Titular: Helio Fernandes

sexta-feira, 26 de outubro de 2018


SEXTA, SÁBADO E DOMINGO, 3 DIAS
ANTES DA ELEIÇÃO, REGIDA E
DOMINADA PELO MEDO

HELIO FERNANDES

Imposto pelo candidato favorito, sem programa, sem ideias ou
convicções. Suas convicções (que deviam estar entre aspas) lembram o
nazismo-fascismo-racismo, que ele faz questão de exaltar até
exageradamente. È retrogrado tudo o que ele prega,

Realmente assustador. Não pelo fato de lembrar as piores fases de
ditaduras militares. Equivoco, ele nem chegou a ser militar.

E até o Alto Comando tem restrições (publicas) a ele. Se dermos uma
volta pelo passado, chegaremos a 1945, e a primeira eleição direta. E
constataremos um fato inédito, que jamais aconteceu. Nem antes nem
depois. A eleição presidencial foi disputada por dois militares, um
general (Dutra) e um brigadeiro (Eduardo Gomes), totalmente civilistas.

Dutra, apesar de 8 anos ministro da Guerra da Ditadura, era candidato
do PSD, (o maior partido do país), e do PTB. Os dois fundados por
Getulio Vargas. Foi administrativamente um fracasso completo. Mas
rigorosamente democrático. Ele chamava a Constituição de "livrinho". E
toda iniciativa dele, dos ministros, de deputados e senadores, tinha
que se enquadrar no "livrinho".

Eduardo Gomes foi derrotado, liderou a oposição, novamente derrotado
pela volta de Vargas, encerrada com a tragédia, do "deixo a vida para
entrar na Historia". Em 45 e 50, os candidatos representavam os 3
maiores partidos nacionais. Bolsonaro se esconde atrás de uma sigla
oportunista. Financiada pelos bandidos Batista, da JBS.

E por outros empresários que financiaram com muito dinheiro, as
mensagens que inundaram a Internet. Crime visível e punível, não
fosse a omissão, também culposa, do TSE. Tudo comandado dos EUA, pelo
"gênio da Internet", que tramou e executou o apoio de Putin a Trump.
Custou mais de 1 bilhão de dólares, mas elegeu Trump.

PS- Aqui teria custado "apenas" 300 milhões de reais mas também
valeu a vitoria.

PS2- Que era o que interessava, dinheiro não é problema.

PS3- A partir de segunda feira, que segundo se fala nos bastidores,
ficará lembrado como 29 de outubro.
 
ANTES DA ELEIÇÃO, A GRANDE BATALHA PELA
PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
 
Logo que um dos filhos de Bolsonaro se reelegeu deputado, com grande
votação, o pai imaginou colocá-lo como presidente da Câmara. (E o
outro filho, presidente do senado, revelei tudo com exclusividade).
 
Encontrou muita dificuldade, até entre os lideres da campanha. Não
recuou, achou que superaria os obstáculos. Mas o próprio filho se
encarregou de fortalecer a oposição, agredindo, desprezando e
insultando o STF. Grande repercussão negativa.
 
A oposição se articulava, considerava que se Bolsonaro conseguisse o
imaginado, seria acumular muito poder nas mãos de um homem só. Isso
fortaleceu a candidatura de Rodrigo Maia, que já trabalhava a própria
eleição. Pretendia ficar mais 2 anos no cargo. Não com o mesmo poder
de agora, mas ainda com muita força. Excelente coordenador, já começa
com o apoio do "centrão". 207 votos, muito mais que os 52 do PSL.
 
PS- Falam que dos 243 deputados, que disputaram a eleição, 5 ou 6
estariam dispostos a presidir a Câmara.
 
PS2- Também existe o rumor: Bolsonaro não ficaria com um presidente 
da Câmara hostil.
 
PS3- Nesse caso, apoiaria Rodrigo Maia, com quem tem bom diálogo.
BOLSONARO NA CONTRAMÂO
 
Ontem fez duas afirmações, nada a ver com ele.
 
1- "O Brasil precisa de dialogo e pacificação".
 
2- "Precisamos de segurança e confiança"
 
Só faltou garantir: "Eu sou a esperança"
 
HADDAD TENTA OS ÚLTIMOS APOIOS
 
È muito tarde e são votos indefinidos. Conversou com FHC, que fingiu,
como sempre: Alem do mais, não tem o que transferir. Seu potencial é
inexistente, apenas tergiversa, que palavra.
 
Continua acreditando em Joaquim Barbosa, já mostrei a inutilidade.
 
Recebeu um apoio política e moralmente solido de Alberto Goldman, mas
eleitoralmente, apenas sofrível. Ele foi governador de SP. No passado
fiz criticas a ele, não por ser comunista, e sim estalinista.
 
Inacreditável, a posição de Ciro Gomes. Entre os candidatos foi o maior
critico do capitão. Tem potencial para transferência de votos. No dia
seguinte viajou para o exterior. Ha dias anunciou a volta, não
voltou.


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