SEXTA, SÁBADO E DOMINGO, 3 DIAS
ANTES DA ELEIÇÃO, REGIDA E
DOMINADA PELO MEDO
HELIO FERNANDES
Imposto
pelo candidato favorito, sem programa, sem ideias ou
convicções.
Suas convicções (que deviam estar entre aspas) lembram o
nazismo-fascismo-racismo,
que ele faz questão de exaltar até
exageradamente.
È retrogrado tudo o que ele prega,
Realmente
assustador. Não pelo fato de lembrar as piores fases de
ditaduras
militares. Equivoco, ele nem chegou a ser militar.
E até o
Alto Comando tem restrições (publicas) a ele. Se dermos uma
volta
pelo passado, chegaremos a 1945, e a primeira eleição direta. E
constataremos
um fato inédito, que jamais aconteceu. Nem antes nem
depois. A
eleição presidencial foi disputada por dois militares, um
general (Dutra)
e um brigadeiro (Eduardo Gomes), totalmente civilistas.
Dutra,
apesar de 8 anos ministro da Guerra da Ditadura, era candidato
do PSD, (o
maior partido do país), e do PTB. Os dois fundados por
Getulio
Vargas. Foi administrativamente um fracasso completo. Mas
rigorosamente
democrático. Ele chamava a Constituição de "livrinho". E
toda
iniciativa dele, dos ministros, de deputados e senadores, tinha
que se
enquadrar no "livrinho".
Eduardo
Gomes foi derrotado, liderou a oposição, novamente derrotado
pela
volta de Vargas, encerrada com a tragédia, do "deixo a vida para
entrar na
Historia". Em 45 e 50, os candidatos representavam os 3
maiores
partidos nacionais. Bolsonaro se esconde atrás de uma sigla
oportunista.
Financiada pelos bandidos Batista, da JBS.
E por
outros empresários que financiaram com muito dinheiro, as
mensagens
que inundaram a Internet. Crime visível e punível, não
fosse a
omissão, também culposa, do TSE. Tudo comandado dos EUA, pelo
"gênio
da Internet", que tramou e executou o apoio de Putin a Trump.
Custou
mais de 1 bilhão de dólares, mas elegeu Trump.
PS- Aqui
teria custado "apenas" 300 milhões de reais mas também
valeu a
vitoria.
PS2- Que
era o que interessava, dinheiro não é problema.
PS3- A
partir de segunda feira, que segundo se fala nos bastidores,
ficará
lembrado como 29 de outubro.
ANTES DA ELEIÇÃO, A GRANDE BATALHA PELA
PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
Logo que um dos filhos de Bolsonaro se reelegeu deputado, com grande
votação, o pai imaginou colocá-lo como presidente da Câmara. (E o
outro filho, presidente do senado, revelei tudo com exclusividade).
Encontrou muita dificuldade, até entre os lideres da campanha. Não
recuou, achou que superaria os obstáculos. Mas o próprio filho se
encarregou de fortalecer a oposição, agredindo, desprezando e
insultando o STF. Grande repercussão negativa.
A oposição se articulava, considerava que se Bolsonaro conseguisse o
imaginado, seria acumular muito poder nas mãos de um homem só. Isso
fortaleceu a candidatura de Rodrigo Maia, que já trabalhava a própria
eleição. Pretendia ficar mais 2 anos no cargo. Não com o mesmo poder
de agora, mas ainda com muita força. Excelente coordenador, já começa
com o apoio do "centrão". 207 votos, muito mais que os 52 do PSL.
PS- Falam que dos 243 deputados, que disputaram a eleição, 5 ou 6
estariam dispostos a presidir a Câmara.
PS2- Também existe o rumor: Bolsonaro não ficaria com um presidente
da Câmara hostil.
PS3- Nesse caso, apoiaria Rodrigo Maia, com quem tem bom diálogo.
BOLSONARO NA CONTRAMÂO
Ontem fez duas afirmações, nada a ver com ele.
1- "O Brasil precisa de dialogo e pacificação".
2- "Precisamos de segurança e confiança"
Só faltou garantir: "Eu sou a esperança"
HADDAD TENTA OS ÚLTIMOS APOIOS
È muito tarde e são votos indefinidos. Conversou com FHC, que fingiu,
como sempre: Alem do mais, não tem o que transferir. Seu potencial é
inexistente, apenas tergiversa, que palavra.
Continua acreditando em Joaquim Barbosa, já mostrei a inutilidade.
Recebeu um apoio política e moralmente solido de Alberto Goldman, mas
eleitoralmente, apenas sofrível. Ele foi governador de SP. No passado
fiz criticas a ele, não por ser comunista, e sim estalinista.
Inacreditável, a posição de Ciro Gomes. Entre os candidatos foi o maior
critico do capitão. Tem potencial para transferência de votos. No dia
seguinte viajou para o exterior. Ha dias anunciou a volta, não
voltou.
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