ULTRAJANTE, AMEAÇADOR
A PAZ SOCIAL E VIOLENTO SOB TODOS OS ASPECTOS A INÈRCIA E NEGLIGÊNCIA DO GOVERNO
NO COMBATE AO DESEMPREGO NO PAÍS. COM A LAVA JATO ESTREMECIDA E O FOCO AGORA NO
CARNAVAL O BRASIL PARA E A SUJEIRA VAI PARA DEBAIXO DO TAPETE. IMPOSSÍVEL E INACESSÍVEL
PARA A COMUNIDADE MOTIVAR O GOVERNO. SÃO DEUSES, E O JUDICIÁRIO ENDEUSADO PELOS
DELIQUENTES DO PLANALTO, CONFIRMAM O TITULO HEREGE
ROBERTO MONTEIRO
PINHO
O desemprego em
massa, crescente devastador no país, reflete os anos de governos que nunca se
preocupou frontalmente com essa questão social prioritária. Os milhões de
trabalhadores a deriva, saíram do mercado consumidor que está impactado pela
falta de poder de compra.
A Lava Jato
percebe-se está debaixo do tapete. Alguns setores da imprensa, atrelado aos
anúncios públicos, (outro câncer) e forma de afago chapa branca em troca do
silêncio, parece ter se transformado na pior cultura da comunicação - o
jornalismo amestrado.
Com o Carnaval
chegando, um plus para os políticos. O feriadão estendido de 25 de fevereiro a
6 de março. E lá se vão nove dias do calendário. Mas nada que preocupe. Os
servidores estáveis comemoram o ostracismo. Outro câncer causado pelo
colonialismo imperial. E os trabalhadores? Bem! Esses: estão fora do mercado.
O número de demissões
de trabalhadores na construção civil são desalentadores. Dados divulgados pelo
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
(SindusCon-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontaram a demissão de
1,08 milhão de trabalhadores atuantes na área de construção civil no Brasil.
O resultado abrange
informações desde outubro de 2014, período inicial do declínio no número de
empregados. Nos últimos 12 meses a construção demitiu 467.7 mil trabalhadores
Pesquisa da SindusCon-SP
divulgada em seu site, aponta que há 27 meses o número de trabalhadores na
construção era de 3,57 milhões. Em dezembro de 2016 o número caiu para 2,489
milhões, registrando sua 27ª queda consecutiva. Vale lembrar que o setor
terminou o ano passado com 414 mil vagas, queda de 14,33% se comparado a
dezembro de 2015. Ante a novembro, a queda foi de 3,63%.
Em relação aos
estados brasileiros, São Paulo foi o que registrou o maior número de demissões,
com -97.696. Em seguida ficaram o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pará,
com -77.726, -37.694, -23.772 e -21.374, respectivamente. Entre os setores, o
imobiliário apresentou a maior queda, com 17,14%. Já a infraestrutura caiu
13,96% e preparação de terreno decaiu 13, 68%.
De acordo com a
SindusCon-SP, no acumulado do ano contra o mesmo período de 2015 o segmento
imobiliário deteve a maior queda, com 17,73%.
A OIT (Organização Internacional do Trabalho) das Nações Unidas divulgou no dia 12 de janeiro de 2017, seu relatório anual sobre economia e emprego no mundo, informando que o mundo terá mais desempregados no próximo ano do que tem agora. A taxa de desemprego global, que está em 5,6% e é considerada alta, deve subir um pouco, para 5,7%. Serão 3,4 milhões de desempregados a mais em 2017. Caso a previsão se confirme, o mundo passará a barreira dos 200 milhões de desempregados.
Países emergentes (Colômbia, México,
Peru, Rússia, Índia e o Brasil) vão puxar a fila do desemprego no mundo em
2017. A constatação da OIT é que os países emergentes continuarão sendo
impactados pela recessão que tanto atrapalhou o crescimento em 2016.
Em países da América Latina e Caribe, a
taxa de desemprego média deve saltar de 8,1% para 8,4%. O número é bem superior
à dos países desenvolvidos, que devem ter taxa de 6,2%%.
Para a OIT a situação do Brasil é
considerada uma das piores, ao lado da Rússia. A contração do PIB que o país
teve em 2016 puxou o crescimento dos emergentes para baixo. A projeção da OIT
aponta para uma contração de 3,3% na economia brasileira - O PIB do ano passado
ainda não foi oficialmente divulgado.
Colocando em números, a OIT projeta que
o Brasil terá 1,2 milhão de novos desempregados durante o ano. Isso significa
que o país será o responsável por 35% do aumento mundial. Ou seja, mais de 1 a
cada 3 novos desempregados no mundo em 2017 será brasileiro.
Pelos cálculos apresentados no
relatório, o número de desempregados no Brasil era de 12,4 milhões. Para 2017 a
projeção é de 13,6 milhões de pessoas. Em 2018, outro aumento para 13,8
milhões. Em suma: a crise jogou o país na lama da corrupção e da leniência da
justiça cínica e morosa.
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