ANÁLISE &
POLÍTICA
ROBERTO MONTEIRO PINHO
Bolsonaro venceria Lula e Alckmin
Pesquisa
do Instituto Paraná foi divulgado no dia 1° de março (quarta-feira) pelo site
de “Veja”, o deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência da República,
lidera a corrida pelo Palácio do Planalto em São Paulo. Bolsonaro superou o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que liderava pesquisa, ainda o
governador paulista Geraldo Alckmin. O Estado de São Paulo possui o maior
colégio eleitoral do país.
De
acordo com o Instituto Paraná foram analisados cenários com diferentes
candidatos do PT, que ainda trabalha a opinião pública contando com a candidatura
de Lula. A decisão dependerá da Justiça, onde o ex-presidente foi condenado em
segunda instância e pode ter o impedimento da candidatura com base na Lei da
Ficha Limpa.
A pesquisa com Lula participando...
Com base
num primeiro cenário, com Lula sendo o candidato, Bolsonaro aparece com 22,3%
das intenções de voto, seguido por Alckmin (20,1%). O líder petista aparece em
terceiro lugar com 19,7%, seguido por Marina Silva (8,8%), Ciro Gomes
(5,3%), Álvaro Dias (3,6%), Rodrigo Maia (1,1%), Henrique Meirelles
(1%), Fernando Collor (0,8%), João Amoêdo (0,7%), Manuela
Dávilla (0,5%), Guilherme Boulos (0,4%) e Levy Fidelix (0,4%).
Sem Lula
Num
outro cenário, com o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad como o candidato
petista, Jair Bolsonaro lidera com 23,4% das intenções de voto, seguido
Geraldo Alckmin (22,1%), Marina Silva (12,3%), Ciro Gomes (6,5%), Fernando
Haddad (6%), Álvaro Dias (3,8%), Rodrigo Maia (1,3%), Fernando Collor (1,1%),
Henrique Meirelles (1%), João Amoêdo (0,7%), Levy Fidelix (0,7%) e Guilherme
Boulos (0,5%).
Com Jacques Wagner
No
terceiro cenário analisado, tendo o ex-governador Bahia Jaques Wagner como o
candidato petista, Bolsonaro tem 23,5% seguido por Alckmin (23,2%), Marina
Silva (13,3%), Ciro Gomes (7,2%), Álvaro Dias (4%), Fernando Collor (1,5%),
Rodrigo Maia (1,4%), Jaques Wagner (1,3%), Henrique Meirelles (1%), Manuela
DÁvilla (0,8%), João Amoêdo (0,7%), Levy Fidelix (0,7%) e Guilherme Boulos
(0,5%).
Maia tem baixa aprovação dos eleitores
Representante
do centro político, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM),
deve anunciar nesta semana sua candidatura à Presidência. Segundo o Marômetro Político
Estadão-Ipsos, ele tem taxas de aprovação, desaprovação e desconhecimento
similares às do ministro da Fazenda de Henrique Meirelles - 4%, 69% e 27%,
respectivamente.
Faltando
sete meses para as eleições presidenciais, nenhum dos pré-candidatos vinculados
ao governo e ao centro político tem taxa de aprovação superior a dois dígitos,
segundo o Ipsos, pesquisa de opinião pública que todos os meses avalia a imagem
de personalidades do mundo político e do Judiciário.
Outros pré-candidatos...
No PSDB,
que se afastou de Temer no final do ano passado, Geraldo Alckmin é aprovado por
20% dos eleitores, e desaprovado por 68% - suas taxas pouco oscilaram nos
últimos três levantamentos do Ipsos.
O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem taxas um pouco melhores que as de Alckmin: aprovação de 24% - oscilação de três pontos para cima desde o levantamento anterior - e desaprovação de 58%. A pesquisa Ipsos não é de intenção de voto.
A pesquisa
O que os
pesquisadores dizem aos entrevistados é o seguinte: "Agora vou ler o nome
de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor (a) aprova ou desaprova
a maneira como eles vêm atuando no País". O Ipsos ouviu 1.200 pessoas em
72 municípios do País, entre os dias 1.º e 16 de fevereiro. A margem de erro do
levantamento é de 3 pontos porcentuais.
Pezão é suspeito e ter recebido alta propina da Odebrecht
Nos
próximos dias, Carlos Miranda, apontado como operador financeiro do
ex-governador Sergio Cabral (MDB), e Benedicto Júnior, ex-presidente da
Odebrecht Construtora, serão ouvidos pelo Ministério Público em um inquérito
que trata de doações ilegais à Pezão – ele é suspeito de ter recebido R$20
milhões em caixa dois da empreiteira na campanha eleitoral de 2014.
Após
os depoimentos, começa o prazo para que os procuradores apresentem denúncia. De
acordo com nota divulgada no O
Globo , o governador do Rio é dado como certo que o governador
será denunciado.
Nas
próximas semanas, o Supremo Tribunal Federal (STF) decide sobre a regra do foro
privilegiado. Caso os ministros da corte decidam por restringir o benefício,
excluindo os governadores de seu escopo, o possível processo contra Pezão sairá
do STF, sendo encaminhado à primeira instância. Nesse caso, caberá ao juiz
Marcelo
Bretas
analisar o caso. Foi ele o responsável, entre outras, pela condenação de Sergio
Cabral.
Forças
Amadas descobre aliciamento de ex-militares
Os serviços de inteligência das Forças Armadas e das
polícias do Rio de Janeiro estão investigando ex-militares do Exército e da
Marinha suspeitos de oferecem treinamentos a criminosos
que dominam favelas da capital fluminense.
De acordo com reportagem publicada neste domingo (4) pelo
jornal O Estado de S.Paulo ,
esses instrutores recebem de R$ 3 mil a R$ 5 mil por hora de treinamento
para ensinar quadrilhas a manusearem fuzis e granadas, e até mesmo
técnicas de camuflagem e a definição de rotas de fuga.
Quem são?
Até
o momento, ainda segundo o jornal, já foram identificados 12 ex-combatentes
do Exército e Marinha – entre ex-paraquedistas e ex-fuzileiros navais
– suspeitos de oferecerem treinamento especializado aos criminosos do Rio.
Forças Armadas no RJ
Decreto
termina no dia 31 de dezembro
As Forças Armadas atuam na
capital fluminense desde meados do ano passado, por meio da Garantia da Lei e
da Ordem (GLO), definida pelos governos estadual e federal. Em fevereiro,
frente ao agravamento do quadro de violência no Rio, o presidente Michel Temer
decidiu assinar decreto de intervenção federal na segurança pública do
estado com validade até 31 de dezembro.
O
responsável pela intervenção no Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto afirmou,
no fim do mês passado, que uma de suas missões no estado seria fortalecer as
corregedorias das polícias para que o "bom profissional seja valorizado, e
o mau seja penalizado". A declaração fazia referência somente aos
policiais militares envolvidos com a milícia, sem menção alguma aos
ex-combatentes das Forças Armadas investigados
A terceira idade
Chegar à velhice com autonomia, saúde e
qualidade de vida é o que muita gente procura. De acordo com estatísticas
oficiais, entre a maioria dos brasileiros, o desejo é alcançar os 85 anos de
idade, mais que a expectativa média de 75,5 anos. O problema é que a maior
parcela das pessoas não incorpora um estilo de rotina que ajude nessa
finalidade, como atividades físicas regulares, hábitos alimentares equilibrados
e cuidados preventivos.
Dia-a-dia
Ao mesmo tempo, uma parte grande da população
está ciente de que mudar o dia a dia considerando esses conceitos poderia
auxiliar a ter uma maturidade sadia. Essas são algumas das constatações da
pesquisa Como os brasileiros encaram
o envelhecimento, levantamento realizado pelo Instituto QualiBest com
representantes de todas as regiões do país.
Participação na pesquisa
Os entrevistados foram distribuídos de maneira uniforme, em quatro faixas etárias (18 a 25 anos, 26 a 35 anos, 36 a 50 anos, 51 anos ou mais), e em percentuais variados seguindo as divisões nacionais (26% no Nordeste, 26% no Sudeste, 25% no Sul e 23% no Centro-Oeste e Norte).
Os entrevistados foram distribuídos de maneira uniforme, em quatro faixas etárias (18 a 25 anos, 26 a 35 anos, 36 a 50 anos, 51 anos ou mais), e em percentuais variados seguindo as divisões nacionais (26% no Nordeste, 26% no Sudeste, 25% no Sul e 23% no Centro-Oeste e Norte).
Participaram 703 adultos do estudo, que é
incluído na campanha Envelhecer sem vergonha -
Qualidade de vida não tem idade, iniciativa encabeçada pela empresa farmacêutica Pfizer
desde 2015, com o intuito de convidar a sociedade para uma discussão sincera e
descontraída acerca da temática.
Cartões de crédito...
Uma pesquisa
realizada pela Bankrate.com indica
que dois a cada três jovens da geração dos millennials
não utilizam cartões de crédito, preferindo pagar por compras, serviços e
contas utilizando dinheiro ou mesmo cartões de débito ou pré-pagos.
Especialistas
indicam que esse tipo de comportamento tem se popularizado entre os mais jovens
porque muitos deles passaram pela crise global de 2018. “Eles
viveram a grande recessão quando começavam a faculdade ou a carreira e pensavam
em comprar uma casa. Eles são muito sensíveis a essa experiência de vida”,
explica Erin Currier, diretora de segurança e mobilidade financeira
da Pew Charitable Trusts.
Outro fator
importante para a decisão de não ter um cartão de crédito porque possuem uma
renda mensal menor, em grande parte pelo alto valor gasto em dívidas estudantis
ou mesmo em carros e empréstimos pessoais. Para a processadora de pagamentos TSYS Merchant
Solutions, a adoção do cartão de crédito é uma questão de tempo.
Preferência...
Um estudo
realizado pela empresa indica que esse se torna o meio de pagamento preferido
de quem tem mais de 25 anos. “À medida que vão ficando mais velhos e com maior
poder aquisitivo, o número de cartões de crédito, assim como a vontade e a
necessidade deles, aumenta”, explica Solana Cozzo, vice-presidente de cartões
pré-pagos e inclusão financeira da Master Card, à agência Bloomberg.
Nenhum comentário:
Postar um comentário