Titular: Helio Fernandes

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

ULTRAJANTE, AMEAÇADOR A PAZ SOCIAL E VIOLENTO SOB TODOS OS ASPECTOS A INÈRCIA E NEGLIGÊNCIA DO GOVERNO NO COMBATE AO DESEMPREGO NO PAÍS. COM A LAVA JATO ESTREMECIDA E O FOCO AGORA NO CARNAVAL O BRASIL PARA E A SUJEIRA VAI PARA DEBAIXO DO TAPETE. IMPOSSÍVEL E INACESSÍVEL PARA A COMUNIDADE MOTIVAR O GOVERNO. SÃO DEUSES, E O JUDICIÁRIO ENDEUSADO PELOS DELIQUENTES DO PLANALTO, CONFIRMAM O TITULO HEREGE

ROBERTO MONTEIRO PINHO

O desemprego em massa, crescente devastador no país, reflete os anos de governos que nunca se preocupou frontalmente com essa questão social prioritária. Os milhões de trabalhadores a deriva, saíram do mercado consumidor que está impactado pela falta de poder de compra.

A Lava Jato percebe-se está debaixo do tapete. Alguns setores da imprensa, atrelado aos anúncios públicos, (outro câncer) e forma de afago chapa branca em troca do silêncio, parece ter se transformado na pior cultura da comunicação - o jornalismo amestrado.

Com o Carnaval chegando, um plus para os políticos. O feriadão estendido de 25 de fevereiro a 6 de março. E lá se vão nove dias do calendário. Mas nada que preocupe. Os servidores estáveis comemoram o ostracismo. Outro câncer causado pelo colonialismo imperial. E os trabalhadores? Bem! Esses: estão fora do mercado.

O número de demissões de trabalhadores na construção civil são desalentadores. Dados divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontaram a demissão de 1,08 milhão de trabalhadores atuantes na área de construção civil no Brasil.

O resultado abrange informações desde outubro de 2014, período inicial do declínio no número de empregados. Nos últimos 12 meses a construção demitiu 467.7 mil trabalhadores

Pesquisa da SindusCon-SP divulgada em seu site, aponta que há 27 meses o número de trabalhadores na construção era de 3,57 milhões. Em dezembro de 2016 o número caiu para 2,489 milhões, registrando sua 27ª queda consecutiva. Vale lembrar que o setor terminou o ano passado com 414 mil vagas, queda de 14,33% se comparado a dezembro de 2015. Ante a novembro, a queda foi de 3,63%.

Em relação aos estados brasileiros, São Paulo foi o que registrou o maior número de demissões, com -97.696. Em seguida ficaram o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pará, com -77.726, -37.694, -23.772 e -21.374, respectivamente. Entre os setores, o imobiliário apresentou a maior queda, com 17,14%. Já a infraestrutura caiu 13,96% e preparação de terreno decaiu 13, 68%.

De acordo com a SindusCon-SP, no acumulado do ano contra o mesmo período de 2015 o segmento imobiliário deteve a maior queda, com 17,73%.

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) das Nações Unidas divulgou no dia 12 de janeiro de 2017, seu relatório anual sobre economia e emprego no mundo, informando que o mundo terá mais desempregados no próximo ano do que tem agora. A taxa de desemprego global, que está em 5,6% e é considerada alta, deve subir um pouco, para 5,7%. Serão 3,4 milhões de desempregados a mais em 2017. Caso a previsão se confirme, o mundo passará a barreira dos 200 milhões de desempregados.
Países emergentes (Colômbia, México, Peru, Rússia, Índia e o Brasil) vão puxar a fila do desemprego no mundo em 2017. A constatação da OIT é que os países emergentes continuarão sendo impactados pela recessão que tanto atrapalhou o crescimento em 2016.
Em países da América Latina e Caribe, a taxa de desemprego média deve saltar de 8,1% para 8,4%. O número é bem superior à dos países desenvolvidos, que devem ter taxa de 6,2%%.
Para a OIT a situação do Brasil é considerada uma das piores, ao lado da Rússia. A contração do PIB que o país teve em 2016 puxou o crescimento dos emergentes para baixo. A projeção da OIT aponta para uma contração de 3,3% na economia brasileira - O PIB do ano passado ainda não foi oficialmente divulgado.
Colocando em números, a OIT projeta que o Brasil terá 1,2 milhão de novos desempregados durante o ano. Isso significa que o país será o responsável por 35% do aumento mundial. Ou seja, mais de 1 a cada 3 novos desempregados no mundo em 2017 será brasileiro.
Pelos cálculos apresentados no relatório, o número de desempregados no Brasil era de 12,4 milhões. Para 2017 a projeção é de 13,6 milhões de pessoas. Em 2018, outro aumento para 13,8 milhões. Em suma: a crise jogou o país na lama da corrupção e da leniência da justiça cínica e morosa.


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