BATALHA DO FAKE NEWS PROTAGONIZA AS
ELEIÇÕES. PROPOSTAS
E PROGRAMAS DE GOVERNO DERAM LUGAR AS
ACUSAÇÕES FACCIOSAS. PARTIDÁRIOS DO CANDIDATO PETISTA HADDAD DERAM INÍCIO AS
PROVOCAÇÕES E SE PERDERAM EM DEVANEIOS. IMPOSSÍVEL PARA O PT MASCARAR SUA
PROPOSTA CRIMINOSA DE SOCIALIZAR E ATERRORIZAR O PAÍS GOLPEANDO A DEMOCRACIA. O
ESQUIZOFRÊNICO DO JOSÉ DIRCEU DEU O RECADO DO CHEFE PRESO EM CURITIBA: “TOMAMOS
O PODER A FORÇA”. PESQUISAS APROVAM BOLSONARO E O PT RECUA. MUDOU AS CORES DA
BANDEIRA, FREQUENTAM MISSAS E FALAM EM AMOR FRATERNO. ACIONARAM O VALE TUDO
PARA TENTAR GANHAR A PERDIDA ELEIÇÃO.
ROBERTO
MONTEIRO PINHO
A
eleição no país caminha para o seu final. Dois fatores tiveram forte influência
no primeiro turno, as redes sociais e o episódio do esfaqueamento do candidato
a presidência Jair Bolsonaro (PSL).
É visível que
o episódio que envolveu o presidenciável, deu a ele maior visibilidade, a ponto
de suplantar os demais concorrentes em exposição na mídia nacional e até mesmo
internacional.
Outro fator
decisivo nessas eleições foram as centenas de milhares de postagens das
candidaturas, muitas das quais fake news, e que tiveram um efeito até certo
ponto danoso para todos. Quanto a esse ingrediente na campanha, de certa forma
todos também concordaram que poderia ter sido evitado pelos provedores de
internet e o próprio Tribunal Superior Eleitoral - TSE.
Após os
resultados veio à decepção para políticos tradicionais, que não se reelegeram e
alguns tiveram votação medíocre. Isso
demonstrou que o eleitor está cansado das falsas promessas e mostrou sua
indignação não votando nesses candidatos.
Todos
reclamam e com razão de que os políticos abandonaram a apresentação de
propostas para pontuar em ataques aos adversários e com isso o nível da
campanha foi um dos mais baixos na história política do país.
A discussão
dos temas que aflige o brasileiro teria que ser colocado na mesa dos debates e
nas propostas dos candidatos, para que o eleitor pudesse fazer a seleção
daquilo que mais lhe convém ao dar o voto.
Os Institutos
de pesquisas até a data limite do registro das candidaturas trabalhavam com a
hipótese de Lula participar do pleito. Com isso a CNT/MDA divulgou no dia 19 de
agosto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança das
intenções de voto para presidente da República em 2018 com 32,2%. O deputado federal
Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em seguida com 19,8% e a ex-ministra Marina Silva
(REDE) com 12,1%.
Com Lula fora
da disputa, o seu vice Fernando Haddad, entrou na disputa direta, e terminou o
segundo com. Encerrada a votação, Jair Bolsonaro alcançou 46,03%, Haddad
39,28%, Ciro 12,47%, Alckmin 4,76% e Amoedo 2,50% os mais votados.
Os primeiros
números dos institutos começaram surgir essa semana. O Datafolha aponta que
Bolsonaro têm 58% e Haddad 42%. Já o Instituto Paraná vai mais além, aponta
69,6% para Bolsonaro e 30,4% para Haddad.
Nos
bastidores, eleitores anônimos, sem qualquer identidade com as cúpulas de
campanha, voltam ao bombardeio de Fake News, que são constantemente desmentidos
pelos candidatos. Alguns desses fakes são altamente nocivos ao processo
democrático, e ferem o estatuído na Constituição Federal, quanto ao risco de
ofensa à honra e a deturpação de fatos legados aos candidatos.
Uma guerra
sem fim, incessante e constante, de tal forma que seu controle só poderia ter
êxito, se os provedores de internet, saíssem do ar. Ademais na rede whatsapp
estão as mais cruéis, e hilárias postagens. Ai está o verdadeiro fenômeno
dessas eleições ainda que com biometria, um engodo para o país, que amarga um
atraso de anos, quanto ao voto não ser obrigatório. E se o fosse, com o
resultado de 29% de eleitores fora das urnas, certamente este número dobraria.
Quanto às
diferenças, pende para o Partido dos Trabalhadores a pior parte, onde a perda
de identidade, e a tentativa de ganhara a eleição, apela para mudanças no seu
perfil dito ideológico, muda as cores vermelha para o verde amarelo e isola seu
líder e fundador Lula.
Dizem os mais
próximos do ex-presidente, que houve entre ele o PT uma ruptura, a ponto de
Lula romper com Haddad e sair de vez do contexto dessa eleição.
O fato é
que o brasileiro enfrenta essa overdose de mentiras e ironias, o que deve se
acentuar na propaganda no curso do horário eleitoral do rádio e da TV e na reta
final do segundo turno.
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