REFORMINHA DE DILMA,
LULA´LA, PT E ALIADOS, RETRATO MELANCÓLICO DE UMA DESASTRADA ADMINISTRAÇÃO.
PLANO DE PODER, DESABOU.
ROBERTO MONTEIRO PINHO
07.10.15
O ‘espanador’ da presidente Dilma Rousseff não fez a
faxina anunciada na promessa feita em agosto de cortar de 39 para 29 os
ministérios e secretarias com status de ministérios. A presidente anunciou que
cortou 10 pastas. Ocorre que teve de criar outras 2. Na soma geral, a redução
foi de 8. Ou seja, o Brasil passará agora a ter 31 ministérios.
A Itália 17,
os EUA 15, a Alemanha 14, e o México (dono da sua economia da América Latina)
possui 19 ministérios. A vizinha Argentina, apenas 10. E como cortar, por exemplo:
Banco Central, Advocacia Geral da União e Controladoria Geral da União, órgãos
com cara de ministério, pompa de ministério e força de ministério. E a multidão mandou seu recado “vocês não nos
representam”.
Na semana
entrante, Dilma promoverá a segunda parte da faxina dos 23.000 cargos
comissionados, 2.500 serão extintos. E ainda discute com cardeais do PT e do
PMDB a fusão de 3 secretarias com status de ministério até o momento: Direitos
Humanos, Mulheres e Igualdade Racial.
Quando
anunciou a nomeação para Cidadania a deputada federal Benedita da Silva
(PT-RJ), alguém lembrou que a deputada decana do PT, tem uma pendência
judicial: já foi condenada em 2ª instância.
A presidente
então não quis colocar uma ficha suja no ministério – divulgou uma bloguista
afeta aos petistas. Na recomposição até agora o PT perdeu 5 ministérios, agora
amarga 3 posições a menos na Esplanada dos Ministérios.
O PT no
governo ganhou uma feição mais “lulista'', pois os 3 ministros mais fortes do
Palácio do Planalto são próximos politicamente do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de
Governo) e Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social) são interlocutores
frequentes do antecessor de Dilma.
Miguel Rossetto (que estava ficando
desempregado por ter sido retirado da Secretaria Geral da Presidência da
República) foi o escolhido. Ele virou ministro do Trabalho e da Previdência
Social.
Agora vamos
ao mais importante, vai resolver? Evidente que não, a opinião pública sabe
exatamente onde está o problema. O povo vai ao supermercado, a farmácia e anda
no caótico trânsito das grandes cidades, e o preço da passagem, é o seu
termômetro.
Em junho de 2013, milhões foram às ruas, por causa de um aumento de
0,20 centavos na passagem de ônibus. Agora com um aumento de 1 real, o que fará
a comunidade?
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