar a votação do PL 4330, cujo
relator é o senador de oposição Paulo Paim (PT-RS).
A cabeça de Gilmar Mendes
A
Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) –
coordenada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) -, protocolou na
Procuradoria-Geral da República, no dia 20, pedido de apuração e “possível
abertura de inquérito criminal” contra o ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Gilmar Mendes. O documento, endereçado ao procurador-geral Rodrigo Janot,
solicita uma análise das declarações do ministro durante sessão plenária no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia18.
Mendes
afirmou em plenário que “promotores e juízes ameaçam parlamentares com a Lei da
Ficha Limpa (...) e não querem a Lei de Abuso de Autoridade porque praticam, a
escâncaras, o abuso de autoridade
AS
FORTUNAS DO PLANETA
Entre os 20 maiores bilionários do planeta, Bill Gates aparece como o
homem mais rico do mundo. Sua fortuna é estimada em US$ 86 bilhões. É o quarto
ano consecutivo que o criador da Microsoft fica com a primeira posição da lista.
Já o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, está na 5ª posição com US$ 56
bilhões no último ano. A mulher mais rica do mundo é Liliane Bettencourt, dona
da marca L’Oreal. Com 94 anos, a francesa acumula US$ 39,5 bilhões em sua conta
bancária.
Todos os anos, a revista Forbes lança uma lista
mostrando quem são as pessoas mais ricas do mundo e qual o valor estimado
de suas fortunas. Este ano, o número de brasileiros presentes aumentou, já
que na edição de 2016 a revista listou 31 bilionários no país.
OS
BRASILEIROS
Entre os brasileiros mais ricos de 2017 estão 9
mulheres e 34 homens. As fortunas entre eles variam de 1,1 bilhão a 29,2
bilhões. O empresário Jorge Paulo Lemann é quem aparece, novamente, como o
brasileiro mais rico. Ele apresenta partes em diversas empresas, como AB InBev,
Kraft Heinz e Burger King.
Confira a lista com os 10 brasileiros mais ricos de
2017: 1º - Jorge Paulo Lemann (US$ 29,2 bilhões). 2º - Joseph Safra (US$ 20,5 bilhões). 3º - Marcel Herrmann Telles (US$ 14,8 bilhões). 4º - Carlos Alberto Sicupira (US$ 12.5 bilhões). 5º - Eduardo Saverin (US$ 7,9 bilhões). 6º - Ermirio Pereira de Moraes (US$ 3,9 bilhões). 7º - Maria Helena Moraes Scripilliti (US$ 3,9 bilhões. 8º – José Roberto Marinho (US$ 3.8 bilhões). 9º - Roberto Irineu Marinho (US$ 3,8 bilhões). Em 10º - João Roberto Marinho
(US$ 3,7 bilhões).
OS MAIS RICOS DO MUNDO
OS MAIS RICOS DO MUNDO
Além dos brasileiros mais
ricos de 2017, outros figurões mundiais aparecem na lista da revista Forbes de
pessoas mais ricas e poderosas do mundo.
ADVOGADO DORME POUCO
Um
ranking americano elaborado pela rede de colchões Sleepy’s fez um levantamento
dos dez profissionais que menos dormem. Em comum, as profissões lidam com
situações de vida e morte ou são extremamente estressantes. O ranking se baseia
em quase 30 mil entrevistas à Pesquisa Nacional de Saúde Americana, feita pelo
governo norte-americano. Os entrevistados declaram sua média de sono e suas
ocupações.
A
pesquisa foi divulgada no site do jornal New York Times. Os que menos dormem:
1. Acompanhantes de pessoas doentes (6h57min); 2. Advogados (7h); 3. Policiais
(7h1min); 4. Médicos e paramédicos (7h2m); 5. Economistas (7h3min).
Deu no Noblat
"Lula, seu vagabundo, não temos
medo de você! Dilma, sua ladrona, sua vagabunda, não temos medo de você". (Regina
Duarte, hoje, em SP).
A semana promete...
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