Titular: Helio Fernandes

terça-feira, 9 de outubro de 2018


NO DIA 28 DE OUTUBRO O ELEITORADO BRASILEIRO DECIDE O DESTINO DO PAÍS. ESTAMOS ASSISTINDO UMA ENXURRADA DE PUBLICAÇÕES NAS REDES SOCIAIS, PREDOMINANTEMENTE DE FAKE NEWS. OS DOIS PÓLOS ANTAGONICOS ESTÃO EXPONDO AS VÍSCERAS DA POLÍTICA BRASILEIRA. UM CARTEL DE CORRUPTOS, CÍNICOS E AUTÊNTICOS INIMIGOS DA NAÇÃO. O POVO AGORA DECIDE O QUE DESEJA PARA SUA FAMÍLIA. ENTRE VERDADE E MENTIRA, ENTENDO QUE PRIVILEGIAR O CONTINUISMO FERE O PROCESSO DE ALTERNÂNCIA NO PODER E POR CONSEQUENCIA A DEMOCRACIA.

ROBERTO MONTEIRO PINHO

As vésperas das eleições para escolha do parlamento, governadores e o presidente da República, não atacaram questões vitais, deixaram de ser discutidas e apresentadas nos programas dos candidatos. Saúde, emprego, educação, mobilidade urbana, meio ambiente, moradia entre outras, ficaram a margem da discussão ideológica de esquerda e direita, questão fora do contexto cultural e da realidade política do Brasil.

Tudo é um grande abismo, um mentiroso palco, onde grupos econômicos e políticos inchados de carreiristas propalam suas mentiras, enganando o eleitorado, já fustigado e manietado pelas promessas que nunca se concretizam.

Quando FHC aprovou a reeleição para presidente, ele criou um dos maiores males da Republica. Ao longo de 24 anos os brasileiros padecem tutelados pela casta política desde a sua base aos mais altos escalões.

Conspiram em mar sereno, contra os interesses da comunidade, governantes, administradores públicos, parlamentares, o Supremo, tribunais, e até mesmo servidores estáveis, hostis que sugam e sangram os cofres com seus altos salários (os mais elevados do planeta) acrescidos de vantagens (penduricalhos).

Há pouco vimos à aprovação do criminoso “auxílio moradia”, uma rubrica venal, torpe e discricionária. Elemento que se traduz num contraste que fere aos olhos e sentimento de milhões de trabalhadores da iniciativa privada, que padecem com baixos salários e a margem de 14 milhões no desemprego.

Tal fato se traduz humilhante, deploráveis, mesmo assim esses magistrados que são idolatrados por pessoas enfastiadas pelo sabor do poder, prestam reverência como vestais e seres inferiores.
O fato é que a corrupção no país é sistêmica e inclui aliança entre “corruptos, elitistas e progressistas” Para esses facínoras não existe barreiras. Ao ponto de que a corrupção é uma engenharia fatídica produzida dentro de um pacto oligárquico entre parte da classe política e a classe empresarial.
O que se roubou e ainda se rouba no Brasil nos últimos 20 anos, acabou contaminando o crescimento econômico e social.
A liberdade de expressão, a segurança do usuário da internet, o fastio das operadoras de telecomunicações que agem e tomam medidas livremente, sem que órgãos fiscalizadores coíbam praticas lesivas ao consumidor é uma constante. E quando fiscalizadas, surgem mecanismos ditos “legal” operados pelo próprio ministério público, que arrefece as punições.
Por conta disso o Brasil é o 96º colocado no índice de percepção de corrupção da Transparência Internacional. Com isso aguçou a questão da violência. São 63 mil homicídios por ano no Brasil, um genocídio principalmente de jovens, que são desumanamente excluídos da sociedade brasileira.
São três décadas da Constituição. Desde então o país navega em “águas turvas”. 
Os presidentes FHC, Lula, Dilma e Temer governaram cercados de ministros, presidente e diretores de estatais que se identificaram algozes da República. Muitos afastados dos cargos por corrupção, isso sem falar da degenerativa incompetência.
Políticos que se constituíram em inimigos da pátria a ponto de causar forte lesão a segunda maior estatal do planeta a Petrobras. Partidarizaram e lotearam empresas públicas, com gente incompetente. Trouxeram indignação da sociedade com o danoso “mensalão”.
Foi necessária a maior operação da história política do universo, a Lava Jato, onde o seu líder o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, (preso em Curitiba), entre vários outros indiciados, cumpre pena por crime no caso do triplex do Guarujá. Mas outros estão judicializados.
Falta aqui discutir o Banco Central e o BNDES.
Mas isso fica para depois das eleições. E dependendo de quem possa ser o próximo presidente.
O desenho do amanhã está feito, um deles o ventríloquo REPRESENTANTE DO CACIQUE já deu seu recado, o discurso que já conhecemos. O outro anuncia um Brasil que amamos. Cessar a violência é o tema mais agudo neste momento.
Todavia o futuro a “Deus pertence”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário