Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 23 de outubro de 2018


O PLEITO FAKE NEWS PROTAGONIZOU O CLIMA DA CAMPANHA PRESIDENCIAL. A PIROTECNIA PETISTA NÃO FOI O BASTANTE PARA FAZER O PIEGAS CANDIDATO POSTE HADDAD DECOLAR. ONDA BOLSONARO SUFOCOU O PT. PARTIDO ESTÁ SEM RUMO. AGORA RENEGA SUAS ORIGENS, DELETOU A COR VERMELHA. MINISTRA DO TSE ROSA WEBER LONGE DA REALIDADE VIRTUAL. STF UMA CORTE DITA DESENCONTRADA E DESNECESSÁRIA.

ROBERTO MONTEIRO PINHO 

O destaque dessa campanha eleitoral é a onda de fake news, uma metamorfose de informações, onde 80% se traduzem em mentiras, postadas e replicadas por várias e várias redes sociais, se constituindo num mar de discórdia e desinformação, onde o eleitor menos esclarecido é induzido a erro de avaliação mortal e pragmática dos candidatos.

Isso não é novo. Na eleição presidencial americana, os afetos dos presidenciáveis Donald Trump e Hillary Clinton protagonizaram o mesmo cenário, e o resultado, foi desastroso. Um pleito contaminado, com surpresas, sendo a maios delas a eleição nada previsível pelas fake news e até mesmo a imprensa norte americana.

Embora tenha esse paradigma, por sua vez. Aqui pouco se fez, mesmo assim, e o resultado está sendo desastroso sobre todos os aspectos.

Fazendo um retrospecto, podemos encontrar momentos dilacerados de postagens de petistas, dando como certa a nulidade do processo que resultou na condenação e prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, trancafiado numa cela da Policia Federal em Curitiba.

Recente a cúpula petista inventou mais uma dessas escaramuças eleitorais, requerendo do judiciário a nulidade da candidatura de Bolsonaro.

No grito e com situações inusitadas, em desespero da causa, uma enxurrada de 57 medidas, habeas corpus e cautelares, inundaram o judiciário brasileiro, apesar da celeridade nas decisões (o que hostiliza milhões que esperam anos a solução de uma ação) todas sem êxito. Tentativas das mais criminosas, chegaram a ter em mãos uma liminar concedida por juiz de segunda instância, mandando soltar Lula.

Os “três patetas”, como ficaram conhecidos os parlamentares que assinaram o pedido de HC, após o fiasco jurídico da medida teve ainda, manifesta contrariedade do próprio Lula, que condenou, e deu como precipitada a ação impetrada a seu favor.

No conceito da opinião pública, na dor da decepção do líder maior, estava amais uma vez a reavaliação, do quanto os quadros do PT, age quando se trata de alcançar resultados em seu beneficio, mesmo que esses sejam atabalhoados e nada alvissareiros.

No auge dos acontecimentos, o pedido de providencias junto a Secretaria de Direitos Humanos da ONU, soou para o planeta, como uma tentativa fútil, descabida e deformada, demonstrando fragilidade dos autores, notadamente daqueles que estavam na missiva.

Para o alto comissariado da ONU, o pedido, insistente e intermitente, apenas tramitou como qualquer outro. Afinal a ONU está envolvida em questões maiores, a exemplo da pacificação e mediação em conflitos, onde milhões de pessoas são assassinados pelos ditadores em nações em conflito armado.

Confidenciou um funcionário da organização, “é injusto, ocupar nosso tempo com um caso que sequer é reconhecido como privação de direitos humanos”.

Durante meses, petistas atônitos, embevecidos pela equivocada liderança do Partido dos Trabalhadores, que já tinha demonstrado sua falência moral e material nas eleições municipais de 2016, quando perdeu 80% dos seus quadros nas câmaras e municípios, fazendo com que vereadores e prefeitos voltassem para suas origens. A fake news, acabou sendo o maior veneno, para os presunçosos membros do PT.

Embriagados em busca de retomada e continuidade de um projeto desastroso e inviável de um socialismo tupiniquim as cores da legenda, o PT, mergulhou nas trevas da discórdia em suas próprias fileiras. O resultado do pleito de 7 de outubro traduz melhor e com dados, a segunda tragédia eleitoral do partido.

Recente o Integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) reunidos em Brasília apontaram que as instituições brasileiras estão omissas diante dos atos de violência e da disseminação de fake news associados às eleições no país.   

É inquietante observar que a presidente do TSE Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber e as demais autoridades demonstrem fragilidade diante das denúncias de fake news, permitindo que o processo eleitoral brasileiro chegasse ao limite da intolerância.

O judiciário como um todo, vem demonstrando inquietante e preocupante devido às inúmeras situações em que seus membros, até mesmo da alta Corte do país, estão envolvidos quando prolatam decisões conturbadas e suspeitas, seja através de (delações ou sentenças) favorecendo os vilões que promoveram a maior onda de corrupção política do planeta.


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