Titular: Helio Fernandes

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

ANÁLISE & POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO

Presidente não devia indicar ministros

A indicação de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal teve o dedo, nada menos do que do ministro Celso de Mello. Celso de Mello foi importante na indicação. É um formato que não poderá mais existir no seio da Republica. Repete-se no tribunal o quadro de desalento que está sendo passado para a sociedade. É o que ocorre nas Cortes do país (leia-se: TST, STJ e nos tribunais estaduais federais e estaduais).
A indicação de Moraes para o STF, mais uma vez veio pela caneta de um presidente, cabendo a Michel Temer a singela tarefa.  Com Alexandre de Moraes, o Supremo passa a ser mais um ator nas negociações políticas e menos um tribunal que aguardará a política se desenrolar no Executivo e Legislativo para então entrar em jogo se acionado. O detalhe temeroso decorre de sua filiação partidária ao PSDB e do fato de ser um ministro do governo Temer. O ministro Dias Tofolli foi advogado do PT, e desde então, estamos refém do sistema que alicerça a alta cúpula do país. A suprema Corte é que decide em última instância os revezes da nação.
A história se repete...
Outros políticos e integrantes do governo chegaram ao STF: Paulo Brossard e Nelson Jobim seguiram o mesmo caminho, saindo do Ministério da Justiça e seguindo direto para o Supremo. Outros ministros saíram de outros cargos do Executivo para o tribunal: Hermes Lima, Evandro Lins e Silva, Célio Borja, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. E havia outra categoria de ministros que forjaram suas carreiras na política antes de alçarem ao Supremo: Oscar Corrêa, Leitão de Abreu, Aliomar Baleeiro, Maurício Corrêa e, novamente, Brossard e Célio Borja.
A Lava jato estará indo para a fundo da gaveta?
Lembrando da Operação Lava Jato, é uma incógnita, desde a anistia do “caixa 2”, a prescrição, isso tudo está na mesa dos que pensam em safar os criminosos.
Cunha poderia delatar o que sabe...

Cunha poderá delatar 150 deputados, 14 ministros do STJ e 2 ministros do STF
Bem lembrado o então deputado e presidente da Câmara Eduardo Cunha avisou: Se cair, será atirando para todo lado e poderá levar com ele cerca de 150 deputados, além de um ministro e um senador”. No lista de Cunha estão: 150 deputados,14 ministros do STJ e 2 ministros do STF. O Estadão já deu essa notícia, (bem lembrado).

Site detona...

O bem informado site Antagonista divulgou que 14 ministros do STJ, dois ministros do STF, um grupo de frigoríficos, quatro grandes bancos, dois advogados e caciques do PMDB e do PT serão denunciados. No bolo da delação, Cunha e Funaro prometem indicar contas bancárias em cinco paraísos fiscais, incluindo Bélgica e Emirados Árabes.

A rejeição de Moraes

Um abaixo-assinado elaborado pelo Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da USP, coletou 170 mil assinaturas, até agora, que pedem que o Senado rejeite a indicação de Moraes para a vaga de Teori Zavascki. Além disso, estão sendo mobilizadas manifestações contra ele em algumas capitais do país. O novo ministro foi nomeado nesta segunda-feira (6), pelo presidente Michel Temer (PMDB). O movimento que encabeça a revolta contra o novo ministro não é partidário, está ligado a uma tremenda rejeição ao que representa Moraes, principalmente no que se refere à péssima gestão no Ministério da Justiça. Centros acadêmicos, movimentos sociais e entidades jurídicas estão levando a público o repúdio a esta nomeação.

Em São Paulo sua permanência na Justiça foi marcada pela violência

Além do seu histórico de violência, sob responsabilidade de chacinas que ocorreram no Estado de São Paulo durante o período em que ele esteve no cargo de secretário de Segurança Pública do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no seu curto período como ministro da Justiça ele foi capaz de ostentar sua postura conservadora e pouco eficiente. Essa não é a primeira vez que um ministro do STF tenha filiação com partidos políticos. Mas foi a conjuntura em que e Alexandre de Moraes vem a ocupar esse cargo, gerou ainda mais polêmica e revolta.

A greve da policia tem suas razões...

Terminou sem acordo a greve dos policia do estado do rio de Janeiro. A reunião entre o comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro e as mulheres dos policiais do Estado. Representantes do Ministério Público participaram do encontro, que reuniu cerca de 40 pessoas e durou três horas.

No estado do Espírito Santo, onde teve início os primeiros movimentos por melhorias para a categoria – terminou sem acordo.

“Movimento não vai parar”

Na sexta-feira (10) os portões de diversos batalhões e companhias da PM no Estado, foram bloqueados de modo a impedir a saída de viaturas para o patrulhamento nas ruas. O movimento é semelhante ao que ocorre no Espírito Santo. Na saída da reunião, que ocorreu no fim da tarde de sábado (11), as mulheres disseram que não houve acordo sobre elas deixarem os batalhões. “Não houve negociação. Eles não podem resolver os nossos problemas.

Redes sociais estão cobrindo os acontecimentos

O que veiculou na rede social: Precisamos de medidas urgentes, de uma pauta que funcione para os nossos, policiais porque eles estão sofrendo todos os dias. O nosso movimento não vai parar” - alertam.

Destaque para as redes sociais, onde usuários postam imagens e vídeos com a hashtag #ESpedesocorro exibindo como está a situação no Espírito Santo e pedindo ajuda para as autoridades.

Espírito Santo

De acordo com informações do jornal FolhaVitoria, “vários familiares de policiais militares realizam protestos em frente aos batalhões da Polícia Militar (PM) do Espírito Santo desde a última sexta-feira (5). Os manifestantes mantém a saída de viaturas e de policiais das unidades bloqueadas e exibem cartazes com pedidos de reajuste salarial, pagamento de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno.” No diálogo, segundo bloguistas que cobrem os acontecimentos, não logrou êxito por absoluta falta de objetividade. “às vezes saiam até fora do foco principal do problema”.
95,4 de brasileiros tinha acesso à internet
Segundo a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada no G1, “mais da metade dos domicílios brasileiros passou a a ter acesso à internet em 2014. O IBGE indicou ainda que a quantidade de internautas chegou a 54,4% das pessoas com mais de 10 anos em 2014. São 95,4 milhões de brasileiros com acesso à internet“.

De acordo com o IBGE, “apesar de ter ampla presença nos lares brasileiros, os PCs estão sendo deixados de lado. De 2013 para 2014, caiu de 78,3 milhões para 76,9 milhões o número de pessoas que usavam computadores para acessar a internet. O maior índice de uso da internet foi encontrado entre as casas com renda per capita de mais de cinco salários mínimos: 88,9% eram conectadas“.

Nenhum comentário:

Postar um comentário